Título original: Attenberg
Realização: Athina Rachel Tsangari
Argumento: Athina Rachel Tsangari
Elenco: Ariane Labed, Giorgos Lanthimos e Vangelis Mourikis
Descoberta sexual e despedida de um pai. Assim é o mais próximo de um resumo simples desta história de Marina.
Marina vive com nojo do contacto físico mas tem como melhor amiga uma rapariga muito experiente em tais assuntos.
Enquanto isso o estado de saúde do seu pai entra em declínio e ele só espera que a filha fique bem para lá da sua vida.
Há um momento em que Marina parte à descoberta da sexualidade, mas não por influência da amiga - que até a tinha ensinado a beijar - mas do pai, que a quer ver como uma jovem normal, de apetites sexuais
Marina - uma bela e nada fácil interpretação de Ariane Labed - ainda é criança, olhando o mundo humano através dos olhos de David Attenborough e da sua visão (bela e simples) do mundo animal. Será importante que se veja como mulher, também.
Attenberg tem algo de Ondas de Paixão, últimos pedidos sexuais que entreguem em boas mãos o início da vida de uma filha e o fim da vida de um pai.
Trata-se de um exercício fílmico através de cenários não reconhecíveis como de uma Grécia atraente e solarenga e através de existências não conformes à normalidade.
Poderia ser o experimentalismo-limite de Trier em acção se a sua bravata fosse mais violenta.
No final fica um filme com dois pólos, mas não partido, antes umas vezes intelectualmente críptico e outras formalmente austero.
Um filme que é umas vezes brilhante e outras apenas "morno". Sem que esses sentimentos se associem exclusivamente a um dos seus pólos.
Havia mais do que um filme aqui. Aquele que ficou é bom mas deixa saudades dos que teriam sido.
Marina vive com nojo do contacto físico mas tem como melhor amiga uma rapariga muito experiente em tais assuntos.
Enquanto isso o estado de saúde do seu pai entra em declínio e ele só espera que a filha fique bem para lá da sua vida.
Há um momento em que Marina parte à descoberta da sexualidade, mas não por influência da amiga - que até a tinha ensinado a beijar - mas do pai, que a quer ver como uma jovem normal, de apetites sexuais
Marina - uma bela e nada fácil interpretação de Ariane Labed - ainda é criança, olhando o mundo humano através dos olhos de David Attenborough e da sua visão (bela e simples) do mundo animal. Será importante que se veja como mulher, também.
Attenberg tem algo de Ondas de Paixão, últimos pedidos sexuais que entreguem em boas mãos o início da vida de uma filha e o fim da vida de um pai.
Trata-se de um exercício fílmico através de cenários não reconhecíveis como de uma Grécia atraente e solarenga e através de existências não conformes à normalidade.
Poderia ser o experimentalismo-limite de Trier em acção se a sua bravata fosse mais violenta.
No final fica um filme com dois pólos, mas não partido, antes umas vezes intelectualmente críptico e outras formalmente austero.
Um filme que é umas vezes brilhante e outras apenas "morno". Sem que esses sentimentos se associem exclusivamente a um dos seus pólos.
Havia mais do que um filme aqui. Aquele que ficou é bom mas deixa saudades dos que teriam sido.
Segue muito a onda de "Dogtooth". Não é tão bom, mas é uma surpresa agradável.
ResponderEliminarMaravilhoso! Corpo, ausência de palavra, vazio.
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