Dollhouse foi a última criação de Joss Whedon para a Fox, com Eliza Dushku no papel principal. Olhando para trás depois de ter assistido às duas temporadas da série, vê-se concretamente onde o criador queria chegar logo a partir do primeiro episódio, e é este tipo de consistência que nos leva a gostar de uma série, mesmo de uma que tenha tido os seus altos e baixos.
É verdade que Dollhouse é uma série que custa a perceber ao início. Primeiro porque nem tudo o que faz a série nos é entregue logo nos primeiros episódios, segundo porque talvez Eliza Dushku ainda andasse à procura de Echo. A verdade é que a meio da primeira temporada já se torna difícil largar a série, e no final ansiamos por mais. A ideia por detrás da série é brilhante e possivelmente uma abordagem única nos últimos tempos.
Há que destacar sempre os papéis de Fran Kranz (Topher Brink), Dichen Lachman (Sierra) e Olivia Williams (Adelle DeWitt), que mantiveram constantemente personagens sólidas e interessantes, no início muito mais do que Echo.
Por sorte a Fox decidiu não cancelar a série após a primeira temporada, o que permitiu a Whedon dar um final digno à série que deixou muitos espectadores com vontade de ver mais, mesmo sabendo que isso nunca iria acontecer. Esta é provavelmente uma das grandes ideias mal aproveitadas dos últimos tempos, pois muita gente desistiu da série passado pouco tempo e obrigando a um final mais rápido do que a série merecia.
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É curioso ver de novo uma critica á 1ª temporada de Dollhouse, quando até já a havia feito e até noutros pontos um pouco melhor que esta.
ResponderEliminarPois é... não é uma série fácil de se gostar no imediato. Eu acho a série mesmo excelente. Tem os seus problemas, como todas têm certamente, mas nesta aceito-os bem.
Outra curiosidade é que continuam as reviews sem referirem, os episódios extra que surgiram com a série no fim da 1ª temporada e que transformam totalmente a série.
O episódio zero (o piloto) foi avança mais os acontecimentos que todos os primeiros 6 episódios da temporada 1 e depois o Epitaph One, passado no futuro, catapulta-a para algo mais do que é normal em Dollhouse.
Esperava deste artigo, mais uma reflexão sobre Dollhouse do que apenas parecer a enunciar, mas ok... sei bem que isto não é Fringe ou True Blood.
http://armpauloferreira.blogspot.com/2010/04/series-tv-dollhouse-o-fim-to-remember.html
Mas este resumo das críticas anteriores... tem o seu motivo, Paulo! Brevemente teremos uma surpresa! ;)
ResponderEliminarTal como o Tiago disse isto é uma espécie de apanhado do que foi escrito sobre a série. Tem a sua razão de ser, hoje ou amanhã descobrirão ;)
ResponderEliminarEu gostei da série, apesar de tudo, porque gosto de enredos intrincados que me façam pensar e que me desafiem. Concordo que, no início, nem sempre foi fácil acompanhar o desenrolar da narrativa, tive de me valer do botão rewind do comando, mas consegui apreciar a série e tive alguma pena do seu cancelamento. Destaco o desempenho do Franz Kranz que criou ali uma personagem única. Este actor merecia o papel principal como o criador do Facebook. Já olharam bem para ele? Não é a cara chapada do Zuckerberg?
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