sexta-feira, 27 de novembro de 2015

The Hunger Games: A Revolta - Parte 2, por Tiago Ramos


Título original: The Hunger Games: Mockingjay - Part 2 (2015)
Realização: Francis Lawrence

Não é difícil dizer que Katniss Everdeen tornou-se uma das melhores e mais influentes heroínas da ficção moderna desta última década. Não só pela interpretação da actriz, mas sobretudo pelo que a personagem simboliza, não só para a Mulher no particular, mas também para a Humanidade no geral. A figura heróica que vem do povo, que evolui na adversidade extrema e que apesar de todos os seus defeitos e impulsividade, consegue ser líder de uma revolução que acaba por desconstruir a sociedade de Panem como a fomos conhecendo. Isso é permitido também por toda a simbologia e mitologia que os romances de Suzanne Collins trouxeram. Vejamos toda a mitologia: um voyeurismo institucional, no formato de uma ditadura autoritária e totalitária, onde apenas uma elite beneficia do esforço e sacrifício físico, mental e emocional de uma larga população. Um colapso total das instituições e valores morais, um jogo sádico e brutal exibido a toda a sociedade e a opressão física e moral do povo. Uma metáfora perfeita e actual ao sistema político facilmente identificável pela audiência que, juntamente com a protagonista, vai evoluindo com a narrativa que aponta para várias referências, desde a reality TV, às guerras, passando pelos gladiadores da Antiga Roma, até aos mitos de Teseu e o Minotauro.  Ora ao longo da saga, que chega agora ao fim, o espectador vai crescendo com Katniss. Desde o momento que era uma pobre e impetuosa adolescente que prefere sacrificar a sua vida em favor da irmã e que, inadvertidamente, e devido aos seus dotes (sobretudo morais), torna-se o símbolo e o rastilho para uma revolução anunciada. O povo precisa de um símbolo. E apesar da figura inconstante que é, Katniss tem uma energia e um rasgo, que acabou por evoluir de algo impensado para uma consciência e determinação política e que foge às habituais dicotomias entre o feminino e o masculino.

Depois dos primeiros filmes terem mostrado o sadismo dos Jogos da Fome e a inesperada ascensão de uma heroína, a primeira parte da conclusão da saga revela um olhar maduro e consciente para a problemática inicial. Se a grande arma de uma sociedade totalitária é a propaganda, não será errado também dizer que a revolução também vive do mesmo. A sociedade exige-o. A notoriedade de uma campanha política planeada ao mínimo detalhe, assim como a construção de uma narrativa, é o leitmotiv dos dois lados de uma guerra. Essa opção que a história introduz permite denunciar a ambiguidade moral entre o Poder instaurado e a Revolução que se planeia insurgir. Isto porque se os meios não são assim tão distintos, é verdade que as intenções também poderão não o ser. E se era no poder da propaganda política que A Revolta - Parte 1 se inspirava, a Parte 2 acaba por explorar o perigo da confiança cega quando um Messias se prontifica a salvar um povo da escravidão.

The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 beneficia do facto de ser o culminar de uma saga e de uma história tão poderosa como esta. É o clímax de todo um crescendo e uma antecipação que se criou desde o primeiro filme, e daí notar-se o evoluir das sequências de acção (note-se a cena na praça com uma das armadilhas do Capitólio ou uma especial cena quase final aos portões do palácio) como conclusão da epopeia. Katniss assume um protagonismo notável: representa uma sociedade de espectáculo, filmando também vídeos de propaganda e tentando forçar a rendição do Capitólio e Snow. É um jogo cínico e político, que ganha tempo para respirar, mas que também se assume redundante, especialmente se considerarmos a divisão do último romance em dois filmes, com um mero motivo capitalista. Até porque Francis Lawrence, não desfazendo o que conseguiu fazer com os três últimos filmes da saga (em grande parte, devido à força do material e dos actores), nunca conseguiu imprimir o seu cunho pessoal, como Gary Ross conseguiu no primeiro capítulo. Percebe-se a sua competência, mas sente-se a sua posição de tarefeiro sob o domínio de um grande estúdio que tenta não polarizar a audiência, com uma cinematografia arrojada ou com uma posição mais, ou menos, divergente.

O filme versa sobre o poder da união, o sistema político e a sociedade contemporânea criada à base de propaganda (reality television, redes sociais), mas também imprime um cunho agridoce sobre a ilusão da salvação ou da insistência do ser humano em persistir nos mesmos actos, apesar das lições, supostamente, previamente aprendidas. É ainda assim um grito de revolta e liberação, uma representação de uma sociedade, a nossa talvez, que parece também ela condenada e que carece de um símbolo de força e luta.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Estreias 26 Nov'15: Mia madre, Bridge of Spies, The Good Dinosaur e O Leão da Estrela

Dia 26 de Novembro, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:

  Minha Mãe (Mia madre)
Ano: 2015

Margherita é uma realizadora de sucesso que se prepara para iniciar as filmagens da sua mais recente obra. O novo filme conta com Barry Hughins, uma estrela conhecida internacionalmente, tanto pelos papéis que desempenha, como pelo seu feitio irascível. Ela sente-se assoberbada pelas expectativas dos seus colegas de profissão e do público e por tudo o que lhe é exigido durante as rodagens. Paralelamente a isso, em termos pessoais, ela está a atravessar um momento particularmente difícil: terminou a relação com o seu companheiro de anos, a sua única filha está em plena crise de adolescência e a mãe encontra-se internada num hospital, gravemente doente. O seu único apoio é Giovanni, o irmão, com quem mantém uma relação constante e de grande proximidade. Giovanni quer ajudá-la e, para isso, dá-lhe um conselho que se revela muito difícil de seguir. Com assinatura do italiano Nanni Moretti (“Querido Diário”, “Abril”, “O Quarto do Filho”, “Habemus Papam – Temos Papa”), um melodrama contido sobre as crises existenciais contadas a partir de três gerações de mulheres. O elenco conta com a participação de Margherita Buy, John Turturro, Giulia Lazzarini e, como sempre nos seus filmes, o próprio realizador.

Outras sugestões:

A Ponte dos Espiões (Bridge of Spies)

Ano: 2015
Género: Drama, Biografia
Elenco: , , , ,

Início da década de 1960. Os EUA e a União Soviética encontram-se em plena Guerra Fria. A 1 de Maio de 1960, um U-2 (avião de reconhecimento norte-americano) sobrevoava o território soviético quando é atingido pelo inimigo. Francis Gary Powers, o piloto, consegue sobreviver ao saltar de pára-quedas mas é posteriormente capturado e feito prisioneiro. A sua captura transforma-se num problema de Estado pois, se Powers ceder, pode revelar informações fundamentais que porão em causa muitas das estratégias militares dos EUA. É então que James B. Donovan, o advogado encarregado de defender Rudolf Abel, um espião do KGB capturado anos antes pelo FBI, é contactado para negociar a libertação do piloto em troca da libertação do seu ex-cliente, a cumprir 30 anos de pena de prisão. Mesmo sem experiência em negociações deste nível, Donovan viaja até Berlim (Alemanha), onde se torna numa peça essencial dos negócios entre os Estados Unidos e a União Soviética. Num esforço para fazer o que é correcto e cumprir a sua missão, Donovan vê-se enredado num ambiente de tensão política entre dois pólos inimigos. E ele sabe que qualquer passo em falso pode significar o início de uma guerra entre duas superpotências e a consequente morte de milhares de inocentes. Com realização do veterano Steven Spielberg (“Os Salteadores da Arca Perdida”, “ E.T. - O Extra-Terrestre”, “Império do Sol”, “A Lista de Schindler”, “Apanha-me Se Puderes”, “Lincoln”) e argumento de Matt Charman e de Ethan Coen e Joel Coen (os irmãos responsáveis por filmes como “O Grande Lebowski”, “Irmão, Onde Estás?”, “Este País Não É para Velhos” ou “Indomável”, entre outros), um “thriller” político que se baseia em eventos reais ocorridos durante a década de 1960, hoje conhecido por “incidente do avião U-2”. O elenco conta com Tom Hanks, Mark Rylance, Amy Ryan e Alan Alda, entre outros.


A Viagem de Arlo (The Good Dinosaur)

Ano: 2015
Realização:
Argumento: Meg LeFauve
Género: Animação

Como seria o Mundo se, por um mero acaso do destino, o asteróide que chocou com a Terra há aproximadamente 65 milhões de anos tivesse passado ao largo? Neste cenário hipotético, os dinossauros e os seres humanos teriam de se habituar à presença uns dos outros, partilhando “habitats” e formas de sobrevivência. “A Viagem de Arlo” segue esta premissa e conta-nos a história de amizade entre Arlo, um jovem e pacífico apatossauro de 70 metros, e de Spot, uma pequena cria de Homo Sapiens. Juntos, enfrentando muitos perigos, os dois amigos embarcam numa épica aventura pelas paisagens assombrosas do planeta Terra onde as diferenças abissais entre eles apenas são superadas pelo enorme sentimento de companheirismo, generosidade e confiança mútua. Produzida pelos estúdios Pixar, uma comédia de animação computorizada que conta com a realização de Peter Sohn (autor e realizador da curta “Parcialmente Nublado”) segundo uma ideia original de Bob Peterson (“Up – Altamente”). Na versão original, os actores Raymond Ochoa, Jack Bright, Jeffrey Wright, Frances McDormand e Sam Elliott, emprestam as suas vozes às personagens.

O Leão da Estrela (O Leão da Estrela)

Ano: 2015
Realização:
Argumento:
Género: Comédia
Elenco: , ,

Anastácio é um fervoroso sportinguista que empreende uma viagem ao Norte com a família para ver a sua equipa enfrentar o FC Porto. Aproveitando para conhecer a cidade do Porto, ficam uns dias hospedados em casa dos Barata, uma família abastada que tinham conhecido algum tempo antes numas férias. Porém, teimando em esconder a sua baixa condição social, Anastácio faz-se passar por um homem de negócios. A situação complica-se quando Eduardo, o filho mais velho dos Barata, começa a namoriscar Juju, filha de Anastácio. Aquele namoro, apesar de muito bem-visto por Anastácio – que deseja que a filha case com alguém endinheirado –, vai complicar-lhes a vida, pois obriga-os a recebê-los na sua própria casa, em Lisboa. Decididos a não se deixarem levar pelo pânico, Anastácio e a família montam então um esquema para sustentar as aparências de riqueza. Mas os convidados vão revelar-se mais difíceis de contentar do que eles alguma vez poderiam imaginar… Com assinatura de Leonel Vieira (“Zona J”, “A Bomba”, “Arte de Roubar”, “O Pátio das Cantigas”) segundo um argumento de Tiago Santos, este é o “remake” da comédia portuguesa realizada, em 1947, por Artur Duarte (“Os Fidalgos da Casa Mourisca” ,“O Costa do Castelo”, “Parabéns, Senhor Vicente”). Nesta versão, Miguel Guilherme, Sara Matos, Ana Varela, Dânia Neto, Manuela Couto, André Nunes e Aldo Lima dão vida às personagens, substituindo António Silva, Milú, Maria Eugénia, Curado Ribeiro, Laura Alves ou Artur Agostinho, os actores originais da história.
Sinopses: Cinecartaz Público

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Lista de pré-nomeados ao Óscar 2016 de Melhor Filme de Animação


A Academia norte-americana de Artes e Ciências Cinematográficas revelou uma lista com dezasseis pré-nomeados ao Óscar 2016 de Melhor Filme de Animação. Com habitual, alguns dos filmes ainda requerem uma estreia em Los Angeles até ao final do ano para se qualificarem à corrida. Pelo menos oito filmes precisam de se qualificar para que esta categoria seja activada; num ano em que dezasseis ou mais sejam elegíveis, as nomeações podem incluir cinco produções.

  • Anomalisa
  • The Boy and the Beast
  • O Menino e o Mundo
  • The Good Dinosaur
  • Home
  • Hotel Transylvania 2
  • Inside Out
  • Kahlil Gibran's The Prophet
  • The Laws of the Universe - Part 0
  • Minions
  • Moomins on the Riviera
  • The Peanuts Movie
  • Regular Show: The Movie
  • Shaun the Sheep Movie
  • The SpongBob Movie: Sponge out of Water
  • When Marnie Was There

Anomalisa, Inside Out, The Good Dinosaur, Kahlil Gibran's The Prophet e Shaun the Sheep Movie são os principais candidatos ao galardão. O Menino e o Mundo e When Marnie Was There podem conseguir emplacar nomeações surpresa.

"The Assassin" lidera os Golden Horse Awards 2015


O filme The Assassin foi o principal vencedor dos Golden Horse Awards 2015, galardão que premeia as melhores produções cinematográficas em língua chinesa do ano. Realizado por Hsiao-Hsien Hou (que ganhou o prémio para Melhor Realizador em Cannes 2015), é um dos principais candidatos ao Óscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro e tem estreia marcada para Portugal a 7 de Janeiro.

Além das categorias de Melhor Filme e Melhor Realizador, o filme foi premiado ainda nas categorias de Melhor Fotografia, Maquilhagem e Guarda-Roupa, Efeitos Sonoros, Realizador Taiwanês do Ano. Thanatos, Drunk recebeu quatro galardões. A lista completa de vencedores pode ser consultada no sítio oficial.

"The Hunger Games: Mockingjay - Part 2" tem a pior estreia da saga nos EUA


A estreia de The Hunger Games: Mockingjay - Part 2 no mercado norte-americano teve o pior resultado da franquia no país. O filme facturou cerca de 101 milhões de dólares, sendo que é a quinta estreia do ano acima da marca dos cem milhões, o que significa que perdeu 20 milhões em receitas brutas de bilheteira, comparativamente com a primeira parte. The Hunger Games: Catching Fire abriu acima dos 158 milhões, enquanto que a estreia da franquia ficou-se pelos 152 milhões de dólares.

Ainda assim, o filme já atingiu os 247 milhões de dólares em todo o mundo (27,8 milhões abaixo do conseguido pelo filme anterior). Contudo, há que realçar que a The Hunger Games: Mockingjay - Part 1 só estreou na China, três meses depois da sua estreia norte-americana, enquanto que o último filme da franquia chegou aos cinemas chineses também neste fim-de-semana (facturou 16,4 milhões). As receitas de bilheteira decresceram também nos mercados internacionais onde estreou este fim-de-semana.

Embora o fim-de-semana nos Estados Unidos não fosse especialmente concorrido (The Night Before facturou apenas 10,1 milhões), este resultado mais baixo que os antecessores pode dever-se a algum cansaço da saga junto dos espectadores, um marketing menos exaustivo e o facto de ter estreado duas semanas de Spectre e a antecipação de Star Wars: The Force Awakens que pode fazer decrescer o buzz de outras produções.

Em Portugal, os dados oficiais do ICA revelam que o filme foi visto por 101.558 espectadores, facturando mais de 560 mil euros, acima de Spectre. The Hunger Games: A Revolta - Parte 1 foi visto por mais de 100 mil espectadores nos seus três primeiros dias de exibição em Portugal, em Novembro do ano passado.

sábado, 21 de novembro de 2015

Review: Grace and Frankie - Temporada 1

Por Joaquim da Silva.

«Tears Dry on Their Own»

São muitos anos. É crescer e aprender. Mais vale tarde do que nunca. Quando crianças, todos queremos ser adolescentes. E depois temos pressa de ser adultos. E depois, temos saudades de ser adolescentes outra vez. Mas ninguém anseia ser velho. Idoso. Reformado. Há muito mais quem procure a juventude eterna do que a tranquilidade da velhice. Desde sempre se procura incessantemente a imortalidade. A persistência da luta contra o tempo, da falta de tempo, da resistência à passagem dos dias, dos meses, dos anos, o desespero do reflexo enrugado, da erosão da beleza jovial. Ninguém é velho - velhos são os trapos, a idade é um estado de espírito - ser velho é algo semi-repugnante, rejeitado por todos (inclusive os velhos). Pois cabe-me dizer: Caríssimos, todos envelhecemos. Todos os que tiverem a sorte de viver mais que o seu igual serão inevitavelmente velhos. E como tudo o que é inevitável, eis que vem o habituar. Habituemo-nos à ideia, conforme é esperado. E quando não mais se pode esperar?

Grace and Frankie parte da premissa simples de que em 2015 é relativamente bem aceite e bem mais fácil sair do armário. Ser-se quem se é, é uma condição bem mais alcançável hoje do que há alguns - nem assim tantos - anos. Pois então Robert (Martin Sheen) e Sol (Sam Waterston), cônjuges das respectivas personagens titulares, também o sabem. E decidem que é hora de dizer a verdade, romper com os seus casamentos heterossexuais e assumir a paixão que os leva a manter uma relação secreta. Pedem o divórcio e decidem juntar-se. Ora, todos os dias isto deve acontecer em qualquer lado, até que é mais comum haver divórcios do que casamentos. Detalhe: todos eles enquadram-se na faixa etária 65+. Essa idade em que tudo está já designado, a vida é feita de conformes e de hábitos, de um desenrolar de rotinas na lenta espera pela morte.

Na mais requintada ironia, Grace (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin) são duas personalidades opostas: uma conservadora, que segue altos padrões de moral, ética e etiqueta, frequentadora dos melhores e mais altos níveis sociais, filantrópica e empreendedora. A outra, liberal, libertina, professora de arte de ex-reclusos, que nega algumas das convenções sociais mais antigas, progressista à frente do seu tempo. Veja-se, Frankie é mãe adoptiva de dois homens de raças diferentes, tendo-o feito numa presumível época em que a raça negra ainda era fortemente discriminada nos Estados Unidos. Como se o destruir das suas vidas matrimoniais não fosse um evento suficientemente traumático, ambas se refugiam na partilhada casa de praia dos casais (Robert e Sol são sócios de trabalho, pelo que existe uma relação anterior ao início da série entre Grace e Frankie). E é aqui que se inicia o processo de superação de duas mulheres, que nada mais têm que a si mesmas, uma à outra, e aos filhos, para viver algo que se vive aos 30 ou 40 anos de idade. Grace and Frankie lida com os problemas dos "jovens" da perspectiva dos "séniores": orientação sexual, aceitação social, reconstrução da vida amorosa, luto pela relação falhada, (re)inserção no mercado laboral.


Grace and Frankie é uma comédia de relações, amores e desamores, absolutamente igual a tantas outras. Só que em vez de falar de jovens, ou de jovens adultos, fala de seres humanos. Porque os velhos são seres humanos também, e o amor não escolhe idades. Morrer é parar, seja isso em que idade for.

P.S.: Brianna (June Diane Raphael), hilariante em todas as linhas de diálogo que tem. Mais foco e desenvolvimento desta personagem precisa-se, aligeira os momentos dramáticos mas não desvia a atenção do espectador do foco da trama. Robert, pelo contrário, é desinteressante e acessório, não faz diferença quase nenhuma, só serve para que as personagens principais iniciem a sua jornada em igualdade de circunstâncias. 

Netflix

Temporada 1

NBC renova "Blindspot", "Chicago Fire" e "Chicago P.D."


O canal NBC anunciou a renovação de Blindspot para uma segunda temporada. Esta é a primeira produção da Fall Season 2015 a ser oficialmente renovada. A história segue uma investigação de uma conspiração envolvendo uma mulher, coberta de tatuagens, que aparece nua na Times Square. Com os episódios da primeira temporada ainda em exibição, a série soma 12,7 milhões de espectadores, somando o DVR de sete dias.

Entretanto o canal anunciou também a encomenda de uma quinta temporada de Chicago Fire e uma quarta temporada do seu spin-off, Chicago P.D.. Os episódios de Chicago Fire exibidos até ao momento registaram a média de 7,7 milhões, enquanto que o seu spin-off registou a média de 6,38 milhões.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

"Youth" é o mais nomeado aos prémios 2015 da Academia Europeia de Cinema


O filme Youth é a produção mais nomeada aos prémios 2015 da Academia Europeia de Cinema, com cinco nomeações. A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence e The Lobster ficaram-se pelas quatro nomeações, cada um. De recordar que já foram anunciados os vencedores das categorias técnicas, que garantiu um prémio ao português As Mil e Uma Noites.

Melhor Filme Europeu
A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence, de Roy Andersson
Mustang, de Deniz Gamze Ergüven
Rams, de Grímur Hákonarson
The Lobster, de Yorgos Lanthimos
Victoria, de Sebastian Schipper
Youth, de Paolo Sorrentino

Melhor Comédia Europeia
A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence, de Roy Andersson
La famille Bélier, de Eric Lartigau
The Brand New Testament, de Jaco Van Dormael

Melhor Documentário Europeu
A Syrian Love Story, de Sean McAllister
Amy, de Asif Kapadia
Dancing with Maria, de Ivan Gergolet
The Look of Silence, de Joshua Oppenheimer
Toto and his Sisters, de Alexander Nanau

Melhor Realizador Europeu
Roy Andersson por A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence
Yorgos Lanthimos por The Lobster
Nanni Moretti por Mia madre
Sebastian Schipper por Victoria
Paolo Sorrentino por Youth
Marlgorzata Szumowska por Body

Melhor Actriz Europeia
Margherita Buy em Mia Madre
Laia Costa em Victoria
Charlotte Rampling em 45 Years
Alicia Vikander em Ex Machina
Rachel Weisz em Youth

Melhor Actor Europeu
Michael Caine em Youth
Tom Courtenay em 45 Years
Colin Farrell em The Lobster
Christian Friedel em 13 Minutes
Vincent Lindon em La loi du marché

Melhor Argumentista Europeu
Roy Andersson por A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence
Alex Garland por Ex Machina
Andrew Haigh por 45 Years
Radu Jude e Florin Lazarescu por Aferim!
Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou por The Lobster
Paolo Sorrentino por Youth

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

FX cancela "The Bastard Executioner"


O canal FX cancelou The Bastard Executioner após a primeira temporada. O criador da série, Kurt Sutter, revelou que a produção foi cancelada por baixa audiência e a decisão foi mútua.

A série narra a história de Wilkin Brattle (Lee Jones), um soldado da corte do Rei Eduardo III, no século XIV. A primeira temporada de The Bastard Executioner registou a média de 1,26 milhões de espectadores.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Passatempo Steve Jobs

Estreias 19 Nov'15: The Hunger Games: Mockingjay - Part 2; Montanha, Secret in their Eyes, Our Brand Is Crisis, Song One, More, Amnesia, God's Not Dead, Mot naturen e Vergiss mein Ich

Dia 19 de Novembro, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:

  The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 (The Hunger Games: Mockingjay - Part 2)
Ano: 2015
Realização:
Argumento: Peter Craig e Danny Strong
Num futuro pós-apocalíptico existe Panen, uma nação administrada por um Governo totalitário que domina os seus 12 distritos. Uma anterior insurreição fracassada dos distritos contra o Capitólio resultou no suposto extermínio de um 13.º e num acordo tácito de rendição entre os restantes. Para relembrar a sua posição de obediência perante o Governo, foram criados os Jogos da Fome. Nesta cerimónia anual, cada distrito é obrigado a enviar dois jovens entre os 12 e os 18 anos para participar numa competição de vida e morte de que apenas um sairá vencedor. Alguns meses após a 74.ª edição dos jogos, que sagrou Katniss Everdeen e Peeta Mellark como vencedores, eles são forçados a percorrer o território, marcando presenças oficiais de forma a dignificar o evento. Durante estas visitas, ambos se apercebem de um sentimento de revolta do povo de Panen, o que lhes alimenta a esperança numa rebelião colectiva. Porém, o Capitólio está ainda sob o controlo do terrível Presidente Snow que, ao perceber o perigo que cada um dos vencedores representa enquanto símbolo de força e liberdade, decide preparar uma edição especial dos jogos, nos quais os vencedores dos anos anteriores terão de digladiar-se até à morte. Durante esse evento, depois de uma luta desesperada pela sobrevivência, Katniss é resgatada da arena e enviada para o 13.º Distrito, que agora lidera uma rebelião organizada contra o Capitólio. Vista como o símbolo de um povo que anseia pela liberdade, ela entrega-se de corpo e alma ao que sabe ser a última oportunidade de revolta contra o poder instituído, reconstruindo assim uma sociedade justa, onde todos possam coexistir pacificamente. Realizado por Francis Lawrence ("Constantine", “Eu Sou a Lenda", "Água aos Elefantes"), esta é a segunda e última parte do terceiro tomo da trilogia de ficção científica escrita por Suzanne Collins, que se tornou um "best-seller" internacional. No elenco encontramos Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson, Donald Sutherland, Liam Hemsworth, Julianne Moore, Philip Seymour Hoffman, Stanley Tucci, Woody Harrelson, Lenny Kravitz, Elizabeth Banks e Willow Shields, entre muitos outros.

Outras sugestões:

Montanha (Montanha)

Ano: 2015
Realização:
Argumento:
Género: Drama
Elenco: , ,

É Verão em Lisboa. David, de 14 anos, foi criado com a mãe e o avô. Quando o velho senhor fica gravemente doente e é hospitalizado, a mãe decide passar lá as noites, esperando o momento da inevitável morte. David recusa-se a entrar no hospital ou a encarar a possibilidade da partida do homem que o criou. O vazio pela falta do avô e da mãe obriga o rapaz a tornar-se o homem da casa e a entrar precocemente na idade adulta... Estreado no Festival de Cinema de Veneza, um filme sobre as dores do crescimento que marca a estreia de João Salaviza na longa-metragem depois de “Arena” (2009, Palma de Ouro em Cannes), “Cerro Negro” (2011) e Rafa (2012, Urso de Ouro em Berlim).


O Segredo dos Seus Olhos (Secret in their Eyes)

Ano: 2015
Realização:
Argumento:
Género: Drama, Policial
Elenco: , ,

A vida de Claire, procuradora do Ministério Público, e de Ray e Jess, agentes do FBI, é abalada quando descobrem que a filha de Jess é a última vítima do assassino em série que perseguiam havia meses. Apesar dos esforços de todos, o culpado nunca é encontrado e o caso é arquivado. Treze anos após o sucedido, Ray encontra uma pista que pode finalmente desvendar o crime. Mas o tempo alterou muita coisa e, apesar de habituados a lidar com o pior da Humanidade, não podiam imaginar o terrível segredo que estava por detrás deste crime hediondo. “Remake” norte-americano da obra homónima que, em 2010, valeu ao realizador argentino Juan José Campanella o Óscar para Melhor Filme Estrangeiro, um filme sobre o amor e o desejo de vingança que conta com argumento e realização de Billy Ray (“Verdade ou Mentira”, “Quebra de Confiança”). Nesta versão, os actores Chiwetel Ejiofor, Nicole Kidman e Julia Roberts dão vida aos protagonistas.

Profissionais da Crise (Our Brand Is Crisis)

Ano: 2015
Realização:
Argumento:
Género: Drama, Comédia
Elenco: , ,

Um grupo de consultores políticos norte-americano é contratado para trabalhar para Pedro Castillo (Joaquim de Almeida), um candidato à presidência de um país da América do Sul. Percebendo o desafio que têm pela frente – avaliado pela baixa popularidade e pelos péssimos resultados das sondagens –, decidem pedir ajuda a Jane Bodine (Sandra Bullock), uma consultora de campanha conhecida tanto pela genialidade como pelas suas estratégias pouco ortodoxas. Apesar de reticente em voltar ao activo, aceita o desafio. Quando percebe que Pat Candy (Billy Bob Thornton), o seu maior adversário, vai trabalhar com a oposição, Jane começa a encarar as coisas de um modo quase pessoal. Mas, com os esforços de Pat, o seu candidato começa a ganhar popularidade junto aos eleitores. Porém, com o passar do tempo, ela dá-se conta da vida miserável dos habitantes. Isso vai fazê-la pôr em causa se, na verdade, Castillo é merecedor do cargo a que se candidata e quais as repercussões da sua governação… Com realização de David Gordon Green e argumento de Peter Straughan, um filme dramático que ficciona eventos reais acontecidos na Bolívia, em 2002

A Canção de Uma Vida (Song One)
Ano: 2015
Realização:
Argumento:
Género: Drama, Musical
Elenco: , ,

Franny, uma jovem antropóloga a trabalhar em Marrocos, regressa aos EUA ao saber que o seu irmão Henry, músico de profissão, sofreu um acidente de viação que o deixou em estado vegetativo. Já em casa, determinada a recuperar todo o tempo de ausência e de forma a redescobrir o irmão, decide consultar o computador pessoal dele. Assim, descobre-lhe as aspirações mais íntimas, os gostos musicais e artistas predilectos. É por causa disso que conhece James Forester, um cantor famoso por quem Henry sente uma enorme admiração. Com a paixão de Henry pela música como pano de fundo, Franny e James criam um forte laço de amizade. E ao mesmo tempo que decidem explorar juntos a cidade de Nova Iorque, visitando os lugares preferidos de Henry, vão apaixonar-se. Até que, numa tentativa de despertar o irmão do coma profundo de que parece não querer acordar, Franny pede a James que faça uma actuação ao vivo para Henry…Estreado no Festival de Cinema de Sundance, uma história dramática sobre as possibilidades do amor, que marca a estreia na realização de Kate Barker-Froyland. O filme conta com a produção de Jonathan Demme e com a participação de Anne Hathaway, Johnny Flynn (vocalista da banda de folk-rock inglesa Johnny Flynn & The Sussex Wit), Ben Rosenfield e Mary Steenburgen, entre outros.

More (More)
Ano: 1969
Stefan Brückner (Klaus Grünberg) é um alemão que, logo após terminar a Licenciatura em Matemática, decide viver em Paris (França). Lá, conhece Charlie (Michel Chanderli), um homem com quem joga cartas num bar e de quem se torna amigo. Através dele, Stefan encontra Estelle (Mimsy Farmer), uma jovem e excêntrica americana, por quem se apaixona irremediavelmente. Mesmo tendo sido aconselhado a afastar-se da sua influência, ele não resiste à paixão e segue-a até Ibiza (Espanha) onde, ao mesmo tempo que vive um tórrido romance, inicia uma autêntica descida aos infernos… Rodado em 1969, na cidade de Ibiza, “More” marca a estreia do multipremiado realizador Barbet Schroeder, mais tarde conhecido por êxitos como “Barfly - Amor Marginal” (1987), “Jovem Procura Companheira” (1992), “Crimes Calculados” (2002), “Reveses da Fortuna” (1991) ou, mais recentemente, “O Advogado do Terror” (2007).

Amnésia (Amnesia)
Ano: 2015

Início dos anos 1990. Jo é um alemão de 25 anos que chega a Ibiza (Espanha) decidido a fazer carreira como DJ na Amnésia, uma das mais conhecidas discotecas de música electrónica da cidade. Na casa ao lado da que arrendou, junto à praia, vive Martha, uma mulher solitária que decidiu deixar a Alemanha, há mais de 40 anos. Os dois tornam-se amigos mas ela recusa-se a falar alemão. Com o tempo, vão-se desvendando pequenos segredos que Martha guardou durante décadas e que Jo tem dificuldade em compreender. E enquanto ela começa a entrar no mundo do seu novo amigo, ele vai percebendo os motivos que a fizeram deixar o seu país e nunca mais regressar… Com “Amnésia”, o realizador Barbet Schroeder (“More”, “Jovem Procura Companheira”, “Crimes Calculados”, “Reveses da Fortuna”, “O Advogado do Terror”) regressa à cidade que marcou a sua estreia em cinema em 1969 no filme “More”.

Deus Não Está Morto (God's Not Dead)
Ano: 2014
Realização:
Argumento: Chuck Konzelman, Cary Solomon
Género: Drama
Elenco: , ,

Josh Wheaton é um jovem estudante universitário habituado a viver segundo os preceitos cristãos. A sua fé é inabalável e sempre lhe mostrou o caminho para a vida. Um dia, numa aula de Filosofia, vê-se numa discussão acesa com o professor Jeffrey Radisson, um ateísta convicto que, irritado com a devoção de Josh, o desafia a comprovar a existência de Deus. Inicia-se assim uma batalha intelectual entre professor e aluno, que se mostram dispostos a tudo para justificar o seu ponto de vista e a provar ao outro a falsidade dos seus argumentos… Com realização de Harold Cronk (“Jerusalem Countdown”), o filme conta com Kevin Sorbo, Shane Harper, David A. R. White e Dean Cain nos papéis principais.

Da Natureza (Mot naturen)
Ano: 2014
Realização: ,
Argumento:
Género: Drama, Comédia
Elenco: , ,

Martin tem um emprego, uma mulher e um filho pequeno. Apesar de tudo isso, sente-se totalmente desligado dos colegas de trabalho e da família. A sua sensação de inadequação à vida e aos papéis que desempenha diariamente parece ganhar novas proporções a cada dia que passa. Até que decide passar um fim-de-semana inteiro a sós, na montanha, longe de tudo e de todos. Nessa solidão, num encontro cru e duro consigo mesmo, Martin dá livre curso aos seus sentimentos, pensamentos e fantasias mais profundas. Ali ele sente-se livre e feliz. Porém, o regresso, por mais assustador, é algo inevitável… Uma comédia dramática escrita, realizada e protagonizada por Ole Giæver que se vale desta premissa: “Quem és tu quando ninguém te observa?”

Perdida em Mim (Vergiss mein Ich)
Ano: 2014
Realização: 
Argumento:
Género: Drama
Elenco: , ,

Casados há vários anos, Lena e Tore sempre foram felizes. Um dia, durante uma festa, ela sente-se mal e é levada para o hospital, onde lhe é diagnosticada uma meningite. Apesar de estar fora de perigo, a memória de Lena é profundamente afectada. Após a alta hospitalar, tudo leva a crer que a amnésia seja episódica e que em breve tudo voltará à normalidade. Porém, o tempo passa e ela continua sem saber quem é. Lena muda radicalmente de personalidade, gostos, ambições e desejos. Tudo nela é diferente. Assim, ao mesmo tempo que Tore, desesperado, começa a perceber que talvez nunca mais recupere a mulher por quem se apaixonou, Lena esforça-se por se reencontrar dentro de si. Um filme dramático que conta com argumento e realização do alemão Jan Schomburg. No elenco surgem os actores Johannes Krisch, Maria Schrader e Ronald Zehrfeld nos principais papéis.
Sinopses: Cinecartaz Público

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"American Horror Story" é renovada para sexta temporada


O canal FX anunciou a renovação de American Horror Story para uma sexta temporada. Série antológica de terror, criada por Ryan Murphy e Brad Falchuk, é uma das produções mais assistidas do canal. Com os episódios da quinta temporada (American Horror Story: Hotel) em exibição, a série atinge os 6,9 milhões de espectadores, somados os três primeiros dias de DVR.

A sexta temporada, ainda sem subtítulo definido, contará com treze episódios e deverá estrear em 2016.

domingo, 15 de novembro de 2015

"Spectre" factura cerca 550 milhões de dólares em todo o mundo


Spectre, o vigésimo quarto filme da saga James Bond, facturou cerca de 550 milhões de dólares de receita bruta de bilheteira em todo o mundo. A contribuir está a segunda semana de exibição nos EUA, onde liderou com 35,4 milhões de dólares. Depois de bater recordes no Reino Unido, o filme abriu ainda no mercado chinês este fim-de-semana, facturando 48 milhões de dólares: esta é a maior abertura de fim-de-semana e nos três primeiros dias de sempre para um filme norte-americano, em 2D, no país. De recordar que Skyfall facturou 59 milhões de dólares durante toda a sua exibição na China.

A estreia de 007 Spectre, a 5 de Novembro, registou a maior abertura de sempre de um filme da saga James Bond em Portugal, com mais de 140 mil espectadores e uma receita de quase 800 mil euros. O filme conquistou também a liderança da bilheteira em Portugal este fim-de-semana, alcançando já os 266.392 espectadores e quase um milhão e meio de euros em receita bruta.

ABC cancela "Wicked City" após exibição de três episódios



É o primeiro cancelamento oficial da fall season. O canal ABC retirou Wicked City da sua grelha de programação apenas após três episódios. Ao contrário de outras séries que são canceladas com um número menor de episódios na temporada, o canal optou por não exibir mais episódios da série (foram produzidos oito episódios) devido à audiência tão baixa. Os três episódios exibidos registaram a média de 2,46 milhões de espectadores: a audiência média do canal soma os 8 milhões.

A proposta original da série (chegou a ser divulgada como L.A. Crime) era ter uma história diferente por temporada, inspirada em casos reais ocorridos em Los Angeles, em diferentes décadas. Após a produção ter sido aprovada, Jeremy Sisto (Suburgatory) substituiu Adam Rothenberg (Ripper Street) e Evan Ross (90210) ocupou o lugar de Darrel Brit Gibson (Californication); Holley Fain (Gossip Girl) também abandonou o elenco. A série seguia os polícias Jack Roth e Paco Conteras que procuravam um casal de serial killers em Sunset Strip, na década de 1980.

"11 Minutes", de Jerzy Skolimowski, vence Lisbon & Estoril Film Festival 2015


O filme 11 Minutes, do polaco Jerzy Skolimowski (Essential Killing), venceu o Prémio Melhor Filme Jaeger-LeCoultre no Lisbon & Estoril Film Festival 2015. O júri que entregou o prémio contava com a actriz Sabine Azéma e realizadora Jessica Hausner, entre outros. A cerimónia de encerramento do festival contará com a exibição de Knight of Cups, de Terrence Malick.

Prémio Melhor Filme Jaeger-LeCoultre
11 Minutes, de Jerzy Skolimowski

Prémio Especial do Júri João Bénard da Costa
Chant d'Hiver, de Otar Iosseliani

Prémio Revelação TAP - Melhor Realizador
Brady Corbet por The Childhood of a Leader

Prémio Melhor Curta-Metragem
Mother Earth, de Piotr Zlotorowicz

Menção Honrosa
Marasmo, de Gonçalo Loureiro


Split Screen é nomeado a quatro categorias dos TCN Blog Awards 2015


Na sexta edição dos TCN Blog Awards 2015, o Split Screen foi nomeado em quatro categorias. Os prémios, organizados por Miguel Reis do blogue Cinema Notebook, visam premiar anualmente o que de melhor se faz na blogosfera portuguesa de cinema e televisão. Os vencedores serão conhecidos a 9 de Janeiro de 2016.

Entre as nomeações alcançadas na edição de 2015 constam Melhor Blogue Colectivo, Melhor Iniciativa (Círculo de Críticos Online Portugueses), Melhor Artigo de Televisão (Procurando por uma despedida: Um adeus forçado a "Looking", por Walter Neto) e Melhor Crítica de Televisão ("Togetherness": O distanciamento da proximidade, por Joaquim da Silva).

Num ano particularmente pobre para este blogue, não deixa de ser um motivo de orgulho estas nomeações, sobretudo as alcançadas por dois dos autores convidados que colaboram frequentemente connosco. Parabéns a eles e sobretudo um obrigado ao Miguel Reis por todo o trabalho que fez durante estes anos, contra todas as dificuldades, como agregador da blogosfera portuguesa de cinema e televisão, por puro amor ao que faz.

"The Master" e "Amélia & Duarte" vencem CINANIMA 2015


O filme The Master, do estoniano Riho Unt, foi o vencedor do Grande Prémio CINANIMA 2015. O filme baseia-se no conto Popi and Huhuu, do autor Friedebert Tuglas e conta a história de um cão chamado Popi e de um macaco chamado Huhuu que esperam que o seu dono chegue a casa. A produção de animação recebeu também o Prémio do Júri do Festival de Annecy 2015.

Na competição nacional, o Prémio António Gaio coube a Amélia & Duarte, de Alice Guimarães e Mónica Santos.

COMPETIÇÃO INTERNACIONAL

Grande Prémio CINANIMA 2015: The Master, de Riho Unt (Estónia)
Prémio Especial do Júri: Sous tes doigts, de Maria-Christine Courtès (França)
Prémio Alves Costa - Melhor Curta-Metragem (até 5 minutos): The Sleepwalker, de Theodore Ushev (Canadá)
Prémio Melhor Curta-Metragem (mais de 5 a 24 minutos): Le repas dominical, de Celine Devaux (França)
Menções Honrosas: Dans les eaux profondes, de Sarah van den Boom (França), Yùl et le Serpent, de Gabriel Harel (França)
Prémio Melhor Curta-Metragem | Publicidade e Informação: Chomet Couch Gag, de Sylvain Chomet (Reino Unido)
Prémio Gaston Roch - Melhor Filme de fim de estudos e/ou escola: Edmond, de Nina Gantz (Reino Unido)
Prémio do Público: Counting sheep, de Frits Srandaert (França)

COMPETIÇÃO NACIONAL

Prémio António Gaio: Amélia & Duarte, de Alice Guimarães e Mónica Santos
Menção Honrosa: Macabre, de João Miguel Real e Jerónimo Rocha
Prémio Jovem Cineasta Português (+18): #Lingo, de Vincente Nirõ
Menção Honrosa: Gaiola de Vento, de Marco Costa
Prémio Jovem Cineasta Português (-18): A Carrinha Amarela, das Crianças das Oficinas de Anilupa da Associação de Ludotecas do Porto, turma do 2.º ano da Escola Básica do Lagarteiro
Menções Honrosas: Os Bravos do Mindelo, de Jovens sob orientação de Jorge Ribeiro e Emanuel Barros & Da minha janela, do colectivo de crianças e jovens de Abrantes, sob orientação de Tânia Duarte e Ícaro (Bichinho da Animação)

Prémio Divulgação - Sereia Animada: Missing you, de Shiroi Unabara (Japão)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Lista de pré-nomeados ao Óscar 2016 de Melhor Curta Documental


A Academia norte-americana de Artes e Ciências Cinematográficas revelou uma lista de dez pré-nomeados ao Óscar 2016 na categoria de Melhor Curta Documental. Os membros do ramo documental seleccionaram estes trabalhos de uma lista de setenta e quatro elegíveis.


  • Body Team 12
  • Chau, beyond the Lines
  • Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah
  • 50 Feet from Syria
  • A Girl in the River: The Price of Forgiveness
  • Last Day of Freedom
  • Minerita
  • My Enemy, My Brother
  • Starting Point
  • The Testimony


As nomeações aos Óscares 2016 serão anunciadas a 28 de Fevereiro.