Apesar de ser um mercado limitado, muitas vezes alimentado somente pelas (muito boas) edições da Cinemateca, há alguns livros sobre Cinema editados em Portugal que valem a pena ser mencionados e, sobretudo, lidos.
É o caso deste Sinais de Vida - Werner Herzog e o Cinema que surgiu a propósito da exposição do mesmo nome e da retrospectiva Herói Independente no Indie Lisboa de 2009.
O livro mescla uma longa entrevista com o realizador com textos críticos. O diálogo entre estas duas formas é rico porque os textos reagem à entrevista que não segue um rumo pré-feito, sobretudo a nível cronológico.
São as reacções próprias do diálogo que transportam o livro para cada momento da obra de Herzog.
A figura de Werner Herzog emerge em toda a sua complexidade num estudo aprofundado das suas obras, acompanhado por uma entrevista longa e inédita com o cineasta alemão. A aura de realizador de extremos e aventuroso, capaz de defrontar todo o tipo de perigos para levar até ao fim os seus filmes, faz parte de um mito fascinante mas redutor. O próprio Herzog afirma aqui ser sobretudo um "contador de histórias". O seu olhar inconfundível sobre os cantos mais remotos e inóspitos do nosso planeta definem-no como um pesquisador de histórias, um explorador de visões apaixonado, guiado pela câmara em busca do momento de "verdade extática" escondida nos rostos, nos lugares e nas paisagens. (Sinopse)
A autora do livro, a italiana Grazia Paganelli, além de ter estudado Cinema, escreve críticas para revistas italianas - entre elas a FilmCritica e a Panoramiche/Panoramiques - e para o website Sentieri Selvaggi.
Este está longe de ser o primeiro livro sobre Cinema (tem um sobre Erich von Stroheim, por exemplo) daquela que é programadora no Museu do Cinema de Turim desde 2008.
Como complemente ideal a esta leitura recomenda-se vivamente as duas caixas de DVD já lançadas da Colecção Werner Herzog que incluem muitos dos seus títulos essenciais e uma apreciável e elucidativa quantidade de extras.
É o caso deste Sinais de Vida - Werner Herzog e o Cinema que surgiu a propósito da exposição do mesmo nome e da retrospectiva Herói Independente no Indie Lisboa de 2009.
O livro mescla uma longa entrevista com o realizador com textos críticos. O diálogo entre estas duas formas é rico porque os textos reagem à entrevista que não segue um rumo pré-feito, sobretudo a nível cronológico.
São as reacções próprias do diálogo que transportam o livro para cada momento da obra de Herzog.
A figura de Werner Herzog emerge em toda a sua complexidade num estudo aprofundado das suas obras, acompanhado por uma entrevista longa e inédita com o cineasta alemão. A aura de realizador de extremos e aventuroso, capaz de defrontar todo o tipo de perigos para levar até ao fim os seus filmes, faz parte de um mito fascinante mas redutor. O próprio Herzog afirma aqui ser sobretudo um "contador de histórias". O seu olhar inconfundível sobre os cantos mais remotos e inóspitos do nosso planeta definem-no como um pesquisador de histórias, um explorador de visões apaixonado, guiado pela câmara em busca do momento de "verdade extática" escondida nos rostos, nos lugares e nas paisagens. (Sinopse)
A autora do livro, a italiana Grazia Paganelli, além de ter estudado Cinema, escreve críticas para revistas italianas - entre elas a FilmCritica e a Panoramiche/Panoramiques - e para o website Sentieri Selvaggi.
Este está longe de ser o primeiro livro sobre Cinema (tem um sobre Erich von Stroheim, por exemplo) daquela que é programadora no Museu do Cinema de Turim desde 2008.
Como complemente ideal a esta leitura recomenda-se vivamente as duas caixas de DVD já lançadas da Colecção Werner Herzog que incluem muitos dos seus títulos essenciais e uma apreciável e elucidativa quantidade de extras.
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