quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tim Daly não regressará para a sexta temporada de Private Practice


O actor Tim Daly anunciou no seu perfil oficial de Twitter que Shonda Rhimes, criadora da série, informou o seu agente que a personagem que interpreta na série não irá regressar para a sexta temporada de Private Practice.


Isto significa que Tim Daly não gravará qualquer episódio com a despedida do Dr. Pete Wilder pelo que deverão ser as restantes personagens que informarão tal acontecimento, na nova temporada. A sexta temporada de Private Practice contará com treze episódios.

Showtime renova "Nurse Jackie" para uma quinta temporada


O canal Showtime renovou a série Nurse Jackie para uma quinta temporada. A quarta temporada tem registado uma média de 2.77 milhões de espectadores, somando além da exibição no canal, as repetições e as exibições em outras plataformas.

Ainda não foi divulgado quantos episódios serão produzidos para a nova temporada, apenas que as filmagens terão início no final do ano. Na nova temporada, Nurse Jackie terá um novo produtor: Clyde Phillips (Dexter), substituirá Linda Wallem e Liz Brixius, criadoras da série.

Passatempo Uma História de Gangues


O Split Screen associa-se pela primeira vez à ZON Audiovisuais, para oferecer aos nossos leitores a oportunidade de assistirem em antestreia nacional ao filme Uma História de Gangues, do francês Olivier Marchal.

Uma História de Gangues é baseado no livro de Edmond Vital, que conta a sua história real como um rapaz que viveu toda a sua infância num acampamento cigano pobre. Com um grande sentido de família e lealdade, junta-se ao seu amigo de família e começam a praticar pequenos roubos para terminarem envolvidos no crime organizado e formarem, nos anos setente, o Gang des Lyonnais, tornando-os assim nos maiores criminosos da época em França. Conta com Gérard Lanvin (À Queima-Roupa) e Tchéky Karyo nos principais papéis.


Uma História de Gangues estreia nas salas de cinema portuguesas a 14 de Junho, mas a antestreia decorrerá dia 11 de Junho, às 21h30, em Lisboa e Porto. Temos 10 convites duplos para oferecer para cada sessão:

  • Dia 11 de Junho (Segunda-feira) - Lisboa | Cinemas ZON Lusomundo Amoreiras, Sala VIP 3 às 21h30
  • Dia 11 de Junho (Segunda-feira) - Porto | Cinemas ZON Lusomundo Dolce Vita Porto, Sala 7 às 21h30

Para se habilitarem a ganhar devem preencher correctamente o seguinte formulário:


Notas:
- O passatempo decorre até às 20h do dia 8 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida - com as respostas correctas às questões, juntamente com todos os dados solicitados - e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude. A escolha é aleatória.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- Antes de participarem certifiquem-se que poderão comparecer no dia indicado. Em casos de força maior, deverão comunicar atempadamente a vossa ausência através do e-mail acima indicado. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não cumprirem estas regras.
- Os convites estão limitados à lotação da sala. O Split Screen não se responsabiliza por eventuais lotações esgotadas que possam ocorrer na data indicada.

Vencedores do passatempo John Carter



Os nossos parabéns aos dois vencedores que podem descobrir a qualidade literária de John Carter e como se passou do livro ao filme.

Maria João Andrade

Diogo Mateus Veríssimo

Vencedor do passatempo O Segundo Fôlego




Foram muitos os participantes deste passatempo, reflectindo o sucesso que o filme teve nas nossas salas. A todos o nosso obrigado. E os parabéns à vencedora.

Renata Pimenta de Carvalho

Poster e trailer do remake do musical "Les Misérables", de Tom Hooper


Foram revelados os primeiros poster e trailer do remake do musical Les Misérables, inúmeras vezes adaptado ao cinema, do romance de 1862 francês Victor Hugo. Esta versão conta com realização de Tom Hooper, vencedor do Óscar de Melhor Realizador por The King's Speech (2010).


No trailer vemos Anne Hathaway, no papel da prostituta Fantine, a interpretar o tema "I Dreamed a Dream". Les Misérables passa-se em França, no século 19 e acompanha Jean Valjean (Hugh Jackman), um ex-condenado posto em liberdade, que tenta fugir de Javert (Russell Crowe), inspector e seu perseguidor. O filme conta ainda com Sacha Baron Cohen (Hugo), Helena Bonham Carter (The King's Speech), Amanda Seyfried (In Time) e Eddie Redmayne (My Week with Marilyn). O argumento é da autoria de William Nicholson (Gladiator).

Les Misérables estreia a 14 de Dezembro deste ano.

Armie Hammer, Taylor Kitsch e Garrett Hedlund são candidatos ao papel Finnick Odair em "Catching Fire"


Apesar dos rumores que indicavam Robert Pattinson para interpretar o papel de Finnick Odair na sequela de The Hunger Games (2012), este já contrariou essas afirmações.

Sabe-se agora que três nomes estão em disputa para interpretar o papel do tributo do Distrito 4 e ex-vencedor dos Jogos da Fome, em Catching Fire: Armie Hammer (The Social Network), Taylor Kitsch (John Carter) e Garrett Hedlund (TRON: Legacy).

Entretanto sabe-se agora que as sequelas de The Hunger Games sofrerão o mesmo tratamento a nível de título que os filmes da saga Twilight, de forma a existir um reconhecimento estratégico de associação através do nome. Assim, a sequela chamar-se The Hunger Games: Catching Fire e estreará a 22 de Novembro de 2013, com realização de Francis Lawrence (I Am Legend).

Passatempo Entrega Armadilhada



Nick (Jesse Eisenberg) é um rapaz que entrega pizzas numa pequena cidade, cuja vida mundana entra em rota de colisão com os grandes planos de dois aspirantes a mestres do crime (Danny McBride e Nick Swardson). A volátil dupla rapta Nick e força-o a roubar um banco. Com poucas horas para pôr em prática a impossível missão, Nick pede ajuda ao seu ex-melhor amigo, Chet (Aziz Ansari). À medida que o relógio avança, os dois têm de lidar com a polícia, assassinos contratados, lança-chamas e a sua própria e tumultuosa relação.




O Split Screen oferece três DVDs do filme Entrega Armadilhada, onde o realizador Ruben Fleischer se voltou a reunir com o protagonista do seu muito aclamado Zombieland. A sequela desse filme está a caminho e, até lá, este filme pode ajudar a acalmar a espera pela segunda parte do que foi um dos mais surpreendentes filmes de anos recentes.
Para se habilitarem, basta seguirem as regras e acertarem na resposta à questão abaixo.





Regulamento:

- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 7 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos por um júri constituído por elementos do Split Screen entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vencedores do passatempo Persépolis




Agradecemos a todos os participantes pela sua participação e pela paciência. Agora que temos os prémios para enviar, anunciamos os vencedores. A eles os nossos parabéns!

Pedro Granjeiro Serra

Paulo Franco Torres

Cosmopolis, por Tiago Ramos



Título original: Cosmopolis (2012)
Realização: David Cronenberg
Argumento: David Cronenberg e Don DeLillo
Elenco: Robert Pattinson, Samantha Morton, Jay Baruchel, Paul Giamatti, Kevin Durand, Juliette Binoche, Sarah Gadon e Mathieu Amalric

Em Cosmopolis estamos mais perto do universo de David Cronenberg que em A Dangerous Method (2011). Um mundo (falso e especulativo) em colapso, em iminente implosão, criado por Don DeLillo quase que parece propositadamente para Cronenberg. Um universo e um filme altamente simbólicos onde permanece, à cabeça, um debate extremamente actual da sociedade contemporânea, uma crítica feroz ao (ciber)-capitalismo, um mundo onde os alvos mais importantes são precisamente quem detém o dinheiro, é Wall Street e todo o seu poder especulativo. "Ainda matam Presidentes hoje em dia?" questiona o protagonista no início do filme, pondo precisamente em causa o verdadeiro poder dos nossos dias. David Cronenberg recria bem essa sensação, partindo dos símbolos únicos como a limusine, passando por variados símbolos que criam a iminência da destruição pessoal e colectiva. Uma destruição que começa por ser exterior, enquanto o protagonista vive na sua existência fechada, aborrecida quase até ao ponto da sua inexistência e que Cronenberg aproveita através de uma sucessão de personagens que passam pela sua limusine para dar corpo aos males da sociedade contemporânea: o dinheiro, o sexo, a mentira, o padrão, a norma, o medo. O medo, sempre o medo (o médico, o guarda-costas, a impenetrabilidade de uma limusine), mas uma tentativa de constante desafio desse medo, uma noção auto-consciente (e ingénua) do poder absoluto, uma vaidade constantemente atordoada pela realidade que teima em afectar a sua estrutura, primeiro externamente (os graffitis, o fogo) e depois internamente (a noção de doença, o próprio medo interior, a paranóia). "Um espectro que assombra o mundo inteiro".

Cosmopolis gira sempre em torno desse forte poder político, de um argumento deliciosamente estruturado à base de diálogos simbólicos e bem actuais (o poder especulativo do dinheiro e a força do mercado chinês) e uma noção bem evidente que nem tudo se pode gerir através da matemática, dos padrões e das normas, porque existem (até na próstata) ligeiras variações assimétricas. É esse argumento adaptado por David Cronenberg que é simultaneamente o ponto forte e fraco do filme, onde por vezes os diálogos e noções mais fortes e importantes são rapidamente interrompidos e onde a sucessão de actores reconhecidos para as personagens secundárias desvia atenção do que é realmente importante, estragando o ritmo e mesmo o impacto que o seu surgimento deveria ter. Ponto forte ainda para a calma, mas tensa banda sonora criada por Howard Shore e pela banda Metric. Já Robert Pattinson como protagonista surpreende. Longe de se revelar um grande actor (ao contrário de outros grandes nomes que já protagonizaram filmes do cineasta) parece revelar-se uma interessante escolha de casting, já que a própria linguagem corporal e facial do actor se liga perfeitamente ao conceito da própria personagem: um homem confiante, mas completamente atordoado, quase inexistente, quase robótico e que vai gradualmente ganhando uma intensidade quase animal e que curiosamente se relaciona com a sua intenção inicial: a do corte (de cabelo?).

Longe de ser o filme que se esperava, Cosmopolis continua a ser um interessante regresso de David Cronenberg às suas origens e um dos filmes mais actuais dos últimos anos. Um estudo complexo do homem ciber-capitalista, da nossa própria existência atordoada, enquanto o mundo em ruínas existe à nossa volta e nós permanecemos à beira da implosão.



Classificação:

Obituário: Kaneto Shindô

22 de Abril de 1912 - 29 de Maio de 2012

Faleceu, aos 100 anos de idade, o cineasta japonês Kaneto Shindô, de causas naturais. Escreveu cerca de 100 argumentos e realizou perto de 50 filmes, sendo um dos mais importantes cineastas do Japão e até agora, o segundo mais velho em actividade, a seguir ao português Manoel de Oliveira. Entre os seus filmes mais marcantes estão Children of Hiroshima (1952), The Naked Island (1960), Onibaba (1964) ou A Last Note (1995). Em 1953 venceu o Grande Prémio do Festival de Cannes por Children of Hiroshima. O seu último trabalho, Postcard, foi o candidato oficial do Japão aos Óscar 2012 de Melhor Filme Estrangeiro.

Estreias 31 Maio'12: Cosmopolis, Snow White and the Huntsman, Beauty and the Beast 3D, Un monstre à Paris, Femmine contro maschi e Lockout

Dia 31 de Maio, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:


Destaques:
  Cosmopolis (Cosmopolis)
Ano: 2012
Realização: David Cronenberg
Género: Drama
Eric Packer (Robert Pattinson) é um jovem e atraente multimilionário nova-iorquino. O filme segue o seu percurso durante 24 horas consecutivas, onde percorre a cidade que nunca dorme em busca de algo que o salve do tédio absoluto em que vive. Ao mesmo tempo, a bolsa atravessa um momento de crise sem precedentes. E Eric nunca poderia imaginar que, em menos de um dia, perderia toda a sua fortuna. Realizado por David Cronenberg, a partir de um romance de Don DeLillo, conta com produção de Paulo Branco e interpretação do actor Robert Pattinson à frente de um elenco que inclui Paul Giamatti, Juliette Binoche, Mathieu Amalric e Samantha Morton. O filme está em estreia absoluta no Festival de Cannes, onde compete pela Palma de Ouro.
Outras sugestões:

  A Branca de Neve e o Caçador (Snow White and Huntsman)
Ano: 2012
Género: Aventura, Drama
Elenco: Kristen Stewart, Chris Hemsworth e Charlize Theron
Quando o encanto de Branca de Neve (Kristen Stewart) ameaça destronar a beleza da Rainha Má (Charlize Theron), esta descobre que só comendo o coração da enteada poderá travar o próprio envelhecimento e ganhar a imortalidade. Perante esta terrível ameaça, a jovem princesa foge para a Floresta Negra. Decidida a tudo para manter o que de mais valioso possui e ganhar a vida eterna, a cruel soberana ordena a um caçador (Chris Hemsworth) que encontre a enteada e lhe traga o seu coração. Porém, nesta nova versão da história dos irmãos Grimm, Branca de Neve não é a menina frágil e inofensiva a que estávamos habituados. Aqui, com a ajuda do homem enviado para a matar e de um grupo de cavaleiros anões, ela vai organizar uma rebelião e vencer a cruel rainha que, durante anos, manteve um reinado de terror.

  A Bela e o Monstro (3D) (Beauty and the Beast)
Ano: 1991
Realização: Gary Trousdale e Kirk Wise
Género: Animação
É um dos mais conhecidos contos de fadas e um dos mais bem sucedidos filmes de animação da Walt Disney. "A Bela e o Monstro" conta a história de uma bela rapariga que oferece a sua companhia a um monstro para salvar o pai das suas garras. Mas o monstro é na realidade um príncipe sob um feitiço que lhe lançaram por ser egoísta. Esse feitiço só será quebrado se alguém o amar verdadeiramente, apesar da sua aparência monstruosa. "A Bela e o Monstro" recebeu os Óscares de Melhor Música e Melhor Canção e foi nomeado (facto inédito num filme de animação) para Melhor Filme pela Academia de Hollywood.

  Um Monstro em Paris (Un monstre à Paris)
Ano: 2011
Realização: Bibo Bergeron
Género: Animação
Paris, 1910. Uma terrível criatura espalha o pânico pela Cidade Luz. Emile, um projeccionista sedutor, e o seu amigo Raoul decidem partir para a caça ao monstro. Fazem-se ao caminho e acabam por perceber que a criatura que assusta a população é, afinal, uma pulga gigante e peluda, de coração puro e voz extraordinária, Francoeur, de quem se tornam amigos. Agora, para poderem salvar a pulga das garras de Maynott, o implacável chefe da polícia que quer capturar o "monstro", vão juntar os seus esforços aos de Lucille, uma bela cantora de cabaré, um cientista alienado e o seu macaco inteligente mas de péssimo feitio. Mas conseguirão eles salvar Francoeur das más intenções de quem lhe quer mal? Realizado por Bibo Bergeron ("O Caminho para El Dorado", "O Gang dos Tubarões") e com Luc Besson na equipa de produção, uma comédia de animação que teve duas nomeações para os Césares nas categorias de melhor filme de animação e melhor canção original.

Fêmeas contra Machos: A Guerra dos Sexos - Parte 2
Ano: 2011
Realização: Fausto Brizzi
Género: Comédia
Anna e Piero (Luciana Littizzetto e Emilio Solfrizzi) estão casados há quase vinte anos. Ela é culta e sofisticada. Ele, pelo contrário, é ignorante, pouco ambicioso e mulherengo. Um dia Piero tem um acidente que o faz perder a memória a curto e médio-prazo, ficando estagnado nos tempos do liceu. Anna encontra aí o momento certo para "reformatar" o marido e melhorar a vida em comum, transformando-o no homem com quem sonhou toda a vida . Porém, as coisas vão complicar-se de tal modo que ela vai desejar ter o antigo marido de volta... Sequela do filme "Machos Contra Fêmeas: A Guerra dos Sexos - Parte 1", uma comédia de costumes realizada por Fausto Brizzi.

  Máxima Segurança (Lockout)
Ano: 2012
Género: Thriller, Acção, Ficção-científica
Num futuro próximo existe a MS One, uma prisão espacial onde se encontram os 500 prisioneiros mais perigosos e violentos do mundo, mantidos em capsulas de manutenção de vida, sob um sono induzido. Devido aos métodos controversos utilizados em MS One, Emilie Warnock (Maggie Grace), a filha do Presidente dos EUA, é enviada numa visita oficial à cadeia com o objectivo de apurar se aquele sono induzido provoca, ou não, uma progressiva degeneração mental aos prisioneiros. Porém, quando a sua equipa chega a bordo da nave-prisão, irrompe um motim entre os presos que tomam toda a tripulação como refém. Snow (Guy Pearce) é um ex-agente, injustamente acusado de conspiração e espionagem contra o governo americano. É então que, conhecido pela audácia das suas missões e pelo seu espírito aguerrido, ele é convocado pelo próprio Presidente que lhe propõe a liberdade em troca de Emilie, sã e salva. Snow aceita a missão, mas não pelos motivos mais óbvios...
Sinopses: Cinecartaz Público

terça-feira, 29 de maio de 2012

Sean Durkin adapta "The Exorcist" à televisão


O realizador Sean Durkin (Martha Marcy May Marlene) irá adaptar à televisão a obra "The Exorcist" de William Peter Blatty e que já foi adaptada ao cinema por William Friedkin, num filme que venceu dois Óscares (Melhor Som e Melhor Argumento Adaptado) e nomeado para outros oito.

Em formato de minissérie de 10 episódios, pretende seguir os eventos que levaram à possessão demoníaca e a reacção da família quando descobre que um dos seus membros está possuído pelo demónio. Após várias tentativas falhadas em conseguir a ajuda de médicos e psiquiatras, acabam por recorrer ao padre Damien Karras, que realiza um exorcismo.

A minissérie não tem ainda canal associado, encontrando-se à procura de ofertas nesse sentido.

Robert Pattinson voltará a colaborar com David Cronenberg


Depois de Cosmopolis que estreia esta quinta-feira nas salas de cinema portuguesas, o actor Robert Pattinson (saga Twilight) voltará a colaborar com o cineasta canadiano David Cronenberg.

O actor deverá integrar o elenco do novo filme Map To The Stars, um thriller negro que o realizador se encontra a trabalhar desde 2006 e que marcará a primeira vez que este filmará em solo americano. Desconhece-se o cronograma deste trabalho já que o cineasta se encontra também a desenvolver uma adaptação do livro As She Climbed Across The Table, de Jonathan Lethem, com Steve Zaillian (The Schindler's List). 

Gary Oldman junta-se ao remake de "RoboCop"


O actor Gary Oldman (Tinker, Tailor, Soldier, Spy) juntar-se-á ao elenco do remake de RoboCop, num papel original. Na história recriada pelo cineasta brasileiro José Padilha (Tropa de Elite), o actor interpretará o papel de Norton, o homem que criou o Robocop. O actor Joel Kinnaman (The Killing) será Alex Murphy, um polícia que após quase ter morrido, é revivido como um polícia cyborg, o Robocop.

O remake de RoboCop (1987) será adaptado por James Vanderbilt (Zodiac), Joshua Zetumer e Nick Schenk (Gran Torino), devendo estrear a 9 de Agosto de 2013.

Imagem promocional da quinta temporada de "True Blood" com Anna Paquin e Christopher Meloni

O grande acontecimento da quinta temporada de True Blood é a chegada de um novo vilão à trama, interpretado por Christopher Meloni (Law & Order: SVU). Entretanto a HBO divulgou uma imagem promocional onde este divide o protagonismo com Anna Paquin.


A quinta temporada de True Blood, a última com Alan Ball como produtor executivo, estreia a 10 de Junho na HBO.

Poster e trailer de "The Hunt", de Thomas Vinterberg


Depois de ter vencido o Prémio do Júri do Festival de Cannes 1998 por The Celebration, o dinamarquês Thomas Vinterberg regressou à competição oficial de Cannes com The Hunt. Eis o trailer do filme:


O filme segue a história de um homem que é vítima de um boato na pequena comunidade onde vive e cuja vida acaba por mudar, sendo este obrigado a lutar para salvar a sua dignidade. The Hunt recebeu os prémios de Melhor Actor (Mads Mikkelsen) e prémio do Júri Ecuménico. Em Portugal será distribuído pela Midas Filmes ainda este ano.

Cannes 2012: Dia 11 e 12


Embora já com os galardões entregues, não queríamos deixar em suspenso a cobertura dos dois últimos dias do Festival de Cannes 2012. A competição do décimo primeiro dia fez-se notar com Mud, de Jeff Nichols que concorria pela primeira vez à Palma de Ouro (e com apenas a sua terceira longa-metragem), depois de ter na Semana da Crítica em 2011 com Take Shelter. Este foi um dos filmes mais consensuais e unânimes na apreciação positiva por parte da crítica que considera que evoca "Mark Twain e seus heróis, Tom Sawyer e Huckleberry Finn", optando por um "estilo visual mais simples, poderosamente evocativo, ligeiramente poético e que extrai a essência do seu elenco". Um filme que "recupera o imaginário americano".


O coreano Sang-soo Im também competiu, com um morno The Taste of Money, que alguma crítica considerou que nos leva "para o pior das soaps americanas", "um filme banal e um conto amoral que não é mais do que um mau combinado de sexo, relações de poder e interesses telenovelescos", sendo que o realizador "tenta novamente e sem grande inspiração, mas de forma cínica, escalpelizar os podres dos poderosos e da corrupta sociedade coreana", através de "uma variação de The Housemaid".

O décimo segundo e último dia do certame terminou com Thérèse Desqueyroux, último filme realizado pelo recentemente falecido cineasta Claude Miller. O trabalho foi recebido sem grande entusiasmo, havendo quem considere que "não é o drama de época com nuances que deveria ser, mas sim um banal, pseudo-intelectual e monótono episódio de Masterpiece Theater". Apesar de assumirem que não é um grande filme, há quem o considere um "respeitável e empático epitáfio da carreira de Miller".

Os vencedores do certame oficial podem ser consultados aqui.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Vecendores do passatempo Sem Tempo


Aqui deixamos os vencedores deste passatempo, bem como os sorteados no passatempo "Cães de Palha" (devidamente assinalados).


DVD

Paula Monteiro Cardoso

Ana Ferreira Branco

Joana Pedro Santos
(sorteada no passatempo "Cães de Palha")


Blu-ray

Sérgio Alves Miranda

Miguel Monteiro Saraiva

Inês Jacinto Fragoso
(sorteada no passatempo "Cães de Palha")

Ana Delgado Castro
(sorteada no passatempo "Cães de Palha")

Passatempo Cães de Palha - Informação



Queremos informar todos os que participaram neste passatempo. Infelizmente, devido a uma ruptura de stock, não será possível atribuir os prémios correspondentes.
Em compensação, vamos sortear prémios adicionais do filme Sem Tempo em exclusivo aos participantes deste passatempo.
Se algum dos participantes escolhido como vencedor não pretender o prémio de substituição, deverá indicar isso mesmo em resposta ao email que enviaremos.
A lista conjunta de vencedores dos passatempos "Sem Tempo" e "Cães de Palha" será publicada ainda hoje.

domingo, 27 de maio de 2012

Vencedores do passatempo 50/50




Aqui deixamos os parabéns aos nossos cinco leitores que venceram este passatempo e vão poder ver este filme no conforto de sua casa.


Mariana Oliveira da Rocha

Celina João Rodrigues

José Noronha Silva

Duarte Figueiredo Castro

Bruno Frade Mexe

Dois posters de "Amour", de Michael Haneke

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2012, eis dois posters de Amour, de Michael Haneke:


Protagonizado por Jean-Louis Trintignant (Three Colors: Red) e Emmanuelle Riva (Hiroshima Mon Amour), Amour centra-se na história de dois octogenários cuja existência tranquila se altera depois da mulher sofrer um acidente vascular-cerebral. O elenco conta ainda com Isabelle Huppert (La pianiste) e a portuguesa Rita Blanco (Sangue do meu Sangue).

Amour, de Michael Haneke, será distribuído em Portugal pela Leopardo Filmes, tendo estreia prevista a 29 de Novembro deste ano.

Leia também:

BAFTA TV Awards 2012: Os vencedores


Decorreram há pouco os prémios BAFTA TV 2012. A série The Fades - curiosamente, foi cancelada - venceu o prémio de Melhor Série Dramática, enquanto que Mrs. Brown's Boys vence na categoria de Melhor Série de Comédia.


Melhor Série Dramática
The Fades

Melhor Actor em Série Dramática
Dominic West em Appropriate Adult

Melhor Actriz em Série Dramática
Emily Watson em Appropriate Adult

Melhor Série de Comédia
Mrs. Brown's Boys

Melhor Actor em Série de Comédia
Darren Boyd em Spy

Melhor Actriz em Série de Comédia
Jennifer Saunders em Absolutely Fabulous

Melhor Minissérie
This Is England '88

Melhor Telefilme
Random

Melhor Novela
Coronation Street

Melhor Actor Secundário
Andrew Scott em Sherlock

Melhor Actriz Secundária
Monica Dolan em Appropriate Adult

Melhor Série Internacional
Borgen (Dinamarca)

Prémio Youtube
Celebrity Juice

Melhor Programa
The Great British Bake Off

Novos Media
Psychoville - BBC Online

Prémio Companheirismo
Rolf Harris

Prémio Especial
Steven Moffat

Wild Man Blues - Um Retrato de Woody Allen, por Carlos Antunes

 

Título original: Wild Man Blues
Realização: Barbara Kopple
Elenco: Woody Allen, Letty Aronson e Soon-Yi Previn
Editora: Clap Filmes

O público que vai assistir aos concertos da banda de Dixieland de que Woody Allen faz parte (excepção feita para uma elite italiana que suporta o frete de ver o espectáculo patrocinado por uma empresa de telecomunicações), vai para ver o cineasta de enorme fama na Europa mas descobre depois um clarinetista - e uma banda - com um talento fiel à origem da música que tocam.
Este documentário descobriu para si a mesma personalidade desse público que filma de tempos a tempos: começa por pensar em focar-se na figura pública, nas neuroses que carrega consigo e no estado da relação com Soon-Yi Previn, mas acaba por descobrir que a música é o tema que supera a importância desses outros no filme.
Não que este não seja um guia de viagens neurótico, de um homem habituado a viver no sossego e no anonimato e que tem de enfrentar multidões que o querem saudar.
Os seus queixumes aliam-se ao humor com que enfrenta todas as situações, seja a natação matinal ou os encontros com os vários presidentes de câmara que não viram nenhum dos seus filmes, com um humor muito eficaz para aproximar a digressão de Woody Allen de um dos seus próprios filmes à espera de ser lapidado.
Até ao fim da viagem, Woody Allen não deixa de ser uma personagem real que poderia ter escrito. O final de viagem é um regresso a casa dos pais e parece, em parte, uma sessão de revelação ao mundo da origem dos seus complexos que, assim, o justifique - o fim do escândalo gerado pela relação Soon-Yi Previn era ainda recente na altura.
Woody Allen atiça a família com uma série de perguntas que soam a culpabilização mas, mesmo assim, o final tem um tom intimista mas impúdico - nem um homem a caminho dos sessenta anos se deve permitir abrir o flanco ao que os pais têm a dizer - que alguns dos seus melhores diálogos costumam revelar.
A viagem dá algum material aos obsessivos para confirmarem que as relações e a vida do realizador são como as que foram imaginando a partir dos seus filmes, mas a evidência muito mais importante é que Woody Allen é um Músico - e, na sua mente, certamente que se assume mais como Músico do que como Realizador ou Escritor.
Poderá não ser um clarinetista brilhante, mas é dedicado e um conhecedor das qualidades dos instrumentos à disposição e das necessidades que tem como executante. Não sendo o líder da banda, não deixa de dar um contributo para a sequência de músicas a serem tocadas, de forma a testar os limites de aceitação da audiência para a música "em estado bruto" que vem mostrar à Europa. A sua defesa de um estilo musical que a própria memória americana tem negligenciado acaba por fazer sentido no que lhe conhecemos da personalidade, mas é também uma prova de dedicação.
Claro que o mais espantoso será mesmo vê-lo a ceder ao som, batendo o pé de tal maneira que o seu corpo franzino se agita como um todo ao ritmo da (boa) música que toca de olhos fechados para o mundo à sua volta.
Wild Man Blues mostra com clareza que Woody Allen não evitou a cerimónia dos Oscares onde iria receber uma estatueta apenas por capricho, mas porque a sua banda lhe é mais importante do que os seus filmes que trata com algum desprendimento.
Talvez isso mude conforme os humores de Woody Allen, mas nota-se na sua recusa em assumir protagonismo em palco que a música lhe é extremamente importante.


Extras

Sem extras

Vencedores do passatempo Melancolia

        


Agradecemos aos nossos leitores a boa participação que este passatempo teve. Aqui ficam os nossos parabéns aos vencedores.

Filipe Gonçalves Viana

Gisela Ribeiro Matos

Luís Pires Ferreira

"Amour", de Michael Haneke, ganha Palma de Ouro 2012



Depois de ter vencido em 2009 com White RibbonMichael Haneke voltou a ganhar a Palma de Ouro com o filme Amour. Em Portugal, o filme será distribuído pela Leopardo Filmes e estreia a 29 de Novembro.

O Grande Prémio foi para o italiano Matteo Garrone com Reality, sendo que o prémio do júri foi para o britânico Ken Loach e o seu The Angels' Share.


Palma de Ouro para Melhor Longa-Metragem
Amour, de Michael Haneke

Grande Prémio
Reality, de Matteo Garrone

Prémio do Júri
The Angels' Share, de Ken Loach

Melhor Actriz
Cosmina Stratan e Cristina Flutur em Beyond the Hills

Melhor Actor
Mads Mikkelsen em The Hunt

Melhor Realizador
Carlos Reygadas por Post Tenebras Lux

Melhor Argumento
Beyond the Hills, de Cristian Mungiu

Palma de Ouro para Melhor Curta-Metragem
Sessiz-be deng, de L. Rezan Yesilbas

Caméra d'Or
Beasts of the Southern Wild, de Benh Zeitlin

Os Bem-Amados, por Carlos Antunes



Título original: Les bien-aimés
Realização: Christophe Honoré
Argumento: Christophe Honoré
Elenco: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve e Ludivine Sagnier
Editora: Clap Filmes

Reconhecemos os sapatos vermelhos como elementos cinematográficos transfiguradores, irresistíveis objectos de condenação, que aqui levam uma jovem mulher a usar a prostituição como alternativa à vida de roubo pela qual parecia ir enveredar depois de levar aquele primeiro par de sapatos. Mas são, também, objectos que transportam de volta a casa, o que neste caso significa uma confirmação como mulher de porte integralmente definido.
Os sapatos vermelhos deste filme condensam essas duas características. São a causa da descoberta como tempos que eram difíceis tornavam as mulheres mais fáceis sem que isso lhe roubasse dignidade, antes proporcionando maior independência.
Confirmaremos que é pela entrega do amor - e não do sexo - que uma mulher se prende, levando-a a trocar a mulher que era no glamour de Paris pela dona de casa numa Checoslováquia em guerra. Quando ela parte, apenas com a filha, confirma-se que o dinheiro que ela cobrava pelo sexo era tanto uma necessidade como uma forma de controlar os sentimentos que nascem do desejo e que a colocaram na rota de amantes, fugas e outros dramas amorosos.
Este é um dos filmes que Les bien-aimés alberga. Há outro, menos ousado, menos interessante e menos relevante. Esse outro é a história da filha de Madeleine - a protagonista de tudo o que está escrito acima -, uma mulher que não soube aprender com a vida da mãe e que, por isso, está tão rendida aos amores que erra sistematicamente, desprezando o amor sincero daquele que homem que a tenta dominar (porque ela necessita) e perseguindo o homem de uma paixoneta ciscunstancial - um homossexual que só lhe pode dar uma única noite de sexo partilhada com outro homem.
Este papel da filha, de um dramatismo que ela parece perseguir sem necessidade senão de mostrar que a sua vida é preenchida por um dramatismo autónomo, não lhe vem de uma infância traumatizada ou de uma revolta para com a vida da mãe. Véra é mais feliz quando vê a mãe, recasada, voltar a ser amante do seu pai e aceita com alegria que foi "feita" nas escadas do prédio quando a paixão tomou conta do que seria apenas mais uma transação comercial.
Esta não chega a ser uma saga familiar de amores desencontrados porque não há heranças de vida entre mãe e filha. São duas mulheres, uma optando pelos homens errados, a outra optando pelos homens todos, que por acaso têm um grau de parentesco directo.
Duas histórias unidas pelo mínimo possível, que nem o estilo. Para a vida de Madeleine compreende-se que Christophe Honoré tenha citado Jacques Demy à força, entre a presença de Catherine Deneuve e a esperança de repetir o sucesso de Les chansons d'amour num resultado em que se encontra sincero prazer. Para a tragédia procurada de Véra, provavelmente, o estilo in(die)timista também será certeiro mas Honoré continua sem o saber dominar, como já mostrara na metade desperdiçada de Homme au Bain. Não há, depois, nenhum momento em que tais estilos se fundam e isso reforça a ideia de que, correndo juntos para o excesso das três horas, estamos perante dois filmes dos quais apenas um seria bom.


Extras

Sem extras