Realização: David Frankel
Argumento: Scott Frank e Don Roos
Elenco: Owen Wilson, Jennifer Aniston e Eric Dane
Marley & Eu não é uma comédia comum nem, ao contrário do que poderíamos imaginar, uma história sobre um cão. É mais que isso, acabando por ser um enfoque nas relações de um casal e no seu dia-a-dia e o seu próprio crescimento humano e social, muitas vezes motivado pelo crescimento do próprio cão. É sobretudo a história da construção de uma família e de todas as peripécias que isso gera.
Do realizador David Frankel, o mesmo que O Diabo Veste Prada, chega-nos uma realização competente, criada propositadamente para se tornar um bom produto de entretenimento de forma a que cumpra o seu objectivo. Ao mesmo tempo, não perde o controlo do filme mas assume-lhe as rédeas quando necessário. A adaptação do livro resultou bastante bem e apesar de omitir alguns pormenores, não deixa de ter alguma consistência e reunir todos os componentes necessários para se tornar numa obra divertida e emotiva, simultaneamente.
No plano interpretativo, a interpretação de Owen Wilson deixa algo a desejar, pelo que seria necessária uma outra postura que o realizador ainda não conseguiu desenvolver. Jennifer Aniston acaba por surpreender. Não sendo o seu melhor desempenho, tem uma interpretação expressiva e coerente.
E se o início do filme deixa algo a desejar em termos de argumento, a parte final do filme apresenta uma maior consistência emocional, tornando Marley & Eu num filme bastante comovente e emotivo. A película é mais que um filme sobre cães. É um tratado sobre a relação espiritual entre os humanos e os animais de estimação, é um filme sobre o crescimento e maturidade, com direito às inúmeras dúvidas e problemas que um casal enfrenta ao longo da vida. O conflito entre a família e o trabalho, o desânimo, o orçamento familiar, a realização no trabalho, a fobia em constituir família, a depressão pós-parto, entre outras, são abordados de uma forma coerente ao longo do argumento, tornando Marley & Eu num filme sobre a família.
Surpreendentemente inteligente, Marley & Eu divide-se nos componentes necessários para desenvolver um bom produto de entretenimento, equilibrando-se nas doses necessárias de diversão, ternura, drama e emotividade. O filme é simples, bonito, divertido e emotivo, cumprindo plenamente o seu objectivo e surpreendendo à medida do crescimento das personagens.
Do realizador David Frankel, o mesmo que O Diabo Veste Prada, chega-nos uma realização competente, criada propositadamente para se tornar um bom produto de entretenimento de forma a que cumpra o seu objectivo. Ao mesmo tempo, não perde o controlo do filme mas assume-lhe as rédeas quando necessário. A adaptação do livro resultou bastante bem e apesar de omitir alguns pormenores, não deixa de ter alguma consistência e reunir todos os componentes necessários para se tornar numa obra divertida e emotiva, simultaneamente.
No plano interpretativo, a interpretação de Owen Wilson deixa algo a desejar, pelo que seria necessária uma outra postura que o realizador ainda não conseguiu desenvolver. Jennifer Aniston acaba por surpreender. Não sendo o seu melhor desempenho, tem uma interpretação expressiva e coerente.
E se o início do filme deixa algo a desejar em termos de argumento, a parte final do filme apresenta uma maior consistência emocional, tornando Marley & Eu num filme bastante comovente e emotivo. A película é mais que um filme sobre cães. É um tratado sobre a relação espiritual entre os humanos e os animais de estimação, é um filme sobre o crescimento e maturidade, com direito às inúmeras dúvidas e problemas que um casal enfrenta ao longo da vida. O conflito entre a família e o trabalho, o desânimo, o orçamento familiar, a realização no trabalho, a fobia em constituir família, a depressão pós-parto, entre outras, são abordados de uma forma coerente ao longo do argumento, tornando Marley & Eu num filme sobre a família.
Surpreendentemente inteligente, Marley & Eu divide-se nos componentes necessários para desenvolver um bom produto de entretenimento, equilibrando-se nas doses necessárias de diversão, ternura, drama e emotividade. O filme é simples, bonito, divertido e emotivo, cumprindo plenamente o seu objectivo e surpreendendo à medida do crescimento das personagens.
olá, Tiago. td bem?
ResponderEliminarachei bacana o estilo d teu blog. na verdade descobri essa pagina pelo blog do camarada Red Dust. acompanharei sua página a partir de hoje.
sobre "Marley e Eu", ainda não vi. chega em DVD no Brasil agora no início de Maio. abraço. :)
Criticas boas, e outras um tanto ruins, ainda não vi só esperando aparecer na locadora!
ResponderEliminarJeniss Walker,
ResponderEliminarObrigado pela visita ao nosso blogue e espero que passe por cá mais vezes.
Cleber,
Eu ainda não tinha visto até ontem e surpreendia-me com a quantidade de críticas razoáveis que encontrava sobre o filme e agora percebi porquê.
Depois de um excelente livro a adadptação ao cinema, confesso, surpreendeu pela positiva! Adorei o livro, não gostei menos do filme. Ainda por cima agora também eu tenho um "marley" lá por casa. É a melhor obra sobre aquele que é designado o "melhor amigo do homem" que já vi no grande ecrã, tal como tu dizes e bem, porque o filme não se limita a ser só um filme sobre a vida de um cão. ;)
ResponderEliminarl00ker,
ResponderEliminarNão li o livro, confesso, mas o filme agradou-me por ser mais do que estava à espera.