Nunca tive uma ligação muito forte com o Cinema. De facto, ninguém da minha família directa - especialmente na altura da minha infância - era especialmente ligado ao mundo cinéfilo. E por consequência, eu também não o era. O facto de a minha residência não ser relativamente perto de um cinema - na altura havia apenas um complexo de cinemas na cidade de Santarém - também terá ajudado para apenas aos 6 anos ter tido a minha primeira experiência perante um grande ecrã.
Curiosamente, essa experiência não foi também com um familiar, mas sim com colegas de escola e a professora que nos terá levado ao cinema para assistir a - cliché dos clichés - ao O Rei Leão. Estávamos nós em 1994 e fomos todos assistir a um dos filmes da Disney que mais multidões conduziu ao Cinema. A experiência foi de todo fascinante. As cadeiras (grandes demais para nós), um ecrã enorme, o som (para mim na altura achava elevadíssimo) e um filme de animação (nunca fui muito dado a desenhos animados) contribuíram para elevar esta saída ao estatuto de grande recordação. Não me recordo a influência que tal visionamento teve sobre mim, mas aquilo que me ficou ainda mais registado na memória foi uma situação peculiar.
A sessão teve um intervalo forçado. Isto porquê? Porque tivemos de esperar que a fita com a segunda metade do filme chegasse de uma outra sessão que estava a decorrer na altura nas Caldas da Rainha. Esperámos uns 40 minutos, finalmente alguém trouxe a fita e concluímos o filme.
Contudo, não foi esta primeira ida ao cinema que me gerou esta paixão pelo Cinema. Essa começou a crescer uns anos mais tarde quando, sozinho, me entretinha com as sessões duplas e nocturnas de cinema na RTP2. Foi o Cinema Europeu que de facto me fascinou - algum dele com bastante erotismo à mistura e que assistia às escondidas da minha mãe, com medo de represálias - e ainda hoje é um dos meus preferidos.
Daí a ter ganho alguma independência - desde bem cedo - passei a ir mais ao Cinema e comecei a desenvolver um hábito que ainda hoje aprecio: ir ao Cinema sozinho.
Curiosamente, essa experiência não foi também com um familiar, mas sim com colegas de escola e a professora que nos terá levado ao cinema para assistir a - cliché dos clichés - ao O Rei Leão. Estávamos nós em 1994 e fomos todos assistir a um dos filmes da Disney que mais multidões conduziu ao Cinema. A experiência foi de todo fascinante. As cadeiras (grandes demais para nós), um ecrã enorme, o som (para mim na altura achava elevadíssimo) e um filme de animação (nunca fui muito dado a desenhos animados) contribuíram para elevar esta saída ao estatuto de grande recordação. Não me recordo a influência que tal visionamento teve sobre mim, mas aquilo que me ficou ainda mais registado na memória foi uma situação peculiar.
A sessão teve um intervalo forçado. Isto porquê? Porque tivemos de esperar que a fita com a segunda metade do filme chegasse de uma outra sessão que estava a decorrer na altura nas Caldas da Rainha. Esperámos uns 40 minutos, finalmente alguém trouxe a fita e concluímos o filme.
Contudo, não foi esta primeira ida ao cinema que me gerou esta paixão pelo Cinema. Essa começou a crescer uns anos mais tarde quando, sozinho, me entretinha com as sessões duplas e nocturnas de cinema na RTP2. Foi o Cinema Europeu que de facto me fascinou - algum dele com bastante erotismo à mistura e que assistia às escondidas da minha mãe, com medo de represálias - e ainda hoje é um dos meus preferidos.
Daí a ter ganho alguma independência - desde bem cedo - passei a ir mais ao Cinema e comecei a desenvolver um hábito que ainda hoje aprecio: ir ao Cinema sozinho.
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