Nascido em 1920 numa cidade do litoral italiano, Federico Fellini conseguiu demarcar a sua estética na História do Cinema, como poucos. Em adolescente entrou em contacto com o circo, filmes de Hollywood e banda desenhada, o que viria a definir o seu estilo.
Já em 1937, muda-se para Florença onde trabalha como caricaturista, o que não deixa de ser irónico, visto que muitas das suas obras acarretam uma visão caricatural das personagens e do mundo. No ano seguinte começa a estudar Direito em Roma, mas acaba por abandonar e aos 19 anos dedica-se a criar banda-desenhada, canções para o teatro de revista e rádio e argumentos de comédia.
As crises existencialistas, a crítica sócio-política, o barroco e o neo-realismo são algumas das temáticas abordadas pelo cineasta italiano ao longo da sua filmografia, confirmando-o como um realizador capaz de conjugar o clássico com uma visão avant-garde do mundo.
Com 12 nomeações para os Óscares (principalmente pelos seus argumentos), Federico Fellini nunca conseguiu levar para casa mais que uma estatueta dourada e foi um Prémio Honorário em reconhecimento da sua carreira. Mas por toda a Europa, o cineasta é um dos mais recompensados: um prémio BAFTA pelo design de produção e direcção artística de Il Casanova di Federico Fellini (1976), três vezes ganhou o prémio Bodil pelo Melhor Filme Europeu (La strada, 8½ e Amarcord), quatro prémios no Festival de Cannes (uma Menção Especial por Le notti di Cabiria, a Palma de Ouro por La dolce vita, o Prémio Técnico por Roma e o prémio unânime do 40.º Aniversário do Festival por Intervista), entre tantos outros...
A sua filmografia tornou-se um marco tão grande que o seu nome virou adjectivo. Ainda hoje o termo "felliniano" aplicado a um filme ou personagem é utilizado para identificá-lo com a estética barroca e contemporânea dos seus filmes da década de 60 e 70, onde o exagero e invulgar conduziam a reflexões sérias sobre os seres humanos.
Em 1993, falece em Roma, vítima de um ataque cardíaco, mas o seu legado tornou-se maior que a vida. E para vocês, qual é o melhor filme de Federico Fellini? Não se esqueçam de votar na lateral direita deste blogue.
Já em 1937, muda-se para Florença onde trabalha como caricaturista, o que não deixa de ser irónico, visto que muitas das suas obras acarretam uma visão caricatural das personagens e do mundo. No ano seguinte começa a estudar Direito em Roma, mas acaba por abandonar e aos 19 anos dedica-se a criar banda-desenhada, canções para o teatro de revista e rádio e argumentos de comédia.
As crises existencialistas, a crítica sócio-política, o barroco e o neo-realismo são algumas das temáticas abordadas pelo cineasta italiano ao longo da sua filmografia, confirmando-o como um realizador capaz de conjugar o clássico com uma visão avant-garde do mundo.
Com 12 nomeações para os Óscares (principalmente pelos seus argumentos), Federico Fellini nunca conseguiu levar para casa mais que uma estatueta dourada e foi um Prémio Honorário em reconhecimento da sua carreira. Mas por toda a Europa, o cineasta é um dos mais recompensados: um prémio BAFTA pelo design de produção e direcção artística de Il Casanova di Federico Fellini (1976), três vezes ganhou o prémio Bodil pelo Melhor Filme Europeu (La strada, 8½ e Amarcord), quatro prémios no Festival de Cannes (uma Menção Especial por Le notti di Cabiria, a Palma de Ouro por La dolce vita, o Prémio Técnico por Roma e o prémio unânime do 40.º Aniversário do Festival por Intervista), entre tantos outros...
A sua filmografia tornou-se um marco tão grande que o seu nome virou adjectivo. Ainda hoje o termo "felliniano" aplicado a um filme ou personagem é utilizado para identificá-lo com a estética barroca e contemporânea dos seus filmes da década de 60 e 70, onde o exagero e invulgar conduziam a reflexões sérias sobre os seres humanos.
Em 1993, falece em Roma, vítima de um ataque cardíaco, mas o seu legado tornou-se maior que a vida. E para vocês, qual é o melhor filme de Federico Fellini? Não se esqueçam de votar na lateral direita deste blogue.
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