sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Passatempo As Serviçais


Com a estreia do filme a aproximar-se rapidamente - é já na próxima quinta-feira, dia 6 de Outubro - a Saída de Emergência lançou uma recapagem do livro As Serviçais, um sucesso literário do ano passado que promete repetir a dose nas salas de cinema nacionais!


Que melhor forma de celebrar a estreia do filme protagonizado por Emma Stone, Viola Davis e Octavia Spencer do que oferecendo alguns exemplares do livro?
Para participarem terão de consultar o excerto disponível aqui e fazer uma pesquisa online sobre o filme realizado por Tate Taylor.






Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 10 de Outubro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente, pela própria Saída de Emergência, entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- O envio dos prémios ficará a cargo da Saída de Emergência, não sendo esta responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

"The Girl with the Dragon Tattoo", de David Fincher, é capa da Empire Magazine

É uma das estreias mais aguardadas do ano e aquela que tem uma das melhores campanhas de marketing do ano. Daí que não seja de estrear que a capa da revista Empire de Novembro dê destaque a The Girl with the Dragon Tattoo, de David Fincher:


A revista mostra um look mais completo das personagens Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist, interpretadas por Rooney Mara e Daniel Craig. David Fincher comenta ainda o que acha sobre a protagonista da saga Millennium: «Existiram discussões no início nas quais as pessoas diziam 'Ela é um super-herói' e tu dizes 'Não, não é. Super-heróis vivem num mundo de bem e mal e ela é muito mais complexa que um super-herói. Ela tem sido comprometida. Ela tem sido subjugada. Ela tem sido marginalizada. Ela foi arrastada para o esgoto e teve o seu papel nele. Ela veste-se como lixo porque ela é alguém que tem sido traída e magoada profundamente, por forças além do seu controlo, porque ela decidiu simplesmente ser escumalha. Ela pode sentar-se onde quiser no autocarro, porque ninguém quer lidar com ela.»

The Girl with the Dragon Tattoo estreia a 19 de Janeiro de 2012 em Portugal.

Leia também:

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Poster e trailer de "Extremely Loud and Incredibly Close", de Stephen Daldry


Foram hoje divulgados os primeiros poster e trailer de Extremely Loud and Incredibly Close, próximo filme de Stephen Daldry (The Hours), que conta com Tom Hanks e Sandra Bullock no protagonismo.


O filme baseia-se no livro homónimo, de Jonathan Safran Foer, sobre uma criança que inicia uma busca pessoal à descoberta de uma fechadura que corresponda à chave que lhe foi deixada pelo pai, antes de morrer nos atentados de 11 de Setembro de 2001. 

Conforme seria de esperar, o filme aparenta ser totalmente feito para agradar aos membros da Academia.  Mais uma vez o realizador inglês rodeia-se de trunfos: além dos oscarizados Tom Hanks (Forrest Gump) e Sandra Bullock (The Blind Side), no elenco do filme constam ainda James Gandolfini (The Sopranos), John Goodman (Roseanne), Viola Davis (Doubt) e Max von Sydow (Pelle the Conqueror). Eric Roth (Forrest Gump) adapta o livro ao grande ecrã, que tem ainda Chris Menges (The Killing Fields) como director de fotografia, Claire Simpson (Platoon) na montagem e Ann Roth (The English Patient) no guarda-roupa, todos eles vencedores de Óscares da Academia. Recordamos que com apenas três longas-metragens, Stephen Daldry recebeu três nomeações para Melhor Realizador.

Extremely Loud and Incredibly Close estreia a 20 de Janeiro de 2012, mas tem estreia limitada a 25 de Dezembro deste ano, ainda a tempo dos Óscares 2012.

Leia também:

Passatempo Spider - A Teia da Loucura



Poucos saberiam quem era Patrick McGrath até David Cronenberg ter estreado o seu filme Spider que o próprio escritor adaptou.
Um filme que conta com uma memorável interpretação de Ralph Fiennes numa arrojada representação da loucura como processo em direcção à origem de si própria.
Foi um dos filmes de que mais se falou em 2002, nem sempre positivamente à conta do afastamento de Cronenberg das suas mais habituais características.

Mais informações sobre o livro




Estamos, pois, a oferecer dois exemplares deste livro aos nossos leitores que nos enviarem os melhores artigos que podem ocupar duas modalidades: Crítica (ao filme) ou Páginas vs. Fotogramas.
Os textos serão publicados no blogue, pelo que pedimos que não participem com respostas que não possam servir esse propósito.




Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 20 de Outubro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos por um júri constituído por elementos do Split Screen entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Rooney Mara poderá fazer parte do elenco do remake norte-americano de "Oldboy"


Com a confirmação que o remake do sul-coreano Oldboy (2003) acontecerá pelas mãos de Spike Lee, que Josh Brolin (W.) será o protagonista e que Christian Bale (The Fighter) poderá ser o vilão da história, chegam também rumores que Rooney Mara poderá integrar o elenco.

A actriz, que assume proporções mediáticas actualmente por interpretar Lisbeth Salander em The Girl with the Dragon Tattoo, de David Fincher, poderá interpretar o papel de filha da personagem de Josh Brolin, que no remake se chamará Marie. O remake de Spike Lee terá argumento adaptado por Mark Protosevich (I Am Legend) e deverá estrear no próximo ano.

Leia também:

Primeiro poster de "War Horse"; data de estreia antecipada para 25 de Dezembro

A revista Entertainment Weekly revelou ontem o primeiro poster de War Horse, um dos filmes que Steven Spielberg estreará este ano como realizador (o outro é The Adventures of Tintin). O filme é uma das grandes apostas para a próxima temporada de prémios, incluindo os Óscares 2012.


War Horse segue a história de um jovem chamado Albert e do seu cavalo Joey, que é vendido à infantaria militar e enviado para a Primeira Guerra Mundial. Albert decide partir para França e juntar-se ao seu amigo. O filme conta com Benedict Cumberbatch (Sherlock), Tom Hiddleston (Thor), David Thewlis (Harry Potter), Emily Watson (Breaking the Waves), Eddie Marsan (Happy-Go-Lucky), David Kross (The Reader), Peter Mullan (NEDS), Niels Arestrup (Un prophète) e Jeremy Irvine (Life Bites).

Entretanto a Touchstone anunciou a antecipação da data de estreia de War Horse: de 28 de Dezembro para 25 de Dezembro. Entretanto a Paramount também fez o mesmo com The Adventures of Tintin cuja estreia passará para 21 de Dezembro, em vez de 23 de Dezembro.

Leia também:

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aspen FilmFest 2011: Os vencedores


Decorreu entre 21 a 25 de Setembro, na cidade de Aspen, o Aspen FilmFest 2011, com uma interessante programação, onde se incluíram filmes como Like Crazy ou The Artist. É o público do festival que premeia os melhores filmes do certame. 

Prémio do Público
50/50, de Jonathan Levine
Vice-campeão: The Women on the 6th Floor, de Phillipe Le Guay

Prémio do Público - Documentário
Being Elmo: A Puppeteer's Journey, de Constance Marks & Wild Horse, Wild Ride, de Alexandra Dawson e Greg Gricus (ex-aequo)

Estreias 29 Setembro'11: Les bien-aimés, Luftslottet som Sprängdes, Dream House, Os Famosos e os Duendes da Morte e Ironclad


Dia 29 de Setembro, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:
  Os Bem-Amados (Les bien-aimés)
Ano: 2011
Realização: Christophe Honoré
Argumento: Christophe Honoré
Género: Musical
Elenco: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Ludivine Sagnier, Louis Garrel, Milos Forman e Paul Schneider

Duas gerações de mulheres, Madeleine e Vera, mãe e filha. As suas vidas e os seus amores, as suas ilusões e desenganos. Esta é a história delas e dos homens que amaram, seja no passado de Madeleine, na década de 60, com a emancipação feminina e o amor livre, ou na fuga ao compromisso que marca a geração de Vera, durante os anos 90 e passagem do século. Um musical escrito e realizado por Christophe Honoré ("Em Paris") que tem no elenco alguns dos mais importantes actores franceses da actualidade: Catherine Deneuve, Chiara Mastroianni, Louis Garrel e Ludivine Sagnier. O filme conta ainda com a participação especial do premiado realizador checo Milos Forman ("Amadeus", "Voando Sobre um Ninho de Cucos") e do conhecido cantautor francês Michel Delpech.

Outras sugestões:

Millennium 3 - A Rainha no Palácio das Correntes de Ar 
Ano: 2009
Realização: Daniel Alfredson
ArgumentoUlf Ryberg e Stieg Larsson
Género: Thriller
Elenco: Michael Nyqvist, Noomi Rapace e Lena Endre
Lisbeth Salander (Noomi Rapace) encontra-se entre a vida e a morte, com uma bala alojada no crânio, depois de ter sido incriminada pela morte dos jornalistas que tencionavam expor a verdade sobre o tráfico de mulheres na Suécia. Com inimigos poderosos a desejar silenciá-la, Lisbeth terá de encontrar maneira de sobreviver e testemunhar contra algumas das mais poderosas individualidades do país. Para isso, poderá contar apenas com o seu grande aliado: o jornalista Mikael Blomkvist, que também está determinado a pagar o preço necessário para acabar com aquela associação criminosa, cujas ramificações, cada vez mais complexas e aterradoras, parecem não ter fim. Realizado por Daniel Alfredson, a adaptação do terceiro tomo da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson, falecido em 2004, antes de poder ver a sua obra tornar-se um fenómeno da literatura mundial.

A Casa dos Sonhos (Dream House)
Ano: 2011
Realização: Jim Sheridan
Argumento: David Loucka
Género: Thriller
Will e Libby Atenton (Daniel Craig e Rachel Weisz) e as filhas pequenas de ambos trocam Manhattan por Nova Inglaterra em busca de mais sossego. Mas a casa para onde se mudam, que de início parecia o lugar com que sempre sonharam, começa a revelar pormenores assustadores relacionados com a antiga família que a habitava. É então que descobrem, através de Ann Patterson (Naomi Watts), que, alguns anos antes, foram ali encontradas mortas uma mulher e duas crianças supostamente assassinadas por Peter Ward, o marido, hoje internado num hospital psiquiátrico. Assustado mas determinado a desvendar o mistério por detrás do crime, Will resolve visitar Peter, cujo passado lhe desperta a curiosidade. É então que, no hospital, lhe é revelado algo terrível que nunca poderia imaginar: ele e Peter Ward são a mesma pessoa... Entre duas realidades paralelas que não consegue compreender, este homem vai ter de encontrar as respostas que o ligam ao passado e, para isso, apenas poderá contar com o auxílio de Ann que, aparentemente, também guarda os seus próprios segredos. Um "thriller" psicológico realizado por Jim Sheridan ("Em Nome do Pai", "Na América", "Entre Irmãos").

Os Famosos e os Duendes da Morte
Ano: 2009
Realização: Esmir Filho
Género: Drama
Mr. Tambourine (Henrique Larré) é um jovem de 16 anos, fã de Bob Dylan, a viver numa pequena aldeia brasileira de cultura alemã e cujo maior sonho é assistir ao vivo a um concerto do seu ídolo. Isolado num lugar onde pouco ou nada lhe desperta interesse, viaja pelo mundo através da internet, onde encontra novos lugares e conhece pessoas iguais a si. Até conhecer o recém-chegado Julian e a sua história sinistra - o estranho vai transformar-se então numa obsessão que alimentará os dias até então tranquilos de Mr. Tambourine. A partir do livro homónimo do escritor brasileiro Ismael Caneppele - que assina o argumento e ainda assume o papel de Julian -, a primeira longa-metragem de Esmir Filho é um drama melancólico sobre a adolescência. A abrir a sessão a curta "Voodoo", de Sandro Aguilar ("A Zona"), sobre a magia empática e os seus dois princípios: Lei da Similaridade e a Lei do Contágio.

  O Último Reduto (Ironclad)
Ano: 2011
Realização: Jonathan English
Género: Drama
A 15 de Junho de 1215, um diploma formal, a "Magna Carta", defendia o direito dos homens livres contra o poder absoluto e despótico dos monarcas ingleses, que se tornavam automaticamente sujeitos à lei. O rei João I (Paul Giamatti), então regente de Inglaterra, foi forçado a aceitar e a assinar o acordo e obrigado a devolver o castelo de Rochester ao arcebispo da Cantuária (Charles Dance). Mas, sem aceitar a derrota que aquele documento implicava, decide criar um exército de mercenários e recuperar o poder através do terror e da violência, dando origem a uma revolta entre os barões. É é assim que, cercado no castelo por um exército implacável, um grupo de homens valentes se une contra um rei e a sua sede de poder. Realizado por Jonathan English, um filme de acção e aventura baseado na verdadeira história do cerco ao castelo de Rochester que, apesar de ter terminado em tragédia, se tornou num dos símbolos de liberdade e luta contra o absolutismo.
Sinopses: Cinecartaz Público

Obituário: David Croft

07 de Setembro de 1922 - 27 de Setembro de 2011

Faleceu, aos 89 anos de idade, o realizador, argumentista e produtor David Croft, na sua casa em Portugal. O britânico tornou-se especialmente conhecido pela criação da sitcom 'Allo 'Allo!, mas inclui ainda no seu currículo séries como Dad's Army, Are You Being Served? e Hi-de-Hi!. Em 2003 recebeu um Prémio Carreira nos British Comedy Awards.

Posters das personagens de "Melancholia" destacam Lars von Trier como persona non grata

Consciente das polémicas que deliberadamente provoca, Lars von Trier aproveita-as sempre em seu próprio benefício e auto-promoção. A propósito da estreia de Melancholia no Reino Unido esta sexta-feira, foram revelados seis posters das personagens do filme, onde o realizador dedica um exclusivamente para si e atribui-lhe um "selo", ostentando com orgulho a designação oficial do Festival de Cannes como persona non grata.






Apesar de toda a polémica que levou o realizador dinamarquês a ser banido do Festival de Cannes, Melancholia acabou por permitir que Kirsten Dunst levasse para casa a Palma de Ouro de Melhor Actriz. A ela juntam-se Alexander Skarsgård, Charlotte Gainsbourg, Kiefer Sutherland e John Hurt, entre outros.

Melancholia estreia em Portugal a 1 de Dezembro.

Leia também:

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Vencedores do passatempo Vingança Rápida



Esperamos que os vencedores se sintam contentes com os respectivos formatos a que concorreram. Os nossos parabéns!

Nuno de Almeida (Blu-ray)

Fernando Castilho (Blu-ray)

Ana Vinagre (Blu-ray)

Maria da Conceição (DVD)

Fernando Melo (DVD)

Sara Morais (DVD)

Pedro Moreira (DVD)

André Pulido (DVD)

Vencedores do passatempo Somewhere - Algures


Os nossos parabéns a mais três vencedores!

Jorge Martins

Miguel Cerqueira

Joana Correia

Vencedores do passatempo O Profissional



E aqui ficam os nomes de mais três vencedores com direito a "cinema em casa". Parabéns.

José Fernandes

Miryam Rocha

Ricardo Silva

Vencedores do passatempo Country Strong: O Renascer da Estrela


Depois de vencidas alguns problemas que atrasaram os resultados dos nossos passatempos, vamos dar conta dos muitos vencedores que irão receber em casa os DVDs que tivemos em jogo.


Joana Morais

Cátia Loureiro

Andreia da Silva

Clip de "360", de Fernando Meirelles, com Maria Flor e Anthony Hopkins


A mais recente longa-metragem do brasileiro Fernando Meirelles será o filme de abertura do London Film Festival 2011. Foi divulgado um clip do filme 360, com a actriz brasileira Maria Flor (Som e Fúria - O Filme) e o actor britânico Anthony Hopkins (The Silence of the Lambs):


360 já foi exibido no Festival de Toronto com críticas desanimadoras. O filme foi filmado em Bratislava, Londres, Paris, Viena, Wisconsin e Minnesota e inspira-se na peça austríaca Reigen, de Arthur Schnitzler, onde dez personagens de classes sociais distintas reflectem sobre a importância do sexo, na cidade de Viena. 

O elenco é composto por Jude Law (Cold Mountain), Rachel Weisz (The Constant Gardener), Anthony Hopkins, Ben Foster (3:10 to Yuma), Maria Flor, Juliano Cazarré (VIPs), Jamel Debbouze (Hors-la-loi), Vladimir Vdovichenkov (The Man at the Window), entre outros.

Em Portugal, 360 ainda não tem data de estreia.

Leia também:

Começaram as filmagens de "O Gerbo e a Sombra", de Manoel de Oliveira, com alterações no elenco


A imprensa internacional tem dedicado algumas linhas à notícia que o cineasta português Manoel de Oliveira, aos 102 anos de idade, iniciou as filmagens da sua mais recente longa-metragem O Gerbo e a Sombra, num estúdio em Paris.

Conforme já tínhamos anunciado, o filme deveria contar com Michel Piccoli (Habemus Papam) e a sua esposa Ludivine Clerc, mas por razões pessoais, estes não colaborarão com Manoel de Oliveira. Ambos serão substituído por Michael Lonsdale (Munich) e Claudia Cardinale (). A eles juntam-se ainda a francesa Jeanne Moreau (Jules et Jim) e os portugueses (e habituais colaboradores do cineasta) Ricardo Trêpa, Leonor Silveira e Luís Miguel Cintra.

O Gerbo e a Sombra é uma co-produção entre Portugal e França, com um orçamento de 1,8 milhões de euros e que será rodado durante cerca de um mês. Esta é uma adaptação da obra homónima de Raul Brandão, ambientado no século XIX, seguimos um patriarca que se sacrifica para proteger o filho fugitivo. O filme poderá estrear no próximo ano no Festival de Berlim ou Festival de Cannes.

Leia também:

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

We Were Here, por Carlos Antunes


Título original: We Were Here
Realização: David Weissman e Bill Weber
Elenco: Ed Wolf, Paul Boneberg e Daniel Goldstein

We Were Here é um documentário formalmente muito pouco distinto de tantos outros documentários, feitos para cinema ou mesmo televisão.
A estrutura de relato cronológico por meio de entrevistas - aqui e ali pontuado com material da época - é inversamente atraente para o público ao que é prático para os realizadores.
Mesmo assim o filme destaca-se dessas peças de formalismo limitado e a razão para tal é o percurso objectivo traçado pelos realizadores que não despreza as emoções necessárias ao cinema.
Ao escolher um grupo de cinco "sobreviventes" ao surgimento da epidemia da SIDA em São Francisco que tiveram perspectivas priveligiadas e complementares dos eventos daquela época.
Estiveram todos no centro do que acontecia, mas diferiam em orientação sexual, na forma de envolvimento, na motivação para agirem e no grau de entrosamento com a comunidade homossexual. Daí que, tanto pela visão de cada um como pelas noções de que partem, o documentário seja lúcido e não acabe contaminado com uma presença visível de um discurso dos realizadores.
Talvez o mais notável do filme seja a forma como os realizadores recuperaram um modelo de documentário que continua a ser comum mas que tem perdido a consideração dos cinéfilos perante trabalhos mais criativos. E recuperaram-no, não só de forma a manterem a característica principal de um documentário, mas de forma a explorarem a questão humana individual no seio da imagem maior que estão a filmar.
A seriedade objectiva do filme vem da sua forma que acaba por deixar que os próprios intervenientes revelem as suas emoções sem ser necessário montar uma narrativa que explora (de forma oportunista) esses mesmos intervenientes.
À medida que contam a história, os cinco intervenientes deixam vir à tona o sofrimento que tomou conta deles e que ainda ressurge.
A história, já de si pouco agradável de suportar ou não houvessem comparações da calamidade aos campos de concentração nazis, torna-se ainda mais intensa no coração do público quando a objectividade não se desvia dos soluços choramingosos. Porque a dureza daquele período pode entender-se contada mas só se pode sentir vista e isso é que o documentário tem para dar ao público.
Mais do que o tema da SIDA, o filme é um poderoso retrato do abismo a que pode ser submetida uma comunidade e a força que ela encontra para preservar a sua própria humanidade. Um retrato feito por uma mão cheia dos que resistiram até hoje mas que perderam um número incontável de amantes, amigos e conhecidos.





Uivo, por Carlos Antunes


Título original: Howl
Realização: Rob Epstein e Jeffrey Friedman
Argumento: Rob Epstein e Jeffrey Friedman
Elenco: James Franco, Todd Rotondi, Jon Prescott, Jon Hamm, Aaron Tveit e Andrew Rogers

Três partes bem distintas constituem Howl, cada uma delas com um género, um estilo e um objectivo próprios.
Por mais interessantes que essas partes sejam, não se fundem, mas baralham-se mutuamente, cada uma delas enfraquecendo as intenções e as qualidades das partes alheias.
Os segmentos de animação são os mais curiosos mas, infelizmente, os mais fracos do conjunto.
Tentando dar uma vida visual às palavras de Allen Ginsberg, acabam essas animações por se tornarem meras ilustrações que não conseguem fazer uma interpretação própria dos sentidos que o poema continha.
Esses segmentos são ainda mais infelizes porque a qualidade de animação é insuficiente e não faz jus - ou sequer combina - com a estética e o ritmo do poema.
Já a recriação do julgamento a que o poema (e o seu editor) foi submetido sob a acusação de obscenidade tem o valor histórico de mostrar o grau de receio e de limitada mentalidade que a sociedade americana tinha por aqueles dias, bem como a força da arte apesar das considerações pessoais - e morais, portanto - das pessoas que a julgam sem olharem para o contexto mais abrangente do que é dito e porquê e não somente como.
O problema é que a conversa de tribunal é sempre tratada com pouco ritmo e, às vezes, até parece ter pouco esclarecimento no que respeita ao papel do advogado de defesa (um apagado Jon Hamm) em contrariar os discursos tendenciosos que se ouvem das testemunhas - embora isso possa ser culpa da realidade e não da interpretação cinematográfica da mesma.
Só no momento do discurso final do juíz, com Bob Balaban a dar voz à típica forma de resolução democrática do cinema de Hollywood, é que se sente uma elevação daquele cenário.
A parte que falta - e que dá alguma alma ao filme - é a composição de Ginsberg por conta de James Franco. Uma composição excepcional, não por uma mera aproximação à "personagem real" do poeta, mas porque ele transmite uma sensação de apropriação e vivência da poesia criada pela figura a que dá corpo.
Comparando a leitura que Franco faz do poema com a animação do mesmo, não pode haver dúvidas de que é na voz do actor que o poema está vivo. E que, nessa mesma voz, reverbera a tocante beleza e a surpreendente importância que o poema teve naquela época.
Só esta parte subsiste na memória apreciativa do público e não é possível agregá-lo com os restantes num sentido uníssono para o que se viu.
Pelo contrário, tem-se sempre a sensação de que se está a ver a qualidade de interpretação de James Franco interrompida pela vontade de mostrar elementos em demasia no filme.
Talvez o filme fosse a oportunidade de mostrar talentos a um público pouco tentado pela temática aqui em jogo, mas James Franco não merecia que o filme nos deixasse com a sensação de que ele é o seu chamariz tanto quanto é uma das suas peças essenciais.

 

Israelita Ayelet Zurer substitui Julia Ormond em "Superman: Man of Steel"


Com a estreia de Superman: Man of Steel adiada para 2013, ainda há tempo de alterações no elenco do reboot da saga por Zack Snyder.

O Deadline anunciou que Julia Ormond abandonou a produção, por motivos desconhecidos, deixando assim o seu papel de Lara Lor-Van, mãe do Super-Homem, do Planeta Krypton. O seu lugar será ocupado pela actriz israelita Ayelet Zurer, conhecida pelos seus trabalhos em Munich (2005), Adam Resurrected (2008) ou Angels & Demons (2009).

A actriz junta-se assim a um elenco composto por Henry Cavill (The Tudors), Diane Lane (Unfaithful), Kevin Costner (Dances with Wolves), Amy Adams (The Fighter), Antje Traue (Pandorum), Russell Crowe (Gladiator), Christopher Meloni (Law & Order), Harry Lennix (Dollhouse) e Laurence Fishburne (The Matrix).

Superman: Man of Steel estreia a 14 de Junho de 2013.

Leia também:

Festival Internacional de Cinema Fantástico de Lund 2011: Os vencedores


Decorreu de 15 a 24 de Setembro, na cidade sueca de Lund, a 17.ª edição do Lund International Fantastic Film Festival. Os dois principais vencedores do festival são britânicos: Attack the Block e The Woman.

Prémio Méliès d'Argent
Attack the Block, de Joe Cornish

Menção Honrosa
Inbred, de Alex Chandon

Prémio Kortfilm (Curta-metragem)
To Swallow a Toad, Jurgis Karsons

The Siren International Award
The Woman, de Lucky Mckee

Prémio do Público
Longa-metragem: Der Sandmann, de Peter Luisi
Curta-metragem de Animação: The Saga of Bjorn, de Phillip Sacramento
Curta-metragem: Brutal Relax, de Adrián Cardona, Rafa Dengrá e David Muñoz

domingo, 25 de setembro de 2011

Últimos posters de "We Need To Talk About Kevin"


Com a sua estreia adiada para 5 de Janeiro de 2012 em Portugal, We Need to Talk About Kevin continua a ser bastante elogiado pelos festivais onde vai passando. A crítica aponta-o já como um provável candidato à próxima temporada de prémios. Entretanto, disponibilizamos os posters mais recentes do filme:



Lynne Ramsay adapta ao cinema o drama de uma mãe entorpecida pela dor e pela relação conturbada com o filho que mais tarde cometerá um massacre numa escola. O elenco é composto por Tilda Swinton (Io sono l'amore), John C. Reilly (Gangs of New York) e Ezra Miller (Afterschool). 

Leia também:

Vencedores do passatempo As Cinzas de Ângela


Obrigado mais uma vez aos nossos leitores que nos falaram do filme As Cinzas de Ângela!


Maria Fátima Jorge
Não conheço o livro mas conheço os elogios que recebeu e se até hoje nãoo li foi por receio do que lá encontraria depois de ter visto o filme.
Nem a presença de Emily Watson consegue tornar mais apelativo um filme que está sobrecarregado de narração, sinal de que os argumentistas não tiveram ideias para transformar o livro em filme.
As imagens cruéis de bebés esfomeados e as imagens nojentas de casas cheias de baratas não parecem ter nenhuma razão de ser senão para fazer quem vê desviar o olhar.
O filme é demasiado sério para o seu próprio bem pois tinha hipóteses de usar humor crítico para nos interessar pelas vidas representadas.
Tenho esperança que agora consiga descobrir que, de facto, o livro é sempre melhor que o filme!


Anabela Santos Conceição
A crueldade da pobreza na Irlanda é um cenário em que ninguém gostaria de estar. Mas é para ele que o filme nos leva, exagerando demais a visão desagradável para o público.
Falta-lhe o equilíbrio do humor que Frank McCourt dá à forma de contar a sua história.
O filme tem uma enorme dignidade, uma visão consciencializadora, mas é demasiado longa e dolorosa para o público que percebe a mensagem bem cedo.

Terceiro poster de "The Rum Diary"

Sob a tagline «Absolutely nothing in moderation» foi revelado um terceiro poster de The Rum Diary, filme que sofreu sucessos adiamentos, mas que estreia em Portugal já a 22 de Dezembro deste ano.


Protagonizado por Johnny Depp e Amber Heard, The Rum Diary foca-se no alter-ego do escritor Hunter S. Thompson e na sua vida desregrada enquanto procura um objectivo na vida.

Leia também:

Festival CINEPORT 2011: Os vencedores


Já na sua quinta edição, o CINEPORT - Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, decorreu de 19 a 25 de Setembro na cidade de João Pessoa, no Brasil e premiou os melhores filmes de expressão lusófona do ano de 2010. Do júri faziam parte os jornalistas brasileiros Carlos Alberto Mattos, José Geraldo Couto, Marcelo Miranda e Renato Félix, sendo que de Portugal e África estiveram Luís Sequeira, Carla Fernandes, Rui Tendinha e António Loja Neves.

Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues, foi considerado o Melhor Filme, sendo que na categoria documental o grande vencedor foi o representante português aos Óscares 2012, José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes. O brasileiro Tropa de Elite 2 - O Inimigo Agora É Outro - representante do Brasil nos Óscares 2012 - venceu em quatro categorias: Melhor Produção, Melhor Argumento, Melhor Fotografia e Melhor Actor.

Melhor Filme
Morrer Como Um Homem, de João Pedro Rodrigues (Portugal)

Melhor Realizador
João Nuno Pinto por América (Portugal)

Melhor Produção
José Padilha e Marcos Prado por Tropa de Elite 2 (Brasil)

Melhor Argumento
Bráulio Mantovani e José Padilha por Tropa de Elite 2 (Brasil)

Melhor Fotografia
Lula Carvalho por Tropa de Elite 2 (Brasil)

Melhor Montagem
Karen Harley por Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (Brasil)

Melhor Direcção Artística
Adrian Cooper por Quincas Berro d'Água (Brasil)

Melhor Guarda-Roupa
Isabel Branco por Mistérios de Lisboa (Portugal)

Melhor Música
Bernardo Sassetti por Como Desenhar Um Círculo Perfeito (Portugal)

Melhor Actor
Wagner Moura em Tropa de Elite 2 (Brasil)

Melhor Actriz
Glória Pires em Lula, O Filho do Brasil (Brasil)

Melhor Actor Secundário
Raúl Solnado em América (Portugal)

Melhor Actriz Secundária
Catarina Wallenstein em Um Amor de Perdição (Portugal)

Documentário

Melhor Filme
José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes (Portugal, Brasil, Espanha)

Melhor Realização
Cao Guimarães por A Alma do Osso (Brasil)

Melhor Fotografia
Walter Carvalho em O Homem que Engarrafava Nuvens (Brasil)

Melhor Montagem
Susana Sousa Dias por 48 (Portugal)

Primeiro poster de "Hysteria"


Estreado no Festival de Toronto 2011, Hysteria cativou o público e a crítica pela sua história divertida e deliciosa. O filme é uma comédia sobre a invenção do vibrador na época vitoriana em Londres e conta com Felicity Jones, Maggie Gyllenhaal, Hugh DancyRupert Everett e Jonathan Pryce nos principais papéis. 

Foi divulgado o primeiro poster britânico do filme (revelado acima) que ainda não tem data de distribuição para Portugal.

Leia também:

TV spot de "J. Edgar", de Clint Eastwood


Foi divulgado há poucos dias um spot televisivo de J. Edgar, longa-metragem mais recente de Clint Eastwood, protagonizada por Leonardo DiCaprio.


Grande aposta para a próxima temporada de prémios, espera-se que esta biopic sobre John Edgar Hoover consiga voltar a trazer Clint Eastwood para as boas graças do público, depois dos contraditórios Invictus (2009) e Hereafter (2010). O filme tem argumento de Dustin Lance Black, vencedor do Óscar de Melhor Argumento Original por Milk (2008).

Em Portugal, J. Edgar estreia a 26 de Janeiro de 2012.

Leia também:

Festival Queer Lisboa 2011: Os vencedores


Decorreu hoje a cerimónia de encerramento do Festival Queer Lisboa 2011. O vencedor do prémio para Melhor Filme este ano foi para Rosa Morena, do brasileiro Carlos Augusto de Oliveira, enquanto que na secção documental, o indiano I Am, de Sonali Gulati acabou por ser o premiado.

Melhor Longa-Metragem
Rosa Morena, de Carlos Augusto de Oliveira

Melhor Actor
Roberto Farias em Mi Último Round, de Julio Jorquera

Melhor Actriz
Corinna Harfouch em Auf der Suche, de Jan Kurger

Melhor Documentário
I Am, de Sonali Gulati

Melhor Curta-Metragem
Eu Não Quero Voltar Sozinho, de Daniel Ribeiro