Realização: Todd Phillips
Argumento: Todd Phillips e Craig Mazin
Elenco: Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong, John Goodman, Melissa McCarthy, Jeffrey Tambor, Heather Graham e Mike Epps
Para mim, a fórmula de A Ressaca esgotava-se logo no primeiro filme, nunca tendo encontrado o tal toque de genialidade que muitos acharam ter encontrado naquela que é considerada uma das melhores comédias dos últimos anos. A espaços, um gag ou outro mais divertido, mas pouco mais que isso, pelo que a sequela ao repetir exactamente os mesmos passos do filme original, mas apenas numa locação diferente, deitava por terra toda e qualquer justificação para a sua realização (além da - óbvia! - questão monetária). Daí que ao contrário de muitos, esta terceira parte e que finaliza (esperemos!) a franquia, é para mim potencialmente mais interessante, só pelo facto de não repetir exactamente a mesma fórmula já esgotada. Mas por si só não garante um lado positivo a este A Ressaca - Parte III, especialmente porque o tipo de humor ressequido mantém-se, assim como a crença que basta uma situação mais ou menos disparatada, para se ter piada. Ou também porque precisa de se manter saudosista aos capítulos anteriores, fazendo menções aos acontecimentos passados, para conseguir recriar as novas situações e dar um senso de fecho à trilogia.
Mas outro dos maiores problemas é que, até então, o sucesso devia-se sobretudo à dinâmica dos seus actores (o tal Wolfpack) e à dose relativamente equilibrada de protagonismo de cada um. Zach Galifianakis era, claro, uma das suas principais estrelas, especialmente pelo seu destaque como personagem secundária. O problema é que A Ressaca - Parte III dá-lhe agora a ele a tarefa de aguentar com todo o filme às costas, dando-lhe a função de protagonista, o que se torna cansativo e facilmente dado ao exagero. O mesmo com Ken Jeong, cuja personagem tem efectivamente alguma graça, mas que agora com maior protagonismo, tem facilmente tendência para ser excessiva. Os então protagonistas resumem-se agora a um mero acessório para o protagonismo desses. Destaque porém para as novas participações de luxo, com Melissa McCarthy e John Goodman a fazerem aparições curtas, mas a roubarem o protagonismo.
De resto, A Ressaca - Parte III é mais do mesmo, mas agora esgotado pela falta de frescura e originalidade com que aborda as situações. Finalmente chegou ao fim, mas talvez nem devesse ter passado do primeiro.
Elenco: Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong, John Goodman, Melissa McCarthy, Jeffrey Tambor, Heather Graham e Mike Epps
Para mim, a fórmula de A Ressaca esgotava-se logo no primeiro filme, nunca tendo encontrado o tal toque de genialidade que muitos acharam ter encontrado naquela que é considerada uma das melhores comédias dos últimos anos. A espaços, um gag ou outro mais divertido, mas pouco mais que isso, pelo que a sequela ao repetir exactamente os mesmos passos do filme original, mas apenas numa locação diferente, deitava por terra toda e qualquer justificação para a sua realização (além da - óbvia! - questão monetária). Daí que ao contrário de muitos, esta terceira parte e que finaliza (esperemos!) a franquia, é para mim potencialmente mais interessante, só pelo facto de não repetir exactamente a mesma fórmula já esgotada. Mas por si só não garante um lado positivo a este A Ressaca - Parte III, especialmente porque o tipo de humor ressequido mantém-se, assim como a crença que basta uma situação mais ou menos disparatada, para se ter piada. Ou também porque precisa de se manter saudosista aos capítulos anteriores, fazendo menções aos acontecimentos passados, para conseguir recriar as novas situações e dar um senso de fecho à trilogia.
Mas outro dos maiores problemas é que, até então, o sucesso devia-se sobretudo à dinâmica dos seus actores (o tal Wolfpack) e à dose relativamente equilibrada de protagonismo de cada um. Zach Galifianakis era, claro, uma das suas principais estrelas, especialmente pelo seu destaque como personagem secundária. O problema é que A Ressaca - Parte III dá-lhe agora a ele a tarefa de aguentar com todo o filme às costas, dando-lhe a função de protagonista, o que se torna cansativo e facilmente dado ao exagero. O mesmo com Ken Jeong, cuja personagem tem efectivamente alguma graça, mas que agora com maior protagonismo, tem facilmente tendência para ser excessiva. Os então protagonistas resumem-se agora a um mero acessório para o protagonismo desses. Destaque porém para as novas participações de luxo, com Melissa McCarthy e John Goodman a fazerem aparições curtas, mas a roubarem o protagonismo.
De resto, A Ressaca - Parte III é mais do mesmo, mas agora esgotado pela falta de frescura e originalidade com que aborda as situações. Finalmente chegou ao fim, mas talvez nem devesse ter passado do primeiro.
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