sexta-feira, 17 de abril de 2009

Futurama: The Beast with a Billion Backs, por Tiago Ramos


Título original: Futurama: The Beast with a Billion Backs (2008)
Realização: Peter Avanzino
Argumento: Matt Groening
Elenco (vozes): Billy West, Katey Sagal e John Di Maggio

Futurama: The Beast with a Billion Backs é o segundo filme produzido após o cancelamento da série em 2003. O argumento gira em torno da tripulação da Planet Express que, desta vez, precisa reconstruir a paz entre o seu universo e outro, habitado por um extra-terrestre com tentáculos do tamanho de um planeta. Usando os seus poderes, o alienígena controla Fry, a ponto de ele se tornar o líder de uma religião que convence as pessoas a abandonar a Terra e a mudarem-se para um pseudo-paraíso celestial, deixando o planeta Terra para os robôs.


A parte positiva deste segundo filme é que faz ligação com o primeiro (Futurama: Bender’s Big Score), a ponto de explicar o que aconteceu depois de se ter criado uma enorme fissura no Universo, depois das longas viagens de Bender através do tempo.

A parte negativa é a repetição. Futurama: The Beast with a Billion Backs torna-se menos interessante que o primeiro filme, acabando por se tornar um episódio gigantesco da série. Pontuado por algumas (poucas) piadas geniais, o humor demora a interiorizar-se no espectador, com demasiadas piadas internas, referente aos criadores da série. Estas contínuas auto-referências acabam por sufocar o argumento e todas as outras piadas inteligentes, levando o espectador à exaustão ao fim de meia-hora de filme.

Estará Matt Groening a cair nos mesmos erros que levaram ao cancelamento da série?

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