Dia 3 de Julho, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:
Destaques:
Paris, meados do século XX. Violette (Emmanuelle Devos) vê-se como uma mulher feia e desinteressante. Porém, se por um lado a ausência de autoestima domina a sua vida, por outro fá-la reflectir sobre as relações entre as pessoas e, em especial, sobre a condição feminina. São essas reflexões que ela vai passando para papel. Um dia, conhece uma autora por quem nutre especial admiração: Simone de Beauvoir (Sandrine Kiberlain). Para sua surpresa, ela elogia a força e intrepidez da sua escrita. Mais do que isso, encoraja-a a desenvolver o talento, a não se conter e a desafiar todos os limites. É no seio dessa relação intensa e libertadora que Violette, uma mulher aparentemente despojada de ímpeto e determinação, se sente impelida a escrever cada vez mais e melhor, acabando por se tornar não só uma escritora de sucesso como também uma voz – talvez até demasiado ousada – das mulheres do seu tempo. Um drama biográfico do realizador francês Martin Provost ("Séraphine"), que também co-assina o argumento com Marc Abdelnour e René de Ceccatty, sobre a escritora francesa Violette Leduc. Nascida a 7 de Abril de 1907, era filha ilegítima de uma serviçal e sofreu de falta de amor-próprio desde criança. Foi em Paris, por altura da II Guerra Mundial, quando trabalhava como telefonista, que travou contacto com os grandes escritores e intelectuais da altura. Simone de Beauvoir incentivou-a a publicar o seu primeiro romance, "L'Asphyxie" (1946), com que obteve o reconhecimento dos seus pares. As obras que publicou, quase sempre de inspiração autobiográfica, causaram polémica em vários momentos da sua carreira, especialmente pelo carácter demasiado gráfico das descrições relacionadas com a sexualidade feminina.
Lauren (Drew Barrymore) é divorciada e enfrenta todos os dias o desafio de criar dois filhos sozinha. Jim (Adam Sandler), por seu lado, tem três filhas a seu cargo. Parecem feitos um para o outro, mas o encontro dos dois revela-se um desastre. Num ponto concordam: não querem voltar a ver-se. Mas o destino troca-lhes as voltas quando os seus caminhos se cruzam numa viagem a África. Ela, ele e os miúdos vêem-se então obrigados a conviver. Ao início, sobreviver àquelas férias com o mínimo de sanidade mental parece uma tarefa impossível. No entanto, todos os momentos vão levá-los a perceber que, afinal, podem ter muito mais em comum do que pensavam... Realizada por Frank Coraci ("O Guarda do Zoo", "Click"), uma comédia romântica que volta a juntar Barrymore e Sandler depois de "A Minha Namorada Tem Amnésia" e "Um Casamento Quase Perfeito". O elenco inclui também a estrela de basquetebol Shaquille O'Neal.
Realização: Christophe Offenstein
Argumento: Christophe Offenstein, Jean Cottin, Pierre Marcel e Frédéric Petitjean
Argumento: Christophe Offenstein, Jean Cottin, Pierre Marcel e Frédéric Petitjean
Yann Kermadec (François Cluzet) é um velejador experiente e destemido que é chamado a substituir o colega e amigo Frank Drevil (Guillaume Canet) na Vendée Globe, uma regata de três meses à volta do mundo em veleiro a solo. Sentindo que aquele é o passaporte para a glória que sempre almejou, Yann entra na prova determinado a chegar ao fim e a sagrar-se vencedor. Pela frente tem a imensidão solitária dos oceanos. No horizonte, uma vitória que lhe pode mudar a vida. De casa, vai recebendo o apoio incondicional da família, mas também a saudade. Na embarcação, após alguns dias a enfrentar as marés e a solidão, faz uma descoberta inesperada: a bordo, leva um passageiro clandestino. Trata-se de um adolescente mauritano, de seu nome Mano (Samy Seghir). É nesse momento que aquela competição deixa de ser apenas uma corrida por um troféu, para se transformar numa jornada capaz de levar Yann a pôr em causa todos os seus planos. "Em Solitário" assinala a estreia na realização do francês Christophe Offenstein, reconhecido pelo trabalho de fotografia em filmes como "Laços de Sangue" (2013) ou "Não Digas a Ninguém" (2006).
Sonny Weaver Jr. (Kevin Costner) é um homem ambicioso que trabalha no competitivo mundo do futebol americano. É responsável pelas contratações para os Cleveland Browns. Quando se vê perante a oportunidade de escolher os jogadores ideais para reformular a equipa, de entre todos os que estão disponíveis no muito mediático dia de recrutamento para a NFL (Liga Nacional de Futebol americana), é confrontado com a maior decisão da sua vida. O que ele fizer pode implicar sacrifícios, destruir as ambições de centenas de jovens talentos e até custar-lhe o emprego. Mas pode também significar o regresso em força da sua equipa, bem com uma definição para as encruzilhadas profissionais e pessoais em que ele próprio se encontra. Um filme de Ivan Reitman ("Caça-Fantasmas", "Um Polícia no Jardim Escola", "Sexo Sem Compromisso") sobre os meandros de um dos mais importantes dias do calendário desportivo norte-americano. Além de Kevin Costner, conta no elenco com Chadwick Boseman e Jennifer Garner.
A cada quatro anos, há um movimento que se repete à escala planetária: milhões de adeptos sintonizam-se no Campeonato do Mundo de futebol. Há quem pare tudo para ver um jogo, quem coleccione cromos e quem se transforme em "treinador de bancada". Seja qual for a forma de o acompanhar, todos têm em comum a paixão pelo desporto-rei. Mas poucos conhecerão os passos que conduziram aos actuais contornos da competição. Este filme lança uma luz sobre a evolução histórica da prova, mas também do organismo centenário que a rege: a FIFA (Fédération Internationale de Football Association). Esse caminho não teria sido o mesmo sem a visão de três homens: o suíço Joseph Blatter, actual presidente da federação (interpretado por Tim Rothe); o brasileiro João Havelange, seu antecessor (Sam Neill); e o francês Jules Rimet (Gérard Depardieu), cujo mandato ficou marcado pela realização do primeiro Mundial, em 1930, no Uruguai, em que a equipa da casa se sagrou vencedora. As lutas destes homens, travadas em nome do sonho de unificar a prática do futebol a nível internacional, qualificaram-nos para protagonistas de toda uma história de bastidores que, por entre tácticas, fintas, escândalos e emoções, definiu e inspirou as regras do jogo. Dirigido pelo francês Frédéric Auburtin ("Paris, Je T'Aime", "The Bridge"), o filme foi apresentado no 67.º Festival de Cannes. A sua produção foi patrocinada pela própria FIFA, por decisão de Blatter. Um filme romântico do realizador australiano Fred Schepisi ("Roxanne", "Um Grito de Coragem"), a partir de um argumento de Gerald Di Pego.
Mais uma vez, o corajoso Max tem de salvar o mundo do terrível Sombra. As trevas ameaçam tomar conta de tudo caso o vilão consiga levar avante o plano de usar o Cristal da Lua para fazer cair o seu manto de escuridão perene. Para piorar a situação, ele formou uma aliança com um grupo de bruxas liderado por Malígnia. Só há uma hipótese de impedir o pior: encontrar o Cristal do Sol e utilizar o seu poder para evitar o eclipse maligno iminente. Max e os seus fiéis amigos enveredam assim por uma missão cheia de peripécias, criaturas fantásticas e muita magia. Ao longo do caminho, contarão com o humor de um cúmplice muito especial: um livro de feitiços que só se abre quando lhe fazem elogios… Um filme de animação que corresponde à segunda aventura do herói-leão no grande ecrã, depois de "Max e os Dinossauros" (2012). A assinatura é, mais uma vez, de Nickson Fong.
Sinopses: Cinecartaz Público
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