Título original: Nick and Norah's Infinite Playlist
Realização: Peter Sollett
Argumento: Lorene Scafaria
Elenco: Michael Cera, Kat Dennings, Aaron Yoo, Rafi Gavron, Ari Graynor e Alexis Dziena
Editora: Sony Pictures
Nick e Norah: Playlist Infinita chega a prometer uma divertida aventura pelos espaços nocturnos e musicais de Nova Iorque.
Uma caça à pista atrás de uma banda fugidia, mas também atrás das pessoas que se vão perdendo pelo caminho, quem sabe senão mesmo uma versão teen das possibilidades de um After Hours.
Uma caça à pista atrás de uma banda fugidia, mas também atrás das pessoas que se vão perdendo pelo caminho, quem sabe senão mesmo uma versão teen das possibilidades de um After Hours.
Só que aquilo que verdadeiramente se vai desenrolando é a típica descoberta da "miúda mesmo ao nosso lado" por parte do rapaz que se julga apaixonado pela rapariga mais popular do liceu.
Isso vai acontecendo com alguns momentos realmente engraçados, embora longe da irreverência que prometia.
Isso vai acontecendo com alguns momentos realmente engraçados, embora longe da irreverência que prometia.
O filme revela-se um pouco mais convencional do que esperado mesmo com alguns traços distintos em relação às produções actuais do género.
Michael Cera e Kat Dennings estão ambos confortáveis nos seus papéis, mesmo que pareçam ser apenas variações de papéis que já fizeram antes.
São variações sempre "frescas", com algo de distinto, mesmo que Michael Cera pareça estar colado a uma persona - será interessante ver a sua reinvenção em Juventude em Revolta que estreará em breve - ou Kat Dennings pareça apenas em continuação da sua personagem de Charlie Bartlett.
As interpretações deles são a mais valia do filme, sempre atractivas no seu jeito atractivo e desajeitado.
São variações sempre "frescas", com algo de distinto, mesmo que Michael Cera pareça estar colado a uma persona - será interessante ver a sua reinvenção em Juventude em Revolta que estreará em breve - ou Kat Dennings pareça apenas em continuação da sua personagem de Charlie Bartlett.
As interpretações deles são a mais valia do filme, sempre atractivas no seu jeito atractivo e desajeitado.
Apesar da boa banda sonora e da ideia musical subjacente à odisseia que constitui o filme, a verdade é que seria necessário um maior espírito musical associado ao que se passa para justificar, não só o título, mas a diferença do filme de vários que se enquadram no mesmo género.
A playlist, afinal, está longe de ser infinita, sobretudo se só têm o tempo de uma única noite.
A playlist, afinal, está longe de ser infinita, sobretudo se só têm o tempo de uma única noite.
Extras:
Comentários com o realizador e os actores principais - Uma conversa casual e descontraída, mas pouco informativa.
Comentários com o realizador, argumentista e os autores do livro - Informativo na forma como discutem as motivações que levaram à adaptação e ao entendimento que fazem das personagens ao longo do processo que leva do livro original ao argumento e à realização. Um ponto de interpretação ao longo da criação.
Cenas adicionais - Sem contexto adicional, fica ao cuidado de quem vê perceber como
Apanhados; Espectáculo de marionetas; Falsa entrevista e Video-diário - Extras descontraídos como o filme, com alguma graça.
Animação de storyboards - Com comentários, permitem entender como algumas das cenas evoluíram para aquilo que acabaram por ser e que decisões levaram a isso.
Galeria de imagens Videoclip musical: "Middle Management" de Bishop Allen Trailers promocionais
Comentários com o realizador, argumentista e os autores do livro - Informativo na forma como discutem as motivações que levaram à adaptação e ao entendimento que fazem das personagens ao longo do processo que leva do livro original ao argumento e à realização. Um ponto de interpretação ao longo da criação.
Cenas adicionais - Sem contexto adicional, fica ao cuidado de quem vê perceber como
Apanhados; Espectáculo de marionetas; Falsa entrevista e Video-diário - Extras descontraídos como o filme, com alguma graça.
Animação de storyboards - Com comentários, permitem entender como algumas das cenas evoluíram para aquilo que acabaram por ser e que decisões levaram a isso.
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Permita-me discordar, mas realmente não vejo nenhum destes defeitos na obra. Além do roteiro original e introspectivo, oferece personagens humanos, atuações sinceras, direção segura e um espírito ousado. Belo filme. (4/5)
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