Quarto e último dia de pré-Fantas com menos espectadores e com uma sessão dupla no Grande Auditório bastante mais calma e menos gore que as anteriores. Amanhã começa oficialmente o Fantasporto, com a sessão de abertura e The Resident e aí sim, espera-se uma grande enchente no Rivoli.
The Last Employee (2010), de Alexander Adolph
Quem já esteve num, sabe que escritórios vazios podem ser bastante sinistros. The Last Employee é o habitual filme de terror, mas num contexto diferente do habitual. Em plena crise económica, o cenário é actual e também original, mas a concepção global da história fica aquém do esperado. É um filme mediano, sem nada a apontar de muito negativo - tirando o argumento mal aproveitado - com uma fotografia bastante interessante e um conceito reciclado, mas interessante. A sua narrativa lenta pode contribuir para a sensação de desperdício, mas ao mesmo tempo mantém o espírito da trama.
Carancho (2010), de Pablo Trapero
Depois de vencer com El secreto de sus ojos, Carancho foi o filme indicado pela Argentina para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Não chegou a ser nomeado, mas é um drama forte e competente sobre uma temática actual na Argentina, onde os acidentes rodoviários são a principal causa de morte. O filme explora de uma forma crua e realista os "abutres", que tentam ganhar dinheiro das seguradoras, explorando as vítimas fragilizadas. A componente realista da história, bem como a fotografia e a câmara sempre realistas e sem grandes artifícios, tornam o filme naquilo que é: uma drama potente, mesmo que tivesse potencial para mais. Embora acabe por cair em alguns clichés do cinema sul-americano, muito ligado também ao melodrama, Ricardo Darín enche - aliás, como sempre - o ecrã com o seu desempenho. Martina Gusman sofre de algum overacting em alguns momentos, mas tem no geral uma boa prestação. Não é genial, mas Carancho é um filme a ver na secção competitiva da Semana dos Realizadores.
The Last Employee (2010), de Alexander Adolph
Quem já esteve num, sabe que escritórios vazios podem ser bastante sinistros. The Last Employee é o habitual filme de terror, mas num contexto diferente do habitual. Em plena crise económica, o cenário é actual e também original, mas a concepção global da história fica aquém do esperado. É um filme mediano, sem nada a apontar de muito negativo - tirando o argumento mal aproveitado - com uma fotografia bastante interessante e um conceito reciclado, mas interessante. A sua narrativa lenta pode contribuir para a sensação de desperdício, mas ao mesmo tempo mantém o espírito da trama.
Carancho (2010), de Pablo Trapero
Depois de vencer com El secreto de sus ojos, Carancho foi o filme indicado pela Argentina para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. Não chegou a ser nomeado, mas é um drama forte e competente sobre uma temática actual na Argentina, onde os acidentes rodoviários são a principal causa de morte. O filme explora de uma forma crua e realista os "abutres", que tentam ganhar dinheiro das seguradoras, explorando as vítimas fragilizadas. A componente realista da história, bem como a fotografia e a câmara sempre realistas e sem grandes artifícios, tornam o filme naquilo que é: uma drama potente, mesmo que tivesse potencial para mais. Embora acabe por cair em alguns clichés do cinema sul-americano, muito ligado também ao melodrama, Ricardo Darín enche - aliás, como sempre - o ecrã com o seu desempenho. Martina Gusman sofre de algum overacting em alguns momentos, mas tem no geral uma boa prestação. Não é genial, mas Carancho é um filme a ver na secção competitiva da Semana dos Realizadores.
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