Título original: Ice Age: Dawn of the Dinosaurs (2009)
Realização: Carlos Saldanha e Mike Thurmeier
Elenco de vozes portuguesas: Heitor Lourenço, Alfredo Brito, Peter Michael, José Afonso Pimentel, Cláudia Cadima, Luis Rizo e Victor Emanuel
Realização: Carlos Saldanha e Mike Thurmeier
Elenco de vozes portuguesas: Heitor Lourenço, Alfredo Brito, Peter Michael, José Afonso Pimentel, Cláudia Cadima, Luis Rizo e Victor Emanuel
Nunca antes o conceito de comédia familiar foi tão adequado como neste terceiro capítulo de Ice Age. A ideia do ressurgimento dos dinossauros (que pelos vistos nunca deixaram de existir, mas estão apenas escondidos) é apenas um pretexto para potenciar este sentido de família e responsabilidades adultas, num género mais apurado de aventura.
O que funciona melhor em Ice Age: Dawn of the Dinosaurs é a utilização da ideia da presença de dinossauros, o que inverosimilhança à parte, serve como desculpa da fuga do ambiente pouco rico e gelado para um cenário luxuriante, repleto de cores e detalhes. E apesar de não me ter sido possível assistir à versão 3D (que melhoraria ainda mais este efeito), concordo que esta riqueza foi sobejamente bem aproveitada, trazendo um novo fôlego ao franchise.
De qualquer forma, é inevitável este cansaço traduzido na criação de sequelas daquilo que rende em Hollywood. Nunca tendo sido uma obra-prima da animação, nota-se que Ice Age prejudica-se a si próprio neste arrastamento da narrativa. Não havendo muito mais para explorar, a táctica passa pela inclusão da nova personagem Buck, num estilo muito Indiana Jones e que garante dos momentos mais hilariantes do filme.
Mesmo a trama secundária do esquilo Scrat necessitavam de um novo fôlego e mais uma vez, bastou o surgimento de uma companheira que permite novas gargalhadas. Mas em Ice Age 3 é talvez a bolota (objecto de devoção de ambos) que sofre uma desilusão e, ao som de Alone Again (Naturally), de Gilbert O’Sullivan, torna-se um dos melhores momentos do filme.
Ice Age: Dawn of the Dinosaurs transporta um novo fôlego no que diz respeito à aventura, mas não passa de uma repetição das mesmas fórmulas.
O que funciona melhor em Ice Age: Dawn of the Dinosaurs é a utilização da ideia da presença de dinossauros, o que inverosimilhança à parte, serve como desculpa da fuga do ambiente pouco rico e gelado para um cenário luxuriante, repleto de cores e detalhes. E apesar de não me ter sido possível assistir à versão 3D (que melhoraria ainda mais este efeito), concordo que esta riqueza foi sobejamente bem aproveitada, trazendo um novo fôlego ao franchise.
De qualquer forma, é inevitável este cansaço traduzido na criação de sequelas daquilo que rende em Hollywood. Nunca tendo sido uma obra-prima da animação, nota-se que Ice Age prejudica-se a si próprio neste arrastamento da narrativa. Não havendo muito mais para explorar, a táctica passa pela inclusão da nova personagem Buck, num estilo muito Indiana Jones e que garante dos momentos mais hilariantes do filme.
Mesmo a trama secundária do esquilo Scrat necessitavam de um novo fôlego e mais uma vez, bastou o surgimento de uma companheira que permite novas gargalhadas. Mas em Ice Age 3 é talvez a bolota (objecto de devoção de ambos) que sofre uma desilusão e, ao som de Alone Again (Naturally), de Gilbert O’Sullivan, torna-se um dos melhores momentos do filme.
Ice Age: Dawn of the Dinosaurs transporta um novo fôlego no que diz respeito à aventura, mas não passa de uma repetição das mesmas fórmulas.
Penso que te posso subscrever inteiramente, concordo com tudo o que dizes. Gostei do filme, não estava à espera que se recriasse a si próprio de modo a permitir uma sequela refrescante. Mas é evidente que isso foi conseguido.
ResponderEliminarCumps.
Filipe Assis
CINEROAD – A Estrada do Cinema
Filipe Assis,
ResponderEliminarUma coisa que apenas não referi é que acho que se tornou um pouco mais adulto e menos infantil. Agora assim de repente recordo-me de pelo menos três piadas de teor sexual.