Título original: Il mio viaggio in Italia
Realizador: Martin Scorsese
Argumento: Suso Cecchi d'Amico e Raffaele Donato
Editora: Midas Filmes
A minha viagem a Itália é uma viagem ainda mais singular e extraordinária do que Uma viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano, pois trata-se de uma História ainda mais pessoal sobre o próprio Martin Scorsese.
Scorsese revela aqueles filme e realizadores italianos, dos mais incontornáveis até àqueles que quase ficaram esquecidos, que ajudaram a manter uma relação de Scorsese com a sua genealogia familiar italiana, além de lhe darem as bases mais arrojadas e distintas do seu cinema.
Scorsese revela a forma como começou a descobrir o cinema, num ecrã televisivo em cópias de má qualidade que não conseguiam esconder a magia que já filmes como Cabiria ou Stromboli tinham então como têm ainda hoje.
Foram esses filmes que mostraram a Scorsese de onde provinham os seus avós, que o mantinham relacionado com a sua origem italiana, e que igualmente lhe deram uma perspectiva mais alargada daquilo que o cinema podia ser.
Se com o Cinema Americano Scorsese aprendeu a irreverência capaz de falar a um público alargado, com o Cinema Italiano aprendeu como correr riscos e como falar de forma apetecível a todos daquilo que muitas vezes é a sua história pessoal.
Muito do seu estilo, da inventividade nasceram dos visionamentos destes filmes.
Estes são os filmes que Scorsese venera tanto religiosa como emocionalmente. Enquanto Scorsese fala com enorme admiração destes filmes, deixa-se muitas vezes render à mesma emoção que o fascinou desde logo como criança.
Por isso mesmo esta viagem é tão única e inesquecível, uma viagem ao mundo pessoal de Scorsese, à afirmação da cinefilia como uma partilha e uma invasão dos mundos de outros e a sua apropriação para cada um de nós, que afinal podemos encontrar-nos ao mesmo nível de um realizador de enorme talento como Scorsese quando olhamos para os filmes.
Scorsese revela aqueles filme e realizadores italianos, dos mais incontornáveis até àqueles que quase ficaram esquecidos, que ajudaram a manter uma relação de Scorsese com a sua genealogia familiar italiana, além de lhe darem as bases mais arrojadas e distintas do seu cinema.
Scorsese revela a forma como começou a descobrir o cinema, num ecrã televisivo em cópias de má qualidade que não conseguiam esconder a magia que já filmes como Cabiria ou Stromboli tinham então como têm ainda hoje.
Foram esses filmes que mostraram a Scorsese de onde provinham os seus avós, que o mantinham relacionado com a sua origem italiana, e que igualmente lhe deram uma perspectiva mais alargada daquilo que o cinema podia ser.
Se com o Cinema Americano Scorsese aprendeu a irreverência capaz de falar a um público alargado, com o Cinema Italiano aprendeu como correr riscos e como falar de forma apetecível a todos daquilo que muitas vezes é a sua história pessoal.
Muito do seu estilo, da inventividade nasceram dos visionamentos destes filmes.
Estes são os filmes que Scorsese venera tanto religiosa como emocionalmente. Enquanto Scorsese fala com enorme admiração destes filmes, deixa-se muitas vezes render à mesma emoção que o fascinou desde logo como criança.
Por isso mesmo esta viagem é tão única e inesquecível, uma viagem ao mundo pessoal de Scorsese, à afirmação da cinefilia como uma partilha e uma invasão dos mundos de outros e a sua apropriação para cada um de nós, que afinal podemos encontrar-nos ao mesmo nível de um realizador de enorme talento como Scorsese quando olhamos para os filmes.
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