Realização: Martin Scorsese
Argumento: Nicholas Pileggi
Elenco: Robert De Niro, Ray Liotta e Joe Pesci
Se há coisa que se reconhece de imediato num filme de Martin Scorsese é a frontalidade. No seu cinema não há filtros, há apenas uma vontade muito genuína de retratar a realidade seja ela violenta, crua ou inconveniente. Em Goodfellas temos tudo isso, num dos retratos de maior qualidade da Máfia e, de certa forma, comparável ao estatuto de The Godfather.
Embora um retrato violento, não é pelo uso da violência que Goodfellas se destaca. É na qualidade do argumento adaptado por Nicholas Pileggi (Casino), um já hábil retratista deste universo. Um argumento verdadeiro, genialmente vivido (não apenas interpretado) pelo excelente trio de actores, do qual se destaca verdadeiramente Joe Pesci, na pele de um irascível e violento mafioso. Um merecido Óscar de Melhor Actor Secundário e a justa vitória em inúmeros círculos de críticos americanos. É uma interacção soberba de talentosos desempenhos que resultam em perfeitos diálogos, muito bem orquestrados.
Martin Scorsese domina a realização melhor que ninguém. As longas cenas, com ângulos privilegiados, garantem ao espectador uma sensação única do mundo da Máfia. Um mundo habitualmente camuflado onde o cineasta nos permite experienciar imagens de pura violência, mas simultaneamente de uma bela componente artística. Justo crédito mais uma vez à excelente Thelma Schoonmaker pelo seu trabalho conjunto com o cineasta, mais uma nomeação ao Óscar por Melhor Montagem. Ou também a Michael Ballhaus, pelo seu trabalho fotográfico excelente, já visível em outros trabalhos como The Departed (2006).
Pequenos detalhes, grandes momentos fazem deste filme, uma das obras mais aclamadas e premiadas de Martin Scorsese. É uma prova genuína do seu estilo cinematográfico.
Embora um retrato violento, não é pelo uso da violência que Goodfellas se destaca. É na qualidade do argumento adaptado por Nicholas Pileggi (Casino), um já hábil retratista deste universo. Um argumento verdadeiro, genialmente vivido (não apenas interpretado) pelo excelente trio de actores, do qual se destaca verdadeiramente Joe Pesci, na pele de um irascível e violento mafioso. Um merecido Óscar de Melhor Actor Secundário e a justa vitória em inúmeros círculos de críticos americanos. É uma interacção soberba de talentosos desempenhos que resultam em perfeitos diálogos, muito bem orquestrados.
Martin Scorsese domina a realização melhor que ninguém. As longas cenas, com ângulos privilegiados, garantem ao espectador uma sensação única do mundo da Máfia. Um mundo habitualmente camuflado onde o cineasta nos permite experienciar imagens de pura violência, mas simultaneamente de uma bela componente artística. Justo crédito mais uma vez à excelente Thelma Schoonmaker pelo seu trabalho conjunto com o cineasta, mais uma nomeação ao Óscar por Melhor Montagem. Ou também a Michael Ballhaus, pelo seu trabalho fotográfico excelente, já visível em outros trabalhos como The Departed (2006).
Pequenos detalhes, grandes momentos fazem deste filme, uma das obras mais aclamadas e premiadas de Martin Scorsese. É uma prova genuína do seu estilo cinematográfico.
Classificação:
Concordo com a nota, Tiago. É mais uma forte abordagem a um 'mundo' onde Scorsese se move tão bem.
ResponderEliminarLanço-te um desafio... :)
Gostava de te propor um pequeno desafio cinéfilo, a incluir numa rubrica que iniciarei, em breve, n’Os Filmes.
Envia-me o teu endereço de e-mail para blogueosfilmes@gmail.com
Muito obrigado!!!!!
Red Dust,
ResponderEliminarÉ realmente este mundo underground onde Scorsese se sente melhor. :)
Já enviei o e-mail.
Red Dust,
ResponderEliminarÉ realmente este mundo underground onde Scorsese se sente melhor. :)
Já enviei o e-mail.
Já vi o filme, voltei a ler a tua crítica e voltei a adorar lê-la. É mais um filme excepcional de Martin Scorsese, dotado de uma energia verdadeiramente possante!
ResponderEliminar5/5
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Obrigado, é realmente um filme muito forte e competente.
ResponderEliminar