O Estranho Caso de Benjamin Button figura entre os filmes e mais aplaudidos pela crítica deste ano, tendo sido nomeado para cinco Globos de Ouro, 11 BAFTA Awards e 13 Óscares.
A história tem como base uma adaptação livre do conto de F. Scott Fitzgerald, um escritor norte-americano, considerado um dos maiores do século XX e autor de romances mundialmente conhecidos como The Great Gatsby e Tender Is The Night.
Se o leitor, ao pegar no livro procurar uma história romanceada semelhante à do filme, vai ficar desiludido. Contudo, o conto de Fitzgerald é muito mais abrangente que a sua versão cinematográfica. Na génese do conto publicado em 1922 estará, segundo F. Scott Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim.
No conto, Benjamin Button vem ao mundo com a aparência, o tamanho, os vícios e a “rezinguice” de um homem de 70 anos. A partir daí, todo o conto é uma tragicomédia, em que o relógio biológico e cronológico de Benjamin Button entram em conflito com os valores morais de uma sociedade preconceituosa. O Estranho Caso de Benjamin Button de F. Scott Fitzgerald é ironicamente mordaz, com poucos floreados ou romances, criando uma visão mais racional do processo de rejuvenescimento, constituindo uma crítica maliciosa a quem vê e julga pela aparência e que recusa tudo o que não viva pelas normas vigentes, sejam elas feitas pelo Homem ou impostas pela Natureza.
O conto O Estranho Caso de Benjamin Button encontra-se à venda em Portugal, pela Editorial Presença e com tradução de Fernanda Pinto Rodrigues, em 76 páginas e de capa flexível.
Vale a pena conhecer o conto por detrás do filme.
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