O dia da sessão de encerramento do Fantasporto 2013 (hoje há ainda tempo para ver os filmes premiados no Grande e Pequeno Auditórios) começou já com o 4.º Encontro de Bloggers, num ambiente informal e descontraído onde se falou sobre esta edição do festival e essencialmente sobre cinema. Além do Split Screen, o encontro fez-se com o habitual anfitrião Nuno Reis do blogue Antestreia, junto com membros do Portal Cinema, Laxante Cultural, Um Dia Fui ao Cinema e Matinée Portuense.
De resto, o discurso de encerramento pontuou-se com a habitual celebração do cinema através da entrega de prémios na presença de quase todos os representantes dos filmes, bem como um enérgico discurso de Mário Dorminsky acerca do futuro do festival e da Cinema Novo (e onde foi inclusive citada a nossa cobertura ao certame, num agradecimento geral).
Midnight Son (2011), de Scott Leberecht
Produção de baixo orçamento (que se nota especialmente no seu visual que revela algum amadorismo) que recupera mais uma vez a temática dos vampiros. Curiosamente a história é relativamente original e consegue abordar o género de um modo mais plausível e científico, fugindo à habitual ligação a um lado mais paranormal. Não é um grande filme, mas é suficientemente competente, especialmente atendendo aos baixos recursos, aliado uma noção mais delicada, emocional e subtil ao género.
Robot & Frank (2012), de Jake Schreier
Divertida e sensível proposta, a ligeireza com que se move no terreno da comédia emocional, com umas nuances levemente futuristas, é o melhor do filme. Embora lhe falte alguma consistência narrativa em alguns momentos e sofra de uma realização frequentemente desinspirada, a simpatia e honestidade com que a história nos é entregue, acaba por ser suficiente. Frank Langella tem uma interpretação de grande coração, numa história que diz respeito à amizade e ao processo de envelhecimento como parte da adaptação ao mundo exterior e em constante mudança.
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