Autor: Bernhard Schlink
Editora: Edições ASA
Páginas: 144
Tipo: Capa Mole
Da bibliografia de Bernhard Schlink fica-nos de imediato na lembrança de The Reader. Leitura obrigatória na Alemanha, esta é uma meditação pouco usual sobre os destinos do país, virada para um romance complexo e doloroso.
O estilo de escrita do autor é simples e acessível, leitura quase infanto-juvenil não fosse a sua forte temática. Narrada na primeira pessoa, é uma história de vida, um romance estranho e intenso, com a leitura em voz alta como elo de ligação, um grande elogio à literatura clássica. De uma forma simples, explica que todas as nossas acções têm consequências, podendo afectar tanto a nossa como a vida de outros. The Reader é dividida em três partes: a história de amor, o julgamento e o pós-julgamento; onde o protagonista é sempre Michael Berg e não Hanna Schmitz.
É precisamente desse ponto de vista que o livro difere da adaptação. Apesar de o filme de Stephen Daldry ter sido muito bem adaptado, em alguns momentos praticamente cena a cena, a verdade é que em questões de protagonismo a questão difere, dando muito mais importância a Hanna Schmitz. Ora no livro, a história é de Michael Berg e não dela. As cenas do julgamento são muito mais longas e mais perceptíveis, bem como é dada uma maior importância ao pai do protagonista, que no filme é substituído pelo professor de Direito.
É sobretudo no final que a versão cinematográfica difere do romance original. Percebemos muito melhor o motivo do suícidio de Hanna Schmitz e como isso de certa forma afectou a posterior vida de Michael Berg.
Bernhard Schlink tem aqui uma bela obra da literatura contemporânea, que não deve ser menosprezada.
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O estilo de escrita do autor é simples e acessível, leitura quase infanto-juvenil não fosse a sua forte temática. Narrada na primeira pessoa, é uma história de vida, um romance estranho e intenso, com a leitura em voz alta como elo de ligação, um grande elogio à literatura clássica. De uma forma simples, explica que todas as nossas acções têm consequências, podendo afectar tanto a nossa como a vida de outros. The Reader é dividida em três partes: a história de amor, o julgamento e o pós-julgamento; onde o protagonista é sempre Michael Berg e não Hanna Schmitz.
É precisamente desse ponto de vista que o livro difere da adaptação. Apesar de o filme de Stephen Daldry ter sido muito bem adaptado, em alguns momentos praticamente cena a cena, a verdade é que em questões de protagonismo a questão difere, dando muito mais importância a Hanna Schmitz. Ora no livro, a história é de Michael Berg e não dela. As cenas do julgamento são muito mais longas e mais perceptíveis, bem como é dada uma maior importância ao pai do protagonista, que no filme é substituído pelo professor de Direito.
É sobretudo no final que a versão cinematográfica difere do romance original. Percebemos muito melhor o motivo do suícidio de Hanna Schmitz e como isso de certa forma afectou a posterior vida de Michael Berg.
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