Título original: Kaboom
Realização: Gregg Araki
Argumento: Gregg Araki
Elenco: Thomas Dekker, Haley Bennett e Chris Zylka
Gravity Was Everywhere Back Then foi o filme que mais me aborreceu durante a própria projecção. Mas este Kaboom foi o que mais me aborreceu de entre todos os filmes que vi no IndieLisboa.
O filme "vê-se bem", sem vincar no público o tempo que se está a gastar com ele. Mas saindo dele, a raiva de nos termos submetido a tal experiência vem ao de cima.
Sei que estamos no campo da farsa, mas mesmo assim Kaboom é idiota e despropositado demais.
Que o filme universitário seja o ponto de partida para a afirmação da descoberta e afirmação de todas as variantes da sexualidade até me parece inteligente.
Que depois se vá mesclando com intriga e misticismo em formato série Z até parecia admissível.
Mas somar super-poderes, seitas prestes a tomar conta do mundo e um ser religioso com talento para a iluminação sexual terminam com qualquer hipótese de subtrair ao filme uma intenção de afirmação moderna ou de sentença mordaz.
A boa qualidade de execução do filme, com tudo isto, passa a parecer um conjunto de rodriguinhos técnicos feitos de luzes e cores como berloques com que Araki quis ir enganando o público antes de lhe dar o final mais simples e menos significativo para esta estranha mistura.
Um final que nos diz que o filme é ainda mais fútil e inconstante do que a sua mistura de géneros de segunda categoria fazia parecer.
O filme "vê-se bem", sem vincar no público o tempo que se está a gastar com ele. Mas saindo dele, a raiva de nos termos submetido a tal experiência vem ao de cima.
Sei que estamos no campo da farsa, mas mesmo assim Kaboom é idiota e despropositado demais.
Que o filme universitário seja o ponto de partida para a afirmação da descoberta e afirmação de todas as variantes da sexualidade até me parece inteligente.
Que depois se vá mesclando com intriga e misticismo em formato série Z até parecia admissível.
Mas somar super-poderes, seitas prestes a tomar conta do mundo e um ser religioso com talento para a iluminação sexual terminam com qualquer hipótese de subtrair ao filme uma intenção de afirmação moderna ou de sentença mordaz.
A boa qualidade de execução do filme, com tudo isto, passa a parecer um conjunto de rodriguinhos técnicos feitos de luzes e cores como berloques com que Araki quis ir enganando o público antes de lhe dar o final mais simples e menos significativo para esta estranha mistura.
Um final que nos diz que o filme é ainda mais fútil e inconstante do que a sua mistura de géneros de segunda categoria fazia parecer.
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