Título original: Hotel Lux (2011)
Realização: Leander Haußmann
Argumento: Leander Haußmann, Leander Haußmann e Volker Einrauch
Elenco: Michael Herbig, Jürgen Vogel, Thekla Reuten, Alexander Senderovich, Valery Grishko, Axel Wandtke e Daniel Wiemer
Convenhamos que e em jeito de confissão que a exibição repleta de percalços não contribuiu positivamente para a avaliação da película. Justifiquemo-nos porém perante uma questão de expectativas. Hotel Lux prometia ser algo que não conseguiu ser. Ponto final. Especialmente quando numa breve declaração, o próprio realizador afirma ser um filme divertido. E de facto, tenta-o ser, raras vezes conseguindo-o e dispersando-se entre várias áreas simultaneamente: tenta ser uma comédia satírica, uma grande produção de Hollywood ao estilo dos anos 30 e um filme de acção e aventura. Ao tentar, nunca o chega a ser, especialmente porque não o sabe dosear e evidencia-se a sua estrutura narrativa desequilibrada e com graves problemas de ritmo.
A nível de produção, justifica o seu orçamento milionário: nota-se o cuidado na reconstrução da época com cenários e guarda-roupa e a nível da fotografia. Pena que o material de base com que trabalha não seja o melhor, notando-se que tenta desesperadamente ser um produto de consumo fácil, com a sua acção inconsequente e cheia de reviravoltas e que depois tenta apelar ao coração quando mistura algum drama que não chega a resultar em sintonia com o resto. É um grave problema de indecisão de Leander Haußmann e que se reflecte no filme.
Já a escolha do elenco é particularmente inspirada, com destaque para o carismático Michael Herbig e para o talentoso Jürgen Vogel, que resultam bem isoladamente, mas cuja química é evidente nas cenas em que contracenam. São eles que salvam o filme do descalabro que poderia ser. Mas por si só não salvam Hotel Lux de ser uma mera caricatura das suas intenções, resumindo-se a um conjunto de sketches desinspirados e com tendência para a comédia fácil.
Elenco: Michael Herbig, Jürgen Vogel, Thekla Reuten, Alexander Senderovich, Valery Grishko, Axel Wandtke e Daniel Wiemer
Convenhamos que e em jeito de confissão que a exibição repleta de percalços não contribuiu positivamente para a avaliação da película. Justifiquemo-nos porém perante uma questão de expectativas. Hotel Lux prometia ser algo que não conseguiu ser. Ponto final. Especialmente quando numa breve declaração, o próprio realizador afirma ser um filme divertido. E de facto, tenta-o ser, raras vezes conseguindo-o e dispersando-se entre várias áreas simultaneamente: tenta ser uma comédia satírica, uma grande produção de Hollywood ao estilo dos anos 30 e um filme de acção e aventura. Ao tentar, nunca o chega a ser, especialmente porque não o sabe dosear e evidencia-se a sua estrutura narrativa desequilibrada e com graves problemas de ritmo.
A nível de produção, justifica o seu orçamento milionário: nota-se o cuidado na reconstrução da época com cenários e guarda-roupa e a nível da fotografia. Pena que o material de base com que trabalha não seja o melhor, notando-se que tenta desesperadamente ser um produto de consumo fácil, com a sua acção inconsequente e cheia de reviravoltas e que depois tenta apelar ao coração quando mistura algum drama que não chega a resultar em sintonia com o resto. É um grave problema de indecisão de Leander Haußmann e que se reflecte no filme.
Já a escolha do elenco é particularmente inspirada, com destaque para o carismático Michael Herbig e para o talentoso Jürgen Vogel, que resultam bem isoladamente, mas cuja química é evidente nas cenas em que contracenam. São eles que salvam o filme do descalabro que poderia ser. Mas por si só não salvam Hotel Lux de ser uma mera caricatura das suas intenções, resumindo-se a um conjunto de sketches desinspirados e com tendência para a comédia fácil.
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