Realização: Todd Phillips
Argumento: Jon Lucas e Scott Moore
Elenco: Bradley Cooper, Ed Helms, Heather Graham, Zach Galifianakis, Jeffrey Tambor, Justin Bartha e Ken Jeong
Em A Ressaca sentem-se umas reminiscências das clássicas comédias screwball dos anos 30. Os diálogos rápidos, as personagens excêntricas, o conceito de comédia fácil encontra-se facilmente espalhado ao longo do filme e o que, de início, pode parecer uma comédia banal e sem nada a acrescentar ao panorama do género, revela-se uma agradável surpresa.
Todd Phillips é quem imprime este fôlego todo à história, afirmando-se como um nome a reter no futuro, ameaçando o domínio de Judd Apatow. O efeito verdadeiramente cómico do filme não se encontra unicamente no argumento, mas na forma original como foi filmado. Bastante comercial, mas que resulta muito bem no cumprimento do objectivo. Mas claro que também o argumento de Jon Lucas e Scott Moore é uma pérola, por si só, e apesar de ter um início mais grosseiro, a meio lá encontra o seu caminho.
O conjunto de personagens desenvolvidas são altamente inverosímeis, mas contribuem para este ritmo alucinante que se vive em A Ressaca. Especial destaque para Zach Galifianakis que tem uma personagem bastante divertida e incomum, a que já tínhamos tido um pequeno vislumbre em What Happens in Vegas (2008). Bradley Cooper mantém o registo a que já nos habituou e que fica sempre bem a qualquer momento do filme e Ed Helms, menos falado, mas que garante momentos hilariantes em todo o filme, nem que seja apenas por abrir a boca, sem proferir qualquer som.
Apesar de todo o ambiente irrealista que se vive ao longo do filme, onde se inclui a presença de um leão na casa-de-banho do quarto de hotel, uma galinha no quarto ou um bebé desconhecido no armário, a certeza é que sabe jogar com o espectador e dar-lhe puros momentos de diversão. O cameo de Mike Tyson é de todos o mais invulgar, mas onde o ex-lutador pisca o olho a uma possível carreira cinematográfica.
A Ressaca é um verdadeiro novo fôlego ao conceito de comédia e aos buddy movies. Não é perfeito, nem tem pretensões a tal. Pretende ser apenas uma forma de conduzir o espectador a um estado, com toda a certeza, divertido e relaxante. Destaque para os créditos finais do filme e que valem por si só a compra do bilhete. Um momento único numa tela de cinema!
Todd Phillips é quem imprime este fôlego todo à história, afirmando-se como um nome a reter no futuro, ameaçando o domínio de Judd Apatow. O efeito verdadeiramente cómico do filme não se encontra unicamente no argumento, mas na forma original como foi filmado. Bastante comercial, mas que resulta muito bem no cumprimento do objectivo. Mas claro que também o argumento de Jon Lucas e Scott Moore é uma pérola, por si só, e apesar de ter um início mais grosseiro, a meio lá encontra o seu caminho.
O conjunto de personagens desenvolvidas são altamente inverosímeis, mas contribuem para este ritmo alucinante que se vive em A Ressaca. Especial destaque para Zach Galifianakis que tem uma personagem bastante divertida e incomum, a que já tínhamos tido um pequeno vislumbre em What Happens in Vegas (2008). Bradley Cooper mantém o registo a que já nos habituou e que fica sempre bem a qualquer momento do filme e Ed Helms, menos falado, mas que garante momentos hilariantes em todo o filme, nem que seja apenas por abrir a boca, sem proferir qualquer som.
Apesar de todo o ambiente irrealista que se vive ao longo do filme, onde se inclui a presença de um leão na casa-de-banho do quarto de hotel, uma galinha no quarto ou um bebé desconhecido no armário, a certeza é que sabe jogar com o espectador e dar-lhe puros momentos de diversão. O cameo de Mike Tyson é de todos o mais invulgar, mas onde o ex-lutador pisca o olho a uma possível carreira cinematográfica.
A Ressaca é um verdadeiro novo fôlego ao conceito de comédia e aos buddy movies. Não é perfeito, nem tem pretensões a tal. Pretende ser apenas uma forma de conduzir o espectador a um estado, com toda a certeza, divertido e relaxante. Destaque para os créditos finais do filme e que valem por si só a compra do bilhete. Um momento único numa tela de cinema!
Classificação:
Por ser uma das melhores comédias dos últimos tempos, por ser também uma das mais hilariantes (bem ao estilo do laughing out loud) e por conseguir ser muito original num universo muito explorado não consigo dar menos do que as quatro estrelas.
ResponderEliminarAbraço
Fifeco,
ResponderEliminarNo cinema não me ri nem de metade das piadas que as pessoas se riram e demorei uma bom bocado para entrar no espírito, o que poderá ter condicionado a minha nota.
Pois, isso acontece-me frequentemente. O caso mais recente prende-se mesmo com Harry Potter.
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