Vencedores do passatempo Tropa de Elite

Pedimos desculpa pela demora na divulgação dos vencedores deste passatempo, mas este foi um caso que veio reforçar algumas reflexões que já vínhamos fazendo anteriormente.

Neste passatempo houve, como noutros do mesmo género, participações que se limitaram ao plágio de textos cuja origem foi fácil de determinar.

Neste caso ainda mais do que noutros pois os textos eram submetidos no formulário com um português de origem brasileira, o que tornava a tentativa de logro demasiado evidente.

As pessoas que têm vindo a utilizar métodos ilícitos - à fraude acrescenta-se, por exemplo, a participação múltipla com a mesma morada - nos passatempos têm vindo a ser identificadas e serão excluídas de todas as iniciativas futuras do género.

O Split Screen não admite fraudes que prejudiquem o blogue ou os seus leitores sérios e empenhados, pelo que assume esta medida consciente das consequências que isso poderá ter no futuro número de participações nos passatempos.

Dito isto, os dois vencedores escolhidos para receberem o livro Tropa de Elite:

Rui Jorge Martins Alves Carneiro

Acabei de ver o filme Tropa de Elite II e foram 116 minutos de intensa adrenalina que nos deixam colados ao assento enquanto aquela visão crua e intensamente real do panorama social da metrópole brasileira nos leva por entre as chuvas de balas, os dálogos escatológicos e os cenários dramaticamente reais das favelas e dos corredores do poder instituído. Depois do primeiro filme veicular uma mensagem que radicava no combate musculado aos "favelados" aos "traficantes, a sequela escalpeliza a realidade social Brasil procurando as raízes profundas das relações de poder nos meandros obscuros do crime mais ou menos organizado. Tropa de Elite 2 mostra-nos o polvo que se esconde por entre os buracos do "Sistema" e que o controla com tentáculos que partem das mais altas esferas do poder.
Um filme apaixonante e verdadeiro, uma obra de génio com delícias ao nível da fotografia e do argumento original.

Inês Salgueiro Torres

Para mim, um dos melhores filmes dos últimos tempos, que mostra uma realidade bem presente no Brasil mas que muitos não querem ver. Sob o ponto de vista dos polícias, mostra-nos um mundo cheio de promiscuidade, muita droga, e acima de tudo, dinheiro.
O enredo é simples mas bem conseguido, dispondo do essencial em elementos e tramas para compreensão da mensagem: “Até quando?”.
Por vezes exagerado no que toca a cenas de violência, penso que não deixou ninguém indiferente, e é exactamente por isso que julgo que foi um sucesso, pois na minha opinião, este filme valeu a pena, não por se gostar ou não gostar do mesmo, mas por ter posto toda a gente a par do que se passa naqueles locais.