Título original: Scream 4 (2011)
Realização: Wes Craven
Argumento: Kevin Williamson
Elenco: Neve Campbell, Courteney Cox, David Arquette, Anna Paquin, Lucy Hale, Shenae Grimes, Brittany Robertson, Kristen Bell, Hayden Panettiere, Emma Roberts e Marielle Jaffe
Mais de 10 anos depois do capítulo final, a ideia da produção de um quarto capítulo para o franchise Scream como início de uma nova trilogia de Wes Craven chegou como uma bomba para os fãs. O hype imediatamente cresceu nas redes sociais e para muitos a ânsia de voltar a rever o seu guilty pleasure da adolescência superava a dúvida da necessidade da sua existência. Sob o mote «nova década, novas regras», justifica-se assim o ressurgimento do assassino da máscara, numa altura em que ocorreram mudanças significativas no trio de protagonistas e onde Neve Campbell surge como uma protagonista mais fria e de certo modo aproveitadora dos eventos dos primeiros três filmes.
O melhor na saga Scream sempre foram as cenas iniciais e este Scream 4 não difere muito, aproveitando-se genialmente das expectativas do espectador e utilizando o interessante efeito de espelho, com um filme dentro do filme, dentro do filme. Depois parte para as críticas dos espectadores aos filmes do género, onde se inclui Scream, e ironiza as sequelas e parte para a desconstrução do conceito de remake, popularizado actualmente e ridicularizando até o conceito de torture porn. A justificação para este quarto capítulo surge à luz dos fenómenos actuais do mediatismo, onde principalmente os mais jovens, decidem ser populares e famosos à força, nem que isso exija algum tipo de método mais radical. A história apropria-se de elementos contemporâneos como os videobloggers, as aplicações de iPhone ou as redes sociais para instalar o terror, consciente da actualidade como Wes Craven sempre foi.
Mesmo que a história em si não adiante nada ao género, nem aos seus antecessores, a revisitação das personagens Sidney, Dewey e Gale são mais que suficientes para quem vê Scream como uma fonte de entretenimento. O facto de todos eles decidirem regressar à história que os popularizou demonstra o carinho com que também os actores abraçaram o projecto arrojado da década de 90. Mesmo para os fãs do terror, Scream é visto com bons olhos, destacando-se por exemplo a cena onde são citados os remakes de terror já feitos, parte da habitual metalinguagem do filme, de reverência ao género.
O restante não passa de entretenimento, o mesmo de sempre por parte de Scream. É verdade que nenhuma das sequelas chega aos calcanhares de Scream (1996), mas não nos importamos, afinal faz parte de um fenómeno de cultura pop que abraça agora uma nova década e tenta reinventar-se, fazendo uso da paródia ao género, consciente também das suas alterações ao longo dos anos.
O melhor na saga Scream sempre foram as cenas iniciais e este Scream 4 não difere muito, aproveitando-se genialmente das expectativas do espectador e utilizando o interessante efeito de espelho, com um filme dentro do filme, dentro do filme. Depois parte para as críticas dos espectadores aos filmes do género, onde se inclui Scream, e ironiza as sequelas e parte para a desconstrução do conceito de remake, popularizado actualmente e ridicularizando até o conceito de torture porn. A justificação para este quarto capítulo surge à luz dos fenómenos actuais do mediatismo, onde principalmente os mais jovens, decidem ser populares e famosos à força, nem que isso exija algum tipo de método mais radical. A história apropria-se de elementos contemporâneos como os videobloggers, as aplicações de iPhone ou as redes sociais para instalar o terror, consciente da actualidade como Wes Craven sempre foi.
Mesmo que a história em si não adiante nada ao género, nem aos seus antecessores, a revisitação das personagens Sidney, Dewey e Gale são mais que suficientes para quem vê Scream como uma fonte de entretenimento. O facto de todos eles decidirem regressar à história que os popularizou demonstra o carinho com que também os actores abraçaram o projecto arrojado da década de 90. Mesmo para os fãs do terror, Scream é visto com bons olhos, destacando-se por exemplo a cena onde são citados os remakes de terror já feitos, parte da habitual metalinguagem do filme, de reverência ao género.
O restante não passa de entretenimento, o mesmo de sempre por parte de Scream. É verdade que nenhuma das sequelas chega aos calcanhares de Scream (1996), mas não nos importamos, afinal faz parte de um fenómeno de cultura pop que abraça agora uma nova década e tenta reinventar-se, fazendo uso da paródia ao género, consciente também das suas alterações ao longo dos anos.
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