domingo, 19 de setembro de 2010

Ciclo de Cinema: O Fantasma - Sábado, dia 02 de Outubro - 16h em Miragaia (Porto)



Depois de uma excelente sessão de cinema com The Color Purple (1985), num óptimo espaço e mesmo com pouca audiência, a apreciação final da iniciativa não podia ser melhor. O Split Screen continua assim associado ao MICA-me, num ciclo de cinema dedicado à discriminação.

A próxima sessão será com o filme português O Fantasma (2000), de João Pedro Rodrigues. Arriscamo-nos dizer que esta é uma das obras mais enigmáticas e bizarras do cinema português, mas é também sobretudo uma das mais importantes e significativas no panorama nacional. O filme esteve inclusive em competição no Festival de Veneza, a competir pelo Leão de Ouro, o que por si só é um marco. É um filme difícil de absorver, mas não por isso menos bom. Muito pelo contrário: é um dos melhores filmes portugueses contemporâneos. E asseguro-vos que vos marcará.

Convidamo-vos a comparecer à sua exibição no Sábado, dia 02 de Outubro, às 16h no Auditório do Grupo Musical de Miragaia. A entrada (1€) é meramente simbólica e reverte totalmente a favor do Grupo Musical de Miragaia.

Data: 02 de Outubro, às 16h
Local: Auditório do Grupo Musical de Miragaia - Rua da Arménia, n.º 10/8
Entrada: 1€ (reverte totalmente para o Grupo Musical de Miragaia)

Confirmem a vossa presença no evento do Facebook!

2 comentários:

  1. É curioso este Ciclo de Cinema em gaia. Está a revelar-se muito polivalente. E escolher o "Fantasma" é preciso também boas doses de coragem.
    É um filme muito singular sim. É no fim de tudo um grande filme-até-aos-limites sim.
    Mas só para quem o conseguir digerir e que tenha níveis de preconceito suficientemente capazes de se deixar a ver o filme, que é magnético sim.
    Contudo, penso que a descrição feita ao filme, sugere de tudo menos o que o filme é e representa. E isso poderá ser desconfortável aos desprevenidos.

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  2. O tema é a discriminação que pode ser, de facto, muito variada. Quanto ao ciclo, só como reparo, é em Miragaia, no Porto e não em Gaia.

    Sim, talvez a descrição não indique o choque que o filme é, de facto. Mas o impacto que o filme provoca, deve ser, a meu ver visto completamente desprevenido. Como eu fui há muitos anos atrás. Óbvio que poderá levar a que pessoas se levantem da sala a meio, mas acho que faz parte.

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