quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Little Closer, por Carlos Antunes


Título original: A Little Closer
Realização: Matthew Petock
Argumento: Matthew Petock
Elenco: Sayra Player, Parker Lutz e Eric Baskerville

Fala-se da eventualidade do amor, da sua desesperada necessidade que afecta todos, da mãe solteira aos seus filhos, um adolescente e o outro mal saído da infância.
Nessa procura as suas vidas seguem separadas, ocultadas de parte a parte. São uma família mas compensam o vazio fora do núcleo, buscam em solidão.
A mãe vive a pressão de encontrar um pai para os filhos através de alguém que a ame e a eles por acréscimo. Quer o amor em pleno mas entrega mais do que deve.
O seu filho mais velho vive na voragem de perder a virgindade. Para ele o amor é apenas físico além de uma expressão para conseguir persuadir a sua namorada.
O mais novo não sabe o que é o amor, mas está a descobri-lo. Para ele o amor ainda é uma miragem, embora se comece a manifestar no corpo.
Cada um irá descobrir que o amor está perdido. Porque ele exige mas não se entrega. Porque o forçaram. Ou porque se esfuma perante uma novidade.
E depois dessa perda do amor - que se concretiza de forma física para todos, apenas para desaparecer sem mais rasto - surge aquele final, com o quadro familiar feliz.
Como uma moral que nega a culpada imaturidade daquela família, daquele conjunto de seres solitários caçando paixões.
A força do filme era o seu realismo cerrado aos personagens, que mesmo em momentos de idílio não deixava brotar felicidade (e facilidade). Essa força acabou traída, sem razão.




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