Realização: Martin Scorsese
Argumento: Nicholas Pileggi
Elenco: Robert De Niro, Sharon Stone e Joe Pesci
Com Casino, Martin Scorsese entra mais uma vez num universo muito seu. O submundo, as intrigas, a corrupção, a máfia e a violência. Aqui, o cineasta criou um excelente retrato de uma Las Vegas dos anos 70, diferente da cidade eléctrica que conhecemos hoje. Uma Las Vegas, buraco negro, muito bem retratada na cinematografia, mas ao mesmo tempo com cores destoantes, contrastantes e berrantes.
Esta é a história da ascensão e queda da máfia dos casinos, de uma forma violenta e crua. É o apanágio de Martin Scorsese: a violência verbal, a violência visual, a violência física. Ao mesmo tempo é a sensação que conhecemos este realizador de Goodfellas (1990), talvez devido às similaridades da personagem de Joe Pesci. É uma narrativa forte e intensa, esgotante durante toda a sua longa duração, porque nos vemos no lugar das personagens, desconfiamos intensamente de todos e de tudo. Mais uma adaptação fantástica de Nicholas Pileggi e que infelizmente foi completamente ignorada a esse nível nos galardões internacionais, mas que foi recompensado por ter ganho o estatuto de clássico.
E depois temos a voz off. As várias vozes off. E embora Martin Scorsese já houvesse usado em vários filmes a técnica da voz off, a verdade é que aqui sente-se de outra forma. Em Casino, ela tem uma importância vital. É com a sua ajuda que perdemos a subjectividade da visão que nos é dada e que percebemos o que é importante entender. Pormenores que fazem da filmografia de Martin Scorsese, uma filmografia única no Mundo.
A singularidade genial de Martin Scorsese é também ela muito evidente na (sempre) inteligente escolha do elenco. Mais uma vez temos os imponentes e habituais parceiros do cineasta nova-iorquino, Robert De Niro e Joe Pesci. Duas personagens fortes, imponentes e trágicas. Mas aqui quem surpreende é Sharon Stone, naquela que será provavelmente uma das suas melhores interpretações de sempre e que foi recompensada com um Globo de Ouro e uma nomeação para o Óscar de Melhor Actriz.
Casino é um filme com uma enorme beleza cinematográfica. Mais uma vez é a fotografia de Robert Richardson e a montagem de Thelma Schoonmaker que o conseguem. Um estilo barroco nos planos-chave, a banda sonora reflexa dos anos 70, a intensidade como que de um turbilhão de violência e de luz. É sobretudo um excelente épico de máfia como apenas Martin Scorsese consegue fazer.
Esta é a história da ascensão e queda da máfia dos casinos, de uma forma violenta e crua. É o apanágio de Martin Scorsese: a violência verbal, a violência visual, a violência física. Ao mesmo tempo é a sensação que conhecemos este realizador de Goodfellas (1990), talvez devido às similaridades da personagem de Joe Pesci. É uma narrativa forte e intensa, esgotante durante toda a sua longa duração, porque nos vemos no lugar das personagens, desconfiamos intensamente de todos e de tudo. Mais uma adaptação fantástica de Nicholas Pileggi e que infelizmente foi completamente ignorada a esse nível nos galardões internacionais, mas que foi recompensado por ter ganho o estatuto de clássico.
E depois temos a voz off. As várias vozes off. E embora Martin Scorsese já houvesse usado em vários filmes a técnica da voz off, a verdade é que aqui sente-se de outra forma. Em Casino, ela tem uma importância vital. É com a sua ajuda que perdemos a subjectividade da visão que nos é dada e que percebemos o que é importante entender. Pormenores que fazem da filmografia de Martin Scorsese, uma filmografia única no Mundo.
A singularidade genial de Martin Scorsese é também ela muito evidente na (sempre) inteligente escolha do elenco. Mais uma vez temos os imponentes e habituais parceiros do cineasta nova-iorquino, Robert De Niro e Joe Pesci. Duas personagens fortes, imponentes e trágicas. Mas aqui quem surpreende é Sharon Stone, naquela que será provavelmente uma das suas melhores interpretações de sempre e que foi recompensada com um Globo de Ouro e uma nomeação para o Óscar de Melhor Actriz.
Casino é um filme com uma enorme beleza cinematográfica. Mais uma vez é a fotografia de Robert Richardson e a montagem de Thelma Schoonmaker que o conseguem. Um estilo barroco nos planos-chave, a banda sonora reflexa dos anos 70, a intensidade como que de um turbilhão de violência e de luz. É sobretudo um excelente épico de máfia como apenas Martin Scorsese consegue fazer.
Classificação:
De acordo com todas as considerações :p
ResponderEliminarAbraço
Fifeco (Filipe Ferraz Coutinho),
ResponderEliminarLOL, também não é difícil. A qualidade do filme é evidente! :)
O tour de force deste filme é algo sublime. Três horas deliciosas de cinematografia.
ResponderEliminar5/5
Wally,
ResponderEliminarNão lhe dou pontuação máxima, mas efectivamente é um filme soberbo!