Realização: Chris Renaud e Kyle Balda
Argumento: Ken Daurio e Cinco Paul
Elenco de vozes (V.O.): Zac Efron, Taylor Swift, Betty White e Danny DeVito (V.P.) David Carreira, Mia Rose, José Jorge Duarte, Custódia Gallego, José Fidalgo e Simone de Oliveira
Lorax tem uma componente didáctica muito forte o que faz dele um óptimo pretexto para levar as crianças ao cinema. Dr. Seuss tem um material excelente que, bem explorado, permite precisamente educar, enquanto diverte. Algo que este Lorax faz, reduzindo-lhe talvez o seu público alvo (provavelmente os mais adultos vão encontrar nele menos pontos de interesse), mas tornando-o mais directo às crianças e recuperando um cinema de animação mais infantil que já começa a desaparecer, enquanto outras produções do género preferem piscar o olho ao público adulto. Nada contra um género nem outro: há público para os dois.
O filme recupera uma equipa que já deu sinal de ter competência no que faz: do realizador de Despicable Me e dos argumentistas de Horton Hears a Who!, um dos mais interessantes filmes de animação dos últimos anos e que curiosamente também adapta um conto de Dr. Seuss. Tecnicamente irrepreensível e visualmente apelativo, Lorax utiliza especialmente as fortes e luminosas cores como destaque, complementado com personagens simples e lineares e atribuindo uma componente mais divertida às personagens secundárias (algo já comum nos filmes do género). Complementado com algumas cenas musicais, o maior destaque do filme vai para a sua mensagem ecológica e anti-capitalista, de alto valor simbólico e de fácil compreensão para um público mais infantil. Verdade que, a certa altura a mensagem parece forçada e redutora, mas já é tempo de voltar a permitir essa simplicidade (mesmo que ingénua) ao cinema de animação, permitindo-se voltar a dedicar filmes exclusivamente às crianças.
O 3D não é particularmente esplendoroso, mas também não entra em conflito com o espectador ou com a mensagem que permite transmitir. Uma nota para a dobragem em português e que já é tempo de ser devidamente apreciada. Na verdade e embora alguma relutância pessoal na escolha das duas vozes protagonistas (em parte devido à sua inexperiência), as vozes encaixam-se perfeitamente nas personagens e no tom que pretendem imprimir, com especial destaque para o trabalho de José Fidalgo, José Jorge Duarte e Custódia Gallego.
Lorax é simples, honesto e visualmente fascinante. Uma história dedicada a um público mais infantil e cuja mensagem universal pode até favorecer um interessante debate familiar sobre temas importantes. Educa enquanto diverte.
O 3D não é particularmente esplendoroso, mas também não entra em conflito com o espectador ou com a mensagem que permite transmitir. Uma nota para a dobragem em português e que já é tempo de ser devidamente apreciada. Na verdade e embora alguma relutância pessoal na escolha das duas vozes protagonistas (em parte devido à sua inexperiência), as vozes encaixam-se perfeitamente nas personagens e no tom que pretendem imprimir, com especial destaque para o trabalho de José Fidalgo, José Jorge Duarte e Custódia Gallego.
Lorax é simples, honesto e visualmente fascinante. Uma história dedicada a um público mais infantil e cuja mensagem universal pode até favorecer um interessante debate familiar sobre temas importantes. Educa enquanto diverte.
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