domingo, 17 de maio de 2009

Review - Dollhouse, Season 1

Dollhouse é o meu caso de amor-ódio desta temporada. No fundo o que mais gosto é do conceito e o pior para mim é Eliza Dushku, mas disso falarei mais à frente.

Joss Whedon não conseguiu manter a consistência na qualidade de episódios, pelo que não pode ser avaliada através de uma média pois não estaria a ser verdadeira. Dollhouse tem episódios verdadeiramente maus, aborrecidos e sem o menor interesse. Principalmente no início, pois demoraram cerca de metade dos episódios a definir o rumo que tomariam, tendo-se refletido nas audiências.

Algo que na sua maioria também é bastante sem interesse é o arco de personagens encarnadas por Echo e toda a estória envolvente. Possivelmente as melhores foram as que tiveram uma pequena ajuda por parte da personagem de Sierra e aquela em que Echo é "limpa" via telemóvel. Há dias em que Dushku parece ser credível apenas quando interpreta Echo dentro da Dollhouse, pois falta-lhe versatilidade de interpretação. Aliás, no início pouco a distinguia de Tru (Tru Calling) e raramente se consegue ver uma personalidade diferente de interpretação para interpretação. Além dela só tenho a dizer: ainda bem que o arca de Miracle Laurie (Mellie) está completo, porque já não conseguia aguentar tanta falta de expressividade numa só pessoa.


O facto de toda a gente andar a revelar-se uma doll também é aborrecido. Quando foi revelada a última doll a ideia que me atravessou a mente foi "Olha, esta também, grande novidade". Falta inovação, falta uma lufada de ar fresco que nos prenda à série e nos faça querer saber mais. E não, não me sinto particularmente atraída pelas supostas segundas intenções de quem criou as Dollhouses, que penso que será o mistério a resolver na próxima temporada.

Contudo, existem coisas boas em Dollhouse. O premissa base da série é interessante, o que é um ponto importante para a qualidade. Agora, isto não significa que tenham estado ao nível dela. Ainda assim existem interpretações à altura, com grande destaque para Dichen Lachman como Sierra, que conseguia dar uma vida diferente a cada nova impressão, relembrando um pouco Alias. Olivia Williams como Adelle DeWitt e Fran Kranz como Topher Brink também se mantiveram à altura do desafio.


Os últimos episódios revelaram alguma consistência e um pouco mais de interesse, tendo alguns episódios de grande qualidade. Esperemos que tenham encontrado o seu rumo e continuem assim na próxima temporada, porque se voltam ao início correm sérios riscos de cancelamento.

Dollhouse talvez não seja uma grande série de culto nem se vai tornar na obra prima de Joss Whedon, mas é uma série com uma fundação interessante e actores capazes. O resultado por vezes é que é dúbio.


2 comentários:

  1. Pois é... não é uma série fácil de se gostar no imediato. Eu acho a série mesmo excelente (tem os seus problemas mas aceito-os).

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  2. A primeira temporada é fraca, mas a premissa é excelente. Depois melhora e muito na segunda!

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