
A nova série de
Joss Whedon,
Dollhouse, estreou ontem, dia 13 de Fevereiro nos E.U.A. com críticas muito pouco positivas. A protagonista,
Eliza Dushku é acusada de pouca expressividade, cópia de personagens anteriores (como
Faith em
Buffy, a Caçadora de Vampiros e
Angel) e infantilização da personagem.
A série retrata a Dollhouse, uma instituição secreta cujos empregados são programados para desempenhar determinados papéis requeridos por clientes ricos, sendo que posteriormente a sua memória é apagada, tornando-os numa espécie de bonecos reprogramáveis e sem memória própria. Contudo,
Echo (personagem de
Dushku) começa a recordar-se de alguns eventos, seguindo a deixa de que se se gravar uma fita várias vezes começam-se a ouvir "fantasmas" das gravações anteriores. A existência da Dollhouse, desconhecida e negada, é aparentemente do interesse de um agente do F.B.I. que começa a investigar o assunto, apesar de desacreditado pelo próprio bureau.

O que poderia ter sido uma boa base, não deixou os espectadores convencidos. A série conta com uma média de 59/100 (variando de 10 a 80) nas críticas da imprensa assinaladas no site
Metacritic, sendo que as principais características apontadas são a falta de substância da série, o vazio das personagens e os diálogos pouco estudados. Diz-se pela imprensa que a série tenta ser tanta coisa que acaba por não ser nada e que, enquanto
Dushku sofre de falta de criatividade,
Joss Whedon devia dedicar-se a algo que não tivesse tantas falhas. No site
TV.com as coisas não estão muito melhores, pois uma classificação de 7.7/10 a nível deste site é consideravelmente baixa.
Diga-se que a personagem de
Echo exige uma grande versatilidade, uma vez que, com memórias apagadas e reprogramadas, Dushku teria de se apresentar como personagens completamente diferentes a cada mudança. Poderemos usar o exemplo de
A Vingadora, em que
Sidney Bristow assumia vários papéis ao longo dos vários episódios da série, sendo que a diferença é que não deixava de ser ela própria. O desafio apresentado em
Dollhouse é mais elaborado e a actriz não parece estar à altura do papel.

Talvez a história se construa à medida que
Echo vai armazenando memórias e criando a sua própria base, mas por agora parece que a escolha de
Whedon de criar uma personagem sem identidade própria no primeiro episódio não terá sido a melhor. Por enquanto não consegue passar de uma série para fãs de
Whedon (que já antes da série estrear tinham criado um site para tentar evitar que a série fosse cancelada). A ver vamos se se torna uma para o público em geral e o desejo dos fãs se concretiza, pois por enquanto pouco passa de desapontante.
Fontes:
Scy-Fy portal - mixed up critics on DollhouseTV.com - DollhouseMetacritic - Dollhouse
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