sexta-feira, 29 de julho de 2022

Cyrano, por Eduardo Antunes


Título original: Cyrano (2021)
Realização: Joe Wright
Argumento: Erica Schmidt

É na dissonância entre a franca qualidade da obra original e a tentativa inusitada e preguiçosa de aplicação de uma determinada sensibilidade moderna que não nos conseguimos ligar a uma história tão simples na sua eficaz aplicação da palavra, como se lembrando o público do quão longe estamos de regressar a uma época de subtil expressão literária e representatividade de temáticas actuais segundo personagens universais na sua caracterização.

Casa Gucci, por Eduardo Antunes


Título original: House of Gucci (2021)
Realização: Ridley Scott

Existem diversas serializações biográficas dedicadas a grupos familiares afectados por excêntricas vicissitudes às quais, no seu formato alongado, lhes são permitidas um enfoque episódico em personagens, temas ou épocas distintas, cuja atenção dividida nos permite absorver a história mais eficazmente. Formato do qual me recordei aquando dos obrigatórios escritos finais informativos do destino das diversas personagens, relembrando a minha própria necessidade de gastar mais tempo em cada uma delas, em particular a que devia acarretar, juntamente com a personagem de Lady Gaga, o conflito central de toda a história.

Loki - Temporada 1, por Eduardo Antunes


Título original: Loki (2021)
Criadores: Michael Waldron

A personagem interpretada por Hiddleston volta a reforçar o seu carisma num primeiro esforço em almejar o que será o futuro do universo do qual deriva, não explorando totalmente o potencial informado, mas mostrando-se como uma das mais entretidas incursões por estas histórias serializadas em que a Marvel começa a vir apostando.

sábado, 16 de abril de 2022

Monstros Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore, por Eduardo Antunes


Título original: Fantastic Beasts: The Secrets of Dumbledore (2022)
Realização: David Yates
ArgumentoJ.K. RowlingSteve Kloves

Se o título é ilustrativo de alguma coisa é da esquizofrenia que estamos aqui perante, primordialmente devido à atenção dividida da autora deste universo. Onde, antes de criar novas histórias com personagens potencialmente tão reconhecíveis quanto as da saga originária, existe uma preocupação em alimentar vícios próprios de estabelecer e esclarecer elementos dogmáticos para as que já se sabiam nomeadas, retirando contínua e drasticamente a novidade e originalidade do que captou em tempos a imaginação de simultâneas gerações.

sábado, 19 de março de 2022

Homem-Aranha: Sem Volta a Casa, por Eduardo Antunes


Título original: Spider-Man: No Way Home (2021)
RealizaçãoJon Watts

Não tendo tido a oportunidade (e talvez até, em retrospectiva, vontade) de apanhar esta visualização no grande ecrã, chegou-me finalmente o momento de ver esta mais recente adaptação cinemática de Homem-Aranha, já sem as expectativas nostálgicas de outrém e com a confirmação de todos os rumores que estragaram à partida qualquer surpresa que pudesse existir, numa vontade permanente dos mais fanáticos confirmarem os seus conhecimentos e, assim, conseguirem os seus desejos sem demais desafio.