Foi revelado um quad poster (destinado ao mercado britânico) e um novo trailer de Side Effects, do realizador Steven Soderbergh:
O filme segue a história de uma mulher (Rooney Mara) que começa a tomar uma nova medicação para controlar a ansiedade a respeito da futura libertação do marido (Channing Tatum), da prisão onde está detido. O filme contará ainda com Jude Law(Contagion), Vinessa Shaw (Puncture) e Catherine Zeta-Jones (Ocean's Twelve), entre outros.
Efeitos Secundários estreia a 7 de Março de 2013, em Portugal.
O filme The Deep foi o mais nomeado aos prémios EDDA 2013, os prémios da Academia Islandesa de Cinema e Televisão. O filme de Baltasar Kormákur, candidato islandês ao Óscar 2013 de Melhor Filme Estrangeiro (chegou à lista de nove pré-nomeados), recebeu dezasseis nomeações, seguido de perto por Black's Game, de Óskar Thór Axelsson, com quinze. Os vencedores serão anunciados a 16 de Fevereiro e apresentamos de seguida a lista com os nomeados nas principais categorias.
Melhor Filme
The Deep, de Baltasar Kormákur
Frost, de Reynir Lyngdal
Black's Game, de Óskar Thór Axelsson
Melhor Realizador
Baltasar Kormákur por The Deep
Grímur Hákonarson por A Pure Heart
Óskar Jónasson por The Press 3
Óskar Thór Axelsson por Black's Game
Reynir Lyngdal por Frost
Melhor Actriz
Anna Gunndís Guðmundsdóttir em Frost
Elin Petersdottir em Stars Above
Sara Dögg Ásgeirsdóttir em The Press 3
Melhor Actor
Björn Thors em Frost
Jóhannes Haukur Jóhannesson em Black's Game
Kjartan Guðjónsson em The Press 3
Ólafur Darri Ólafsson em The Deep
Thor Kristjansson em Black's Game
Melhor Argumento
The Deep
Gunna
The Press 3
Black's Game
True Icelandic Crimes
Melhor Documentário
Grandma Lo-fi: The Basement Tapes of Sigrídur Níelsdóttir
A Boy Like Her - A Personal Story About an Unavoidable Journey
Nomeado para doze prémios, o filme The Sapphires venceu onze AACTA 2012, os prémios da Academia de Cinema e Televisão Australiana, incluindo Melhor Filme e Melhor Realizador. O filme Wish You Were Here recebeu dois galardões: Melhor Argumento Original e Melhor Actor Secundário.
O realizadorDuncan Jones (Moon e Source Code) foi o escolhido pela Blizzard Entertainment e Legendary Pictures para realizar a adaptação cinematográfica do videojogo World of Warcraft. Um dos mais populares MMORPGs do mundo, WoW conta com mais de 11 milhões de jogadores online, introduzindo as personagens numa história de acção e aventura, no mundo fantástico de Azeroth (introduzido no primeiro jogo da série, em 1994).
O argumento foi escrito por Charles Leavitt (Blood Diamond), apesar de Sam Raimi ter abandonado a perspectiva de realizar o projecto por não estar satisfeito com o rumo do mesmo. O filme Warcraft deverá estrear nos cinemas em 2015.
RTVE.es te adelanta el tráiler de 'Los amantes pasajeros', la nueva comedia de Pedro Almodóvar
O realizador regressará às comédias, com a história de Los amantes pasajeros a situar-se a bordo de um avião, com várias personagens a temerem pelas suas vidas e a confessarem os seus segredos mais íntimos. Conta com Lola Dueñas (Volver), Cecilia Roth (Todo sobre mi madre), Javier Cámara (Hable con ella), Blanca Suárez (La piel que habito), Antonio de la Torre (Volver), Carmen Machi (Los abrazos rotos), Paz Vega(Hable con ella), Pilar López de Ayala (O Estranho Caso de Angélica) e José María Yazpik (The Burning Plain). Penélope Cruz (Los abrazos rotos) e Antonio Banderas (La piel que habito) deverão ter um pequeno cameo, onde surgirão juntos.
Los Amantes Pasajeros estreia a 18 de Abril de 2013, em Portugal.
Barbara é um filme sobre transformações. O alemão Christian Petzold filma indirectamente uma Alemanha dividida, em plena Guerra Fria, com todos os seus dilemas morais e políticos, sob o ponto de vista da sua protagonista feminina. E essa Alemanha gélida é filmada também numa perspectiva também ela rígida e clínica, como é habitual no trabalho do cineasta e como pudemos comprovar no final de 2012 nas nossas salas de cinema, com a estreia de Jerichow (2009). Mas onde este último primava pela rigidez de uma história repleta de personagens-arquétipo e por isso de um lado emocional quase inexistente, em Barbara parte-se de um caminho inicial semelhante, para afinal revelar uma complexa evolução de uma personagem. A Barbara que dá nome ao filme é vivida por Nina Hoss num retrato convincente de uma personagem que se deixa mudar pela sociedade onde é forçosamente inserida. Daí que não seja de estranhar que a postura inicial da actriz seja a mesma do cineasta: uma atitude gélida e fria, de quem vive num constante estado de alerta, sufocada no meio de um ambiente rural bem distante da azáfama de uma cidade como Berlim, onde todos a olham com a desconfiança típica da altura complicada em que se vivia. Essa distância inicial entre as personagens e por consequência também do espectador é a forma que Christian Petzold tem de provocar a sensação de alienação tão desejada, de quem procura não estabelecer laços emocionais, nem levantar suspeitas, enquanto planeia uma fuga para a Alemanha Ocidental.
É aí que o argumento contrabalança essa postura, introduzindo gradualmente uma aproximação da protagonista às personagens que a rodeiam. Fá-lo criando uma delicada metáfora entre a prisão em que vive - bem recriada pelas visitas tensas, bruscas e irregulares do agente da Stasi - ali naquela zona rural, afastada de tudo, mas com uma papel preponderante naquela sociedade, e a prisão em que vive uma sua paciente, uma jovem adolescente, sem quaisquer perspectivas de futuro, ao não ser que Barbara cuide dela. O cineasta alemão retrata tudo isso com um cuidado formal e clássico, com a subtileza do trabalho fotográfico de Hans Fromm, expondo o regime, mas sem nunca ser excessivamente didáctico ou panfletário. As problemáticas de época são retratadas nas entrelinhas da protagonista, na subtileza do meio que a rodeia e no olhar frio de Petzold. Mas dentro dessa frieza, é capaz de criar um olhar humano, através da evolução da personagem, da qual terminamos com uma opinião final completamente oposta à que nos havia sido inicialmente mostrada. No final, a esperança de uma contrasta com aspereza da moral de sacrifício mas também com um lado humano, numa Alemanha fria e severa.
A HBO divulgou um teaser trailer do seu telefilme Phil Spector, realizado por David Mamet (The Verdict):
O telefilme será protagonizado por Al Pacino como o produtor musical Phil Spector e Helen Mirren como a sua advogada de defesa, Linda Kenney Baden, no caso que o condenou pela morte da actriz norte-americana Lana Clarkson.
Phil Spector estreia no canal HBO a 24 de Março e deveremos contar com ele na próxima temporada de prémios televisivos.
O festival que contou com diversas produções nacionais na sua programação, atribuiu ainda o prémio da crítica a Alone, do chinês Wang Bing. O prémio do público foi para Capitaine Thomas Sankara, documentário suíço sobre o presidente de Burkina Faso, desde 1983 até ao seu assassinato em 1987. O festival terminou no passado dia 27 de Janeiro.
O contrato dos actores encerraria com a oitava temporada, mas o canal desejou continuar a série, apesar de Jason Segel ter-se manifestado contra, inicialmente (acabando depois por ceder). Embora não divulgado, há quem adiante que a última temporada deve contar com vinte e quatro episódios, a estrear em Setembro deste ano. Até ao momento, a oitava temporada tem registado uma média de 10 milhões de espectadores.
“Era um terreno fértil para contar uma história dramática e sedutora. Voltar ao princípio das coisas permite-nos ver quais eram as boas intenções e qual a centelha que acendeu a vontade das pessoas mudarem e mudarem o mundo à sua volta. O pós Segunda Guerra Mundial foi um período em que as pessoas estavam à espera do futuro com muito optimismo mas, ao mesmo tempo, tinham de lidar com a muita dor e morte que viam no espelho retrovisor.”
- Paul Thomas Anderson
Um retrato pungente de gente à deriva e em busca de algo para fazer, na América do pós Segunda Guerra Mundial, The Master - O Mentor, de Paul Thomas Anderson, revela-nos a viagem de um veterano da Marinha, Freddie (Joaquin Phoenix), que chega a casa vindo da Guerra indeciso e inseguro em relação ao futuro, até se deixar seduzir pela Causa e pelo seu carismático líder, Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman). Amy Adams interpreta o papel da esposa de Dodd, Peggy.
O Split Screen tem para oferecer convites para as sessões de antestreia do mais recente filme de Paul Thomas Anderson, que já valeu a nomeação de Joaquin Phoenix à principal categoria de interpretação masculina tanto nos Óscares como nos Globos de Ouro, bem como a Philip Seymour Hoffman e Amy Adams nas respectivas categorias secundárias.
As sessões decorrem no dia 5 de Fevereiro, pelas 21h30, nas salas ZON Lusomundo do Colombo (Lisboa) e do NorteShopping (Matosinhos).
Para se habilitarem a um dos dez convites duplos que temos para cada um dos locais, deverão preencher correctamente o formulário abaixo.
Agradecemos, igualmente, que todos os nossos leitores que tenham possibilidade de o fazer, se tornem fãs da página de Facebook da Pris Audiovisuais. E que refiram que vão da nossa parte, para assim podermos continuar a oferecer estes prémios.
Regulamento:
- O passatempo decorre até às 10:00 do dia 4 de Fevereiro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Além da correcção das respostas às questões lançadas, também o preenchimento dos dados pessoais são factor de exclusão, devendo por isso corresponderem às normas como são solicitados.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- A escolha é feita através de um sistema de selecção aleatória.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Antes de participarem certifiquem-se que poderão comparecer no dia indicado. Em casos de força maior, deverão comunicar atempadamente a vossa ausência através do e-mail acima indicado. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não cumprirem estas regras.
- Os convites estão limitados à lotação da sala. O Split Screen não se responsabiliza por eventuais lotações esgotadas que possam ocorrer na data indicada.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
Um conjunto de extraordinárias interpretações, por parte de Richard Gere e de um elenco de estrelas abrilhanta este intenso e poderoso thriller de suspense, sobre amor, lealdade... e alta finança. Robert Miller (Richard Gere) é um magnata nova-iorquino da especulação da Bolsa a quem não parece faltar nada na vida: dinheiro, poder, uma adorável esposa (Susan Sarandon) e uma filha devota (Brit Marlin) a trabalhar ao seu lado. Mas por detrás das paredes douradas da sua mansão, Miller está a correr contra tempo que pediu emprestado, tentando salvar a sua companhia antes que as suas fraudes sejam reveladas. Um erro fatal atirou a “vida perfeita” de Miller para uma espiral descendente, despertando a atenção de um detective (Tim Roth) e ameaçando o futuro do seu império financeiro. À medida que se esbatem as fronteiras entre o que é o Bem e o Mal, o legal e o criminoso, Miller é levado a tomar medidas desesperadas para proteger a única coisa que é mais preciosa que a sua fortuna: a família!
Em parceria com a Pris Audiovisuais o Split Screen tem para oferecer aos seus leitores três exemplares deste DVD.
Agradecemos, igualmente, que todos os nossos leitores que tenham possibilidade de o fazer, se tornem fãs da página de Facebook da Pris Audiovisuais. E que refiram que vão da nossa parte, para assim podermos continuar a oferecer estes prémios.
Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 7 de Fevereiro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Além da correcção das respostas às questões lançadas, também o preenchimento dos dados pessoais é factor de exclusão devendo, por isso, estes obedecerem às normas expressas.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- A escolha é feita através de um sistema de selecção aleatória.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não cumprirem estas regras.
O cinema de Steven Spielberg frequentemente mergulhou no melodrama, com tendência excessiva para a emoção e lamechice, tão visível por exemplo na sua anterior longa-metragem, War Horse (2011). Habitualmente conhecido pela sua imagem de marca clássica, do entretenimento familiar mesmo quando mergulha em géneros distintos (embora com claras e honrosas excepções), a incursão do cineasta na biografia do presidente norte-americano Abraham Lincoln revelou ser uma produção atípica no currículo do realizador. Não que não seja visível esse olhar habitual de um realizador apaixonado pelos seus trabalhos, mas principalmente porque Lincoln, além de se afastar das normas da biografia clássica no cinema (prefere focar-se num evento específico e mais nos bastidores), refugia-se num tom mais minimalista, clínico e histórico que o habitual. Diferença que, numa primeira instância, parece bem-vinda no trabalho de quem não raras vezes se perde no sentimentalismo. E de facto, Lincoln é uma obra visivelmente superior ao já referido War Horse, bem como um dos seus melhores trabalhos dos últimos anos. O trabalho de Steven Spielberg é dignamente orquestrado de uma forma tecnicamente exímia (e notável desde os pequenos pormenores a nível de design sonoro, passando pelo guarda-roupa, direcção artística ou a fotografia frequentemente escura de Janusz Kaminski). Um trabalho cuidado que mostra uma maior preocupação do cineasta em filmar mais do que um simples filme.
Mas apesar de receber o seu nome, o filme não é tanto sobre o Presidente norte-americano como é efectivamente do processo de bastidores que conduziu à aprovação da conhecida 13.ª emenda (que no sentido lato significou a abolição da escravatura nos Estados Unidos). E o problema de Lincoln começa precisamente pelo argumento de Tony Kushner, que é claramente um trabalho merecedor de destaque pela sua importância histórica, mas que também por aí, significará muito mais para um público norte-americano do que qualquer outro. E embora todo o grau de interesse que tenha esse combate de palavras, a forma clínica e académica com que é conduzida provoca com que seja um objecto demasiadamente apático e, por conseguinte, por vezes aborrecido das cerca de duas horas e meia de duração. E pior que isso, explora superficialmente as personagens (Abraham Lincoln parece reduzido a um estereótipo, Mary Todd merecia ser aprofundada, assim como a história de Thaddeus Stevens), reduzindo-as a arquétipos, preocupando-se apenas com a precisão histórica. Mas apesar de ser um objecto aparentemente preocupado em revelar a sua intenção anti-esclavagista, não deixa também de ser profundamente redutor, abordando apenas o lado heróico de uma luta parlamentar que era mais aparente do que realmente nobre.
Daniel Day-Lewis faz o que pode com esse arquétipo que lhe é dado através do argumento. O seu trabalho é elogiável, mas também superficial na forma como revela uma figura mítica, ao invés de uma visão realmente humana. O seu trabalho digno de nota é a transfiguração física e não por isso menos importante. Mas quando a personagem é menos humana como esta, parece que frequentemente estamos perante um "boneco", decalcado de uma figura mítica. Na realidade, quem mais se destaca em Lincoln são os actores que interpretam personagens ainda mais negligenciadas pelo argumento: caso de Sally Field como a esposa Mary Todd Lincoln e cuja força interpretativa é estrondosa e de Tommy Lee Jones como Thaddeus Stevens, um dos maiores apoiantes da abolição da escravatura e um dos membros mais influentes do Congresso. Duas personagens e interpretações dignas de nota (e superiores em larga escala à de Daniel Day-Lewis), mas reduzidas a uma superficialidade imerecida.
Mas mesmo essa visão clínica e heróica de uma fase importante da História dos Direitos Humanos nos Estados Unidos e um passo importante na política mundial, pode ser de facto elogiável também por não se afundar frequentemente no melodrama excessivo do cinema de Spielberg. Uma visão histórica (mesmo que tendenciosa) que o realizador soube manter a maioria do tempo, mas que é visivelmente desvirtuada num final que, através de uma breve junção de imagens, à luz da vela, deixa revelar um sentimentalismo bacoco, antiquado e absolutamente desnecessário, que deita por terra grande parte do trabalho até aí.
Abraham Lincoln nasceu a 12 de Fevereiro de 1809, na cidade de
Washington. Liderando uma nação instável durante o difícil período da
Guerra Civil Americana, era um homem determinado e com ideias precisas
sobre governação, algo que foi demonstrando desde a sua eleição, em
1860, até ao seu assassinato, em Abril de 1865. Com realização de
Steven Spielberg e com Daniel Day-Lewis como protagonista, esta é a
adaptação cinematográfica da obra "Team of Rivals: The Political Genius
of Abraham Lincoln" escrita, em 2005, por Doris Kearns Goodwin. Contudo,
em vez de retratar toda a vida de Abraham Lincoln, centra-se apenas nos
últimos quatro meses da sua vida, com especial enfoque nos seus
esforços para a aprovação, pela Câmara dos Representantes, da 13.ª
Emenda à Constituição americana, que resultou numa das mais importantes
transformações sociais dos EUA: a abolição da escravatura. Com 12
nomeações, entre elas a de melhor filme, realizador, actor principal e
secundário (Daniel Day-Lewis e Tommy Lee Jones, respectivamente),
"Lincoln" é o favorito à corrida aos Óscares, cuja cerimónia decorrerá
no próximo dia 24 de Fevereiro.
1980, República Democrática Alemã. A exercer medicina em Berlim, Barbara
tenta arranjar um visto que lhe permita ir ao encontro de Jörg, o
namorado, à Alemanha Ocidental. Após a recusa do Governo, é desterrada
para um hospital de uma localidade rural, longe da capital. Enquanto
Jörg tenta encontrar um plano de fuga, ela aguarda pacientemente,
evitando tudo o que a possa ligar àquele lugar. Porém, com o passar do
tempo, acaba por se sentir atraída por Andre (Ronald Zehrfeld), um
colega particularmente caloroso que se esforça para que ela se sinta em
casa. Mas, mesmo quando acaba apaixonada por ele, Barbara não consegue
entregar-se totalmente, obcecada com a hipótese de ele ser um espião
contratado para seguir os seus passos. Assim, à medida que Barbara se
vai deixando levar pelos sentimentos que a ligam a Andre, acaba por ser
forçada a tomar uma decisão que mudará, irremediavelmente, a sua vida. Um
filme do alemão Christian Petzold ("Yella", "Jerichow"), que acabou por
arrecadar, em 2012, o prémio de melhor realizador no Festival de
Berlim.
Parker (Jason Statham) é um ladrão profissional com um código
deontológico peculiar: as suas vítimas são escolhidas entre os piores
criminosos. Mas, quando concordou em fazer um assalto com o grupo de
Melander, um conhecido seu, não podia imaginar as consequências daquela
decisão. Terminado o serviço, é atacado e deixado à morte à beira de uma
estrada deserta. Porém, apesar da gravidade dos ferimentos, Parker
acaba por sobreviver e, decidido a vingar-se, segue em direcção a Palm
Beach, Florida, onde espera encontrar os seus agressores. Aí,
disfarçado de milionário, é ajudado por Leslie Rogers (Jennifer Lopez),
uma mediadora imobiliária com os seus próprios problemas. Através dela
descobre que o grupo de Melander pretende roubar 50 milhões de dólares
em jóias. Agora, para conseguir a sua vingança, Parker vai encontrar um
plano para os roubar e ficar com o dinheiro.
Vinte anos antes, Hansel e Gretel (Jeremy Renner e Gemma Arterton)
viviam com o pai, um lenhador muito pobre. Certo dia, o progenitor
decidiu abandoná-los na floresta, esperançoso que alguém os encontrasse
antes que todos morressem de fome. Assim, os dois pequenos deram consigo
perdidos num bosque, cheios de fome e frio, até descobrirem uma casinha
feita de doces de todas as formas e sabores. Porém, dentro dela vivia
uma terrível bruxa que intentava engordá-los e comê-los. Depois de
semanas de puro terror, as duas crianças conseguiram matar a bruxa e
escapar incólumes. Desde essa altura, os dois dedicam as suas vidas a
defender os mais fracos e desprotegidos, caçando bruxas. Até hoje, o seu
trabalho foi relativamente fácil pois, por um motivo obscuro, são ambos
imunes a todo o tipo de magia negra. Agora, são chamados pelo xerife de
uma pequena cidade para a resolver um misterioso caso de crianças
desaparecidas. É então que descobrem que o seu desaparecimento está
relacionado com a Festa da Lua Cheia, onde decorrerá um ritual satânico,
durante o qual um grupo de bruxas tenciona sacrificar 12 crianças. Com a
data da Lua Cheia a aproximar-se e o tempo a esgotar-se, os dois irmãos
terão de encontrar uma maneira de impedir o sacrifício. Realizado por Tommy Wirkola, esta é mais uma versão de um dos célebres contos dos irmãos Grimm.
Malo é um jovem com um passado ligado à criminalidade que decide mudar
de vida e seguir os passos do progenitor ao serviço da polícia de Nova
Iorque. Aí, vai cruzar-se com Vito Sarcone, um polícia veterano que foi,
em tempos, companheiro do seu pai, morto 15 anos antes no cumprimento
do dever. Quando Sarcone percebe de quem Malo é filho, decide acolhê-lo e
juntá-lo ao seu leal grupo de polícias corruptos. E é nesta miríade de
corrupção e violência que Malo vai querer descobrir a verdade por trás
da morte do pai. Assim, obcecado por vingança, o jovem agente não vai
olhar a meios até que a justiça tenha sido realmente feita e os
responsáveis devidamente castigados... Realizado por Jessy Terrero, um "thriller" de acção que conta com a participação de 50 Cent, Robert De Niro e Forest Whitaker.
O canal BBC1 anunciou a renovação da sua série Ripper Street para uma segunda temporada, de oito episódios, a estrear em 2014.
A série, que se inicia em Abril de 1889, seis meses depois do último homicídio do assassino conhecido como Jack, o Estripador; segue as situações que a polícia de Whitechapel enfrenta enquanto tenta restabelecer a ordem e teme que este volte a atacar. Ainda em exibição, Ripper Street tem sido elogiada pela crítica e tem registado a média de 6,8 milhões de espectadores (atingindo os 7,1 milhões com os dados de DVR).
O canal Showtime anunciou hoje a renovação de três das suas séries. Shameless (versão norte-americana) será renovada para a sua quarta temporada, depois dos três episódios da mais recente temporada, exibidos até ao momento, terem registado a média de 5,4 milhões de espectadores (contando com repetições e DVR). Esta temporada conta também com a presença do actor português Pêpê Rapazote.
House of Lies será renovada para uma terceira temporada. Previsível, especialmente depois do seu protagonista, Don Cheadle, ter vencido recentemente o Globo de Ouro 2013 de Melhor Actor em Série de Comédia, pelo seu papel na série. A segunda temporada da série registou a média de 3,2 milhões de espectadores.
Californication também será renovado, apesar do canal ter pensado recentemente num spin-off da série, que contaria com Maggie Grace como protagonista (projecto que não obteve aprovação). A série contará com uma sétima temporada, depois da sua sexta temporada ter registado a média de 3,1 milhões de espectadores.
Bastaram apenas três episódios para que o canal Cinemax optasse pela renovação da sua nova série Banshee. A série, produzida por Alan Ball depois de ter abandonado a produção de True Blood, segue a história de um ex-condenado (Anthony Starr), especialista em artes marciais que se torna xerife na cidade de Banshee, uma comunidade Amish, na Pensilvânia. Em paralelo, mantém as suas actividades criminais.
A estreia da série registou a média de 483 mil espectadores (atingindo os 965 mil espectadores, se contarmos com as repetições). Banshee contará com uma segunda temporada, a estrear em 2014, sem número de episódios divulgados. John Romano (The Lincoln Lawyer), Evan Dunsky (Nurse Jackie) e Doug Jung (Big Love) juntam-se à equipa de argumentistas da nova temporada.
Depois do primeiro teaser poster sob o mote "Don't be a hero", a produção de Trance revelou dois novos teasers que completam o grupo, bem como dois posters oficiais do novo filme do britânico Danny Boyle.
Remake do telefilme Trance (2001), na história seguimos um jovem assistente de uma casa de leilões que é a mente por detrás de um assalto organizado por um gangue. Mas após levar uma pancada, este acorda com amnésia, sendo ele o único que sabe onde estão os objectos guardados. Suspeito de ser um agente duplo, os membros do gangue contratam uma hipnotizadora para descobrir o paradeiro dos objectos. Trance conta com James McAvoy (Atonement), Rosario Dawson (Seven Pounds) e Vincent Cassel (Black Swan).
Depois de uma produção atribulada e que quase a condenou ao esquecimento para sempre, o filme adaptado da série de televisão homónima chegará em breve aos cinemas. The Lone Ranger segue John Reid (Armie Hammer), um representante da Lei que, após uma uma emboscada fica ferido e é salvo pelo índio Tonto (Johnny Depp), que passa a ser o seu fiel companheiro. Reid busca vingança e para isso passará a usar uma máscara, tornando-se o famoso Mascarilha.
Em Portugal estreará, sob o título "O Mascarilha", a 11 de Julho.
O filme, que conta ainda com Bradley Cooper (Silver Linings Playbook), Rose Byrne(Bridesmaids), Dane DeHaan (Chronicle),Eva Mendes (Last Night) e Ray Liotta (Killing Them Softly), segue a história de um motoqueiro que para sustentar a sua família envolveu-se no crime, entrando assim em rota de colisão com um polícia envolvido na política.
The Place Beyond the Pines estreia a 29 de Março nos Estados Unidos.
O produtor português Paulo Branco (Cosmopolis) voltará a reunir-se com Don DeLillo para adaptar ao cinema outro romance do autor norte-americano, The Body Artist, que em Portugal recebeu o título de O Corpo Enquanto Arte. O livro segue a história de Lauren Hartke, uma artista corporal que descobre um homem estranho a viver no andar de cima de sua casa, depois que o seu marido, Rey Robles, realizador de culto caído em desgraça, se suicida.
A produção será feita através da Alfama Films (a mesma que produziu Cosmopolis) e deterá os direitos de distribuição em França e as vendas internacionais. As filmagens deverão começar este Verão e as pré-vendas começarão no European Film Market no Festival de Berlim.
A produção de Fruitvale revelou o primeiro poster oficial do filme que venceu o Grande Prémio do Júri e o Prémio do Público no Festival de Sundance 2013.
Primeira longa-metragem de Ryan Coogler, o filme segue a história real das últimas horas de vida do norte-americano Oscar Grant, um jovem de 22 anos, morto a tiro pelas costas pela polícia na estação de metro de Fruitvale (São Francisco), no último dia de 2008. Protagonizado por Michael B. Jordan (Chronicle), o filme conta ainda com Octavia Spencer (The Help), Kevin Durand (Cosmopolis), Chad Michael Murray (One Tree Hill), Melonie Diaz (A Guide To Recognizing Your Saints) e Ahna O'Reilly (The Help).
Fruitvale tem os seus direitos adquiridos pela The Weinstein Company e é já um dos principais candidatos à próxima temporada de prémios.
Na onda dos filmes com temática pós-apocalíptica (onde se inserem filmes relativamente recentes como The Road, 9, Terminator: Salvation ou The Book of Eli) há espaço para uma produção alemã longe do espectro dos grandes estúdios. Embora co-produzido por Roland Emmerich, Hell destaca-se precisamente pelo oposto do que caracterizou o produtor/realizador: a ausência de grandes efeitos visuais.
O hell do título não é o inferno a que estamos habituados, mas senão mais que a palavra alemã para brilho. Brilho esse que caracteriza grande parte da direcção de fotografia de Markus Förderer e que serve para ambientar a narrativa num não muito longínquo 2016, onde o planeta foi afectado por uma tempestade solar. Embora sem grande contextualização do que aconteceu, o filme prima por conseguir manter o ambiente credível e consistente mais não seja pelos cenários desolados, áridos e brilhantes. Iniciado como um drama sci-fi, a dada altura o argumento do filme caminha para os terrenos do survival horror movie, criando um típico jogo do gato e do rato entre vítima e predador. Não que isto seja negativo, até porque o argumento, mesmo sendo bastante simples, consegue manter-se intenso e interessante do início ao fim, fazendo por vezes recordar filmes como Deliverance (1972) ou Mad Max (1979)
Com um elenco competente, de onde se destaca as alemãs Hannah Herzsprung (The Reader) e Angela Winkler (Benny's Video), estes apenas falham por vezes em conseguir-nos transmitir a ideia de desidratação, estando as personagens em determinadas alturas, demasiado enérgicas para quem enfrenta uma calamidade do género. Mas de uma forma geral toda a produção consegue recriar o ambiente, tensão e suspense necessários também com recurso a planos tremidos e edição rápida, além da já referida fotografia. Um filme interessante e competente no seu objectivo, uma boa alternativa às grandes produções de Hollywood.
Faleceu, aos 63 anos de idade, o produtor neozelandês Lloyd Phillips, vítima de um ataque cardíaco. Bem no início da sua carreira, venceu o Óscar de Melhor Curta-Metragem por The Dollar Bottom (1981), realizada por Roger Christian, tornando-se o primeiro neozelandês a vencer um Óscar. Entre os filmes que produziu contam-se Twelve Monkeys(1995), Inglourious Basterds (2009) ou o recente Man of Steel(2013), ainda por estrear.
Os prémios do sindicato norte-americano de actores, os Screen Actors Guild Awards, são considerados importantes precursores na corrida aos Óscares, contudo em dezassete prémios de Melhor Elenco, apenas oito venceram o Óscar de Melhor Filme. Por exemplo, o ano passado, The Help venceu nos SAG, mas The Artist venceu no Óscar.
Lincoln venceu dois prémios (Melhor Actor e Melhor Actor Secundário) e Anne Hathaway venceu, como de esperado, continuando a preferida ao Óscar de Melhor Actriz Secundária. Mas o grande vencedor do prémio de Melhor Elenco foi Argo, vencendo o preferidoSilver Linings Playbook, que valeu porém o prémio de Melhor Actriz a Jennifer Lawrence. O prémio para Argo contribui para reforçar o seu lugar como Melhor Filme nos Óscares.
Em televisão, 30 Rock recebeu dois prémios (Melhor Actor e Melhor Actriz em Série de Comédia), com Modern Family a ganhar o de Melhor Elenco em Série de Comédia, pelo terceiro ano consecutivo. Downton Abbey surpreende a arrecadar o prémio de Melhor Elenco em Série de Drama, enquanto que Claire Danes e Bryan Cranston vencem os de Melhor Actriz e Melhor Actor.
CINEMA
Melhor Elenco
Argo
Melhor Actor
Daniel Day-Lewis em Lincoln
Melhor Actriz
Jennifer Lawrence em Silver Linings Playbook
Melhor Actor Secundário
Tommy Lee Jones em Lincoln
Melhor Actriz Secundária
Anne Hathaway em Les Misérables
Melhor Elenco de Duplos
Skyfall
TELEVISÃO
Melhor Elenco (Drama)
Downton Abbey
Melhor Elenco (Comédia)
Modern Family
Melhor Actor (Drama)
Bryan Cranston em Breaking Bad
Melhor Actriz (Drama)
Claire Danes em Homeland
Melhor Actor (Comédia)
Alec Baldwin em 30 Rock
Melhor Actriz (Comédia)
Tina Fey em 30 Rock
Melhor Actor (Telefilme ou Minissérie)
Kevin Costner em Hatfields and McCoys
Melhor Actriz (Telefilme ou Minissérie)
Julianne Moore em Game Change