O que melhor me lembro da primeira temporada desta série são as trocas de provocações ferozes que poderiam ter sido escritos para um velho policial.
Só que em vez do cenário clássico ocorrem numa Miami solarenga, um ambiente leve e descansado demais para um agente que acaba de ser colocado na lista negra da CIA.
Isso dá à série a capacidade de falar de temas pesados e polémicos inseridos na realidade americana – terrorismo, tortura, intervenção em países em guerra – com uma boa disposição que é necessária para sarar estes tabus.
O prazer de ver quem interpreta esses diálogos cortantes e deliciosos contribuiu para o meu gosto claro pela série.
O protagonista Jeffrey Donovan faz boa figura tanto como detective privado espertalhão a fazer biscates como agente perturbado em busca de explicações. Ele tem tanto de Bourne como de Bogart e se não é um actor memorável, encontrou um papel à medida dele.
As mulheres na vida dele são inevitáveis mas inesperadas.
A mãe, interpretada por Sharon Gless, obriga-o a manter uma relação neurótica mas muito dependente.
Melhor ainda é a ex-namorada dele, interpretada por Gabrielle Anwar, que vem trocar diálogos sarcásticos como uma Bacall a mostrar a força feminina no coração de um noir!
Não podia deixar de referir ainda um personagem masculino, o amigalhaço Bruce Campbell, que é um espectáculo à parte dentro da série, um sujeito hilariante, expansivo e divertidíssimo.
No que toca a series policiais recentes, Espião fora de jogo surpreendeu-me logo de início por brincar com géneros, por ser tão descontraída e por não ter medo de ser mordaz como um Get Smart num momento em que as séries do género são mais adultas.
Quantas mais temporadas se seguirem, por mim, melhor!
Só que em vez do cenário clássico ocorrem numa Miami solarenga, um ambiente leve e descansado demais para um agente que acaba de ser colocado na lista negra da CIA.
Isso dá à série a capacidade de falar de temas pesados e polémicos inseridos na realidade americana – terrorismo, tortura, intervenção em países em guerra – com uma boa disposição que é necessária para sarar estes tabus.
O prazer de ver quem interpreta esses diálogos cortantes e deliciosos contribuiu para o meu gosto claro pela série.
O protagonista Jeffrey Donovan faz boa figura tanto como detective privado espertalhão a fazer biscates como agente perturbado em busca de explicações. Ele tem tanto de Bourne como de Bogart e se não é um actor memorável, encontrou um papel à medida dele.
As mulheres na vida dele são inevitáveis mas inesperadas.
A mãe, interpretada por Sharon Gless, obriga-o a manter uma relação neurótica mas muito dependente.
Melhor ainda é a ex-namorada dele, interpretada por Gabrielle Anwar, que vem trocar diálogos sarcásticos como uma Bacall a mostrar a força feminina no coração de um noir!
Não podia deixar de referir ainda um personagem masculino, o amigalhaço Bruce Campbell, que é um espectáculo à parte dentro da série, um sujeito hilariante, expansivo e divertidíssimo.
No que toca a series policiais recentes, Espião fora de jogo surpreendeu-me logo de início por brincar com géneros, por ser tão descontraída e por não ter medo de ser mordaz como um Get Smart num momento em que as séries do género são mais adultas.
Quantas mais temporadas se seguirem, por mim, melhor!
Edição por Carlos Antunes
Gostava de saber, se estão interessados numa parceria entre o meu blog e o vosso?
ResponderEliminarCumprimentos,
Miguel Garcia.
Olá Miguel,
ResponderEliminarO teu blogue já se encontra nos nossos links.
Obrigado.