segunda-feira, 16 de março de 2009

Remakes de Clássicos: Uma Boa Ideia?


Se durante o ano de 2008 chegámos à conclusão que este tiveram as sequelas o seu grande apanágio, a verdade é que não podemos cair em ilusões. 2009 e 2010 apresentam-se como tendo muitos remakes de grandes filmes de culto. Estamos perante o fim da originalidade da indústria cinematográfica? 2008 foi um dos anos em que se ouviram mais queixas sobre a falta de originalidade latente na actual indústria cinematográfica, de sua maioria norte-americana. A verdade é que, raras excepções, argumentos originais existiram poucos e as adaptações e sequelas fizeram parte do nosso quotidiano.

Queixas feitas, Hollywood prepara-se durante 2009 e 2010 para lançar remakes de películas ditas clássicas ou de culto. É-nos anunciada a produção e realização de remakes de filmes como Porki’s (1982), de Bob Clark; Robocop (1987), de Paul Verhoeven; Fame (1980), de Alan Parker; Pesadelo em Elm Street (1984), de Wes Craven; Os Goonies (1985), de Richard Donner; Os Pássaros (1963), de Alfred Hitchcock; Footloose (1984), de Herbert Ross; Sexta-Feira 13 (1980), de Sean S. Cunningham; 39 Degraus (1935), de Alfred Hitchcock; Conan, O Bárbaro (1982), de John Milius; Em Busca da Esmeralda Perdida (1984), de Robert Zemeckis; Hellraiser (1987), de Clive Barker e Poltergeist (1982), de Tobe Hooper.



Tal como a moda, o cinema tem tendência para reciclar os seus filmes, de tempos a tempos. Em 2008 notou-se a tendência crescente para as sequelas de animação, de comédia ou adaptações de banda-desenhada. Pelos vistos, chegará agora a moda dos remakes. Entre estes remakes referidos, existem tantos outros que nos podemos aperceber pela consulta do IMDb (referência na catalogação de títulos existentes e futuros) ou por outros sites de cinema. Aquilo em que se vai tornar o remake dependerá sobretudo da intenção dos argumentistas, realizadores e produtores: podendo existir cópias do original numa versão mais contemporânea, tributos ou uma reinvenção do género, com direito a diferentes pontos de vista. Se falávamos já em menos originalidade nos argumentos actuais, resta-nos esperar para ver o que 2009 e 2010 nos trazem, levando em conta que muitos dos actuais remakes conduzem a alguma indignação por parte dos cinéfilos mais atentos.

Qual a vossa opinião: os remakes traduzem-se em mais criatividade pela reinvenção do mesmo argumento ou reduzem a sua qualidade? Trarão os próximos anos algo de novo ou bom para a indústria cinematográfica, repleta de filmes comerciais?

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