sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Trailer de "Feud: Bette and Joan", com Susan Sarandon e Jessica Lange
Foi revelado o trailer completo para a primeira temporada da nova antologia de Ryan Murphy. Feud: Bette and Joan abordará a disputa que envolveu, durante anos, as estrelas de cinema Joan Crawford e Bette Davis.
A rivalidade iniciou-se em 1962, durante as filmagens de What Ever Happened to Jane?. A disputa no grande ecrã passou para os bastidores, enquadramento que a narrativa abordará. Entre os momentos mais icónicos desta inimizade estão a cena no filme em que Jane maltrata a sua irmã - pessoas dizem que Davis realmente pontapeou Crawford - ou na cena em que Jane tinha de arrastar Blanche pelo chão - Joan colocou pesos nas roupas; Bette teve de ausentar-se das filmagens por três dias, devido às dores na coluna. Apenas Bette Davis foi nomeada ao Óscar de Melhor Actriz pelo filme: Joan Crawford entrou em contacto com as outras nomeadas para aceitar o seu prémio no dia da cerimónia. Nesse ano, Bette Davis perdeu o Óscar para Anne Bancroft; Joan Crawford aproximou-se da rival, disse "Com licença" e subiu ao palco para aceitar o prémio da colega de profissão.
Na série, Jessica Lange (American Horror Story) será Bette Davis e Susan Sarandon (Thelma & Louise) fica com o papel de Joan Crawford. Alfred Molina (The Normal Heart) interpreta o realizador Robert Aldrich, Stanley Tuccy (The Lovely Bones) será Jack Warner, Judy Davis (Husbands and Wives) a colunista social Hedda Hopper e Dominic Burgess interpretará o actor Victor Buono.
Feud: Bette and Joan estreia a 5 de Março, no canal FX.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Trailer de "The Circle", com Emma Watson e Tom Hanks
O filme ambiente num futuro não muito distante, onde Mae (Emma Watson) é contratada para trabalhar para a maior e mais poderosa empresa tecnológica do mundo. À medida que sobe na empresa, é encorajada pelo seu fundador Eamon Bailey (Tom Hanks) a participar numa experiência científica revolucionária, que estica as fronteiras da privacidade, ética e a sua liberdade pessoal.
Em Portugal, O Círculo deverá estrear a 27 de Abril.
Annette Bening protagoniza nova temporada de "American Crime Story"
Annette Bening (20th Century Women) será protagonista da segunda temporada da série antológica American Crime Story.
Na história sobre o furacão Katrina, a actriz será Kathleen Blanco, que foi Governadora de Louisana, durante e depois dos eventos trágicos, que originaram um dos mais graves casos de negligência na história norte-americana.
Katrina: American Crime Story estreará em 2018, no canal FX. Mas a produção da terceira temporada, focada no assassinato do designer Gianni Versace, irá começar antes desta. Isso permitirá ao canal exibir ambas as temporadas, com uma diferença de apenas seis meses entre si.
sábado, 11 de fevereiro de 2017
"Grey's Anatomy", "Scandal" e "How To Get Away With Murder" são renovadas
O canal ABC renovou as três séries dramáticas, produzidas por Shonda Rhimes, que integram a programação do canal às quintas-feiras: Grey's Anatomy, Scandal e How To Get Away With Murder. O sucesso deste bloco de séries originaram a marca TGIT (Thank's God Its Thursday). O seu poder foi notório quando, devido à gravidez de Kerry Washington, a midseason de Scandal foi adiada: o recente drama do canal, Notorious, não vingou e acabou por afectar negativamente as audiências de How To Get Away With Murder.
Grey's Anatomy chega assim à sua décima quarta temporada, enquanto Scandal é renovada para uma sétima e How To Get Away Withy Murder atinge a quarta temporada.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Jack Nicholson e Kristen Wiig protagonizarão remake de "Toni Erdmann"
É um dos filmes do ano, sensação no Festival de Cannes 2016 onde ganhou o prémio FIPRESCI e nomeado para Melhor Filme Estrangeiro nos Golden Globes e Oscars. Mas Toni Erdmann, da alemã Maren Ade, já tem garantido um remake em língua inglesa.
O filme será protagonizado por Jack Nicholson, o seu primeiro papel em sete anos, depois de ter sido anunciada a sua aposentação. O remake estará a cargo da Paramount, com Maren Ade como co-produtora executiva e Adam McKay (The Big Short) e Will Ferrell (Step Brothers) entre os produtores. Kristen Wiig (Downsizing) será a sua co-protagonista.
Toni Erdmann é uma hilariante comédia sobre a depressão e as ligações entre pai e filha.
Trailer de "The Beguiled", de Sofia Coppola
A história é baseada no romance A Painted Devil, de Thomas P. Cullinan e ambienta-se durante o período da Guerra Civil norte-americana. A versão de Coppola foca-se agora mais no conjunto de muheres pertencentes a uma escola de jovens da Confederação e a sua relação com um soldado da União que se encontra ferido (Colin Farrell). Ao elenco feminino juntam-se Nicole Kidman (Lion), Kirsten Dunst (Hidden Figures) e Elle Fanning (20th Century Women).
The Beguiled deverá estrear no Festival de Cannes 2017, mas tem estreia marcada para os cinemas norte-americanos a 23 de Junho.
Netflix renova "Love" e "The OA"
O serviço de streaming Netflix anunciou a renovação de duas das suas séries originais. Love, com produção de Judd Apatow, foi renovado para uma terceira temporada, semanas antes da estreia da segunda temporada da série (a 10 de Março). Esta segue o relacionamento conturbado de Gus (Paul Rust) e Mickey (Gillian Jacobs) à medida que navegam entre as excitações e humilhações da intimidade, comprometimento, amor e outras coisas que ambos tentam evitar.
The OA, a série-surpresa de ficção-científica criada por Zal Batmanglij (Sound of M Voice) e Brit Marling (Another Earth), foi também renovada para uma segunda temporada. Na série seguimos a história de uma jovem cega, Prairie, que regressa a casa depois de sete anos desaparecida - mas a sua visão foi restaurada e agora pede que a chamem de "OA".
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Patriots Day - Unidos por Boston, por Tiago Ramos
Realização: Peter Berg
Argumento: Peter Berg, Matt Cook, Joshua Zetumer
Elenco: Mark Wahlberg, Michelle Monaghan, J.K. Simmons
Dentro de todos existirá, eventualmente, a fantasia do herói: a necessidade de nos afirmarmos como importantes e necessários, de salvarmos o irreparável. Mais do que recordar momentos históricos ou contar histórias reais, talvez seja precisamente isto que os filmes que retratam eventos trágicos da história recente pretendem ser. Um veículo para a nossa própria fantasia de querermos ser os heróis, de acharmos que se lá estivéssemos, de alguma forma a história seria contada de outra forma. Patriots Day pretende usar a figura da Lei, no retrato de um homem comum e com defeitos, mas com traços de herói, para recontar a tragédia do atentado terrorista na Maratona de Boston, em 2013.
Embora os minutos iniciais sejam auspiciosos, com uma câmara a fazer lembrar a estética de Paul Greengrass, rapidamente percebemos que longe da tendência orgânica do autor de United 93, a câmara ao ombro de Peter Berg, não é mais que uma câmara que treme muito para nada. Apenas para reforçar uma ideia de found footage, que não consegue eliminar nunca a sua artificialidade, nem distanciar-se da mera reconstituição dos factos. Uma reconstituição sobretudo mediática, filmando tudo com uma violência gráfica, carniceira e abusiva, que continua ao longo da narrativa. E embora como opção de autor pudesse ter resultado, Berg não consegue nunca demarcar-se da imagem de um tarefeiro, adepto de explosões e sem grande espaço para ideias próprias.
Mark Wahlberg enquanto Tommy Sanders é precisamente a tal figura com que se espera que o espectador se identifique. O homem errante e problemático, que cometeu erros no passado e que espera pela oportunidade de redenção. E que em face aos atentados assoma-se-lhe o espírito do herói incansável, pela determinação de fazer "justiça", mas apenas e só, pela captura dos terroristas, como forma de tornar o mundo melhor. Embora a interpretação do actor não seja de todo incompetente, o seu retrato peca pela unidimensionalidade da personagem. Facto transversal a todo o filme, onde seria mais interessante isolar uma daquelas histórias de vítimas reais (e não só como acessórios a puxar ao melodrama) ou até e especialmente, focar-se nos terroristas, nunca os reduzindo ao estereótipo religioso e racista.
Não obstante, o filme ter um trabalho de investigação e reconstituição interessantes, nem que seja pela nossa tendência de voyeuristas, Patriots Day nunca deixa a sua visão patriótica e panfletária. Uma propaganda nacionalista, que não dá margem para uma discussão politicamente sustentável e sem ideias preconceituosas. Sobretudo, mantém sempre uma ideia oportunista de explorar as vítimas reais, de uma forma hipócrita e que funcionaria melhor se assumisse as suas ideias políticas (como American Sniper fez) ou tomasse forma num documentário dramático. Ainda que a espaços consiga surtir emoções no espectador, nem o realizador nem os argumentistas são capazes de escapar à ideia de filme-tributo, com ideias inconsequentes.
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