Título original: Flame and Citron
Realização: Ole Christian Madsen
Argumento: Lars Andersen e Ole Christian Madsen
Elenco: Thure Lindhardt, Mads Mikkelsen e Stine Stengade
Editora: Prisvideo
Um filme sobre a resistência Dinamarquesa com a inspiração de L'armée des ombres de Jean-Pierre Melville só podia ser um interessantíssimo filme, uma obra intensa sobre dois homens submissos a um destino de violência justificada que eles não podem deixar de questionar.
São uma dupla que se equilibra mesmo diferenciando-se bem.
Flame não tem escrúpulos em matar, mas eventualmente ganha uma consciência de que nem tudo vale por uma ideia de patriotismo que nem todos cumprem. Nem todas as ordens podem ser justificadas pelo bem de uma nação quando os indivíduos procuram o seu próprio bem.
Citron tem consciência do acto de puxar o gatilho, mas acabará por perder os seus escrúpulos quando a família - o seu verdadeiro país - o deixa. Aí deixa de ter de poupar a sua mente para o regresso e a sua tensão interna liberta-se sem medos.
Flame não tem escrúpulos em matar, mas eventualmente ganha uma consciência de que nem tudo vale por uma ideia de patriotismo que nem todos cumprem. Nem todas as ordens podem ser justificadas pelo bem de uma nação quando os indivíduos procuram o seu próprio bem.
Citron tem consciência do acto de puxar o gatilho, mas acabará por perder os seus escrúpulos quando a família - o seu verdadeiro país - o deixa. Aí deixa de ter de poupar a sua mente para o regresso e a sua tensão interna liberta-se sem medos.
Claro que, nesse ponto, eles estão demasiado envolvidos para voltarem atrás. O único caminho a seguir é aquele que o cano da arma aponta. Seguem em frente contando as mortes, vivendo o risco inconsciente.
O filme concretiza-se aí, o noir vívido e intenso, tresloucado e seguro na concretização.
O filme concretiza-se aí, o noir vívido e intenso, tresloucado e seguro na concretização.
O filme tem excelentes qualidades de produção. Seria injusto minimizá-lo com uma comparação com produções de outras latitudes.
A qualidade do filme e dos seus intérpretes é universal e, por isso mesmo, inquestionáveis.Extras
Sem extras
Adicionado à lista, gostei da crítica x)
ResponderEliminarDiogo Figueira, "A Gente Não Vê".