sábado, 31 de março de 2012

Chloe Moretz será a protagonista do remake de "Carrie"


Depois dos rumores que a colocavam como uma das principais candidatas ao lado de Haley Bennett (Kaboom), Chloe Moretz (Kick-Ass) foi a escolhida para ser a protagonista do remake de Carrie (1976), que na versão original pertencia a Sissy Spacek (Badlands). A actriz interpretará o papel de uma rapariga que depois de ser humilhada pelos seus colegas  de escola inicia uma vingança contra eles.

O próximo passo do casting está em encontrar a actriz que interpretará o papel da mãe religiosa e fanática interpretada originalmente por Piper Laurie. Rumores indicam que esse papel poderá pertencer a Jodie Foster ou Julianne Moore.

Carrie deverá começar a ser filmado já no fim deste ano e estrear em 2013. 

Leia também:

Eva Green, Emma Stone e Carey Mulligan entre as candidatas ao protagonismo do remake de "Thin Man", de Rob Marshall


O remake de Thin Man (1934) pelas mãos de Rob Marshall (Chicago) e protagonizado por Johnny Depp (Edward Scissorhands), ainda não tem protagonista feminina definida. Contudo, o Deadline anuncia que são várias as actrizes que se irão encontrar com o realizador na próxima semana à espera de conseguir o papel.

Entre as candidatas estão nomes como Eva Green (The Dreamers), Amy Adams (The Fighter), Emma Stone (Easy A), Carey Mulligan (An Education), Rachel Weisz (The Constant Gardener), Kristen Wiig (Bridesmaids), Emily Blunt (The Young Victoria) e Isla Fisher (Confessions of a Shopaholic).


A versão original, realizada por W.S. Van Dyke, foi nomeada para quatro Óscares da Academia em 1935 (Melhor Actor, Melhor Realizador, Melhor Argumento Adaptado e Melhor Filme). A história segue um casal, formado por Nick Charles (papel que será agora interpretado por Johnny Depp) e Nora Charles, que resolvem investigar um homicídio apenas por divertimento.

O remake irá ser feito com base directa nos livros de Dashiell Hammett que inspiraram os seis filmes protagonizados por William Powell e Myrna Loy, com argumento escrito por David Koepp (Mission:Impossible) e poderá estrear já em 2013.

Poster e trailer de "House at The End of the Street", com Jennifer Lawrence


Com o sucesso estrondoso e exposição mediática de Hunger Games, parece a altura ideal para promover uma pequena produção de terror protagonizada por Jennifer Lawrence. O filme House at the End of the Street já tem um poster e trailer:


No filme, uma mãe e filha mudam-se para uma nova cidade e acabam por descobrir que na casa ao lado, uma jovem rapariga matou os seus pais. House at the End of the Street estreia a 21 de Setembro.

Os posters que não chegaram a ser (XL)

Design © Menina Limão

sexta-feira, 30 de março de 2012

Woody Allen quer Bradley Cooper e Cate Blanchett no seu próximo filme filmado em Copenhaga ou Munique


Mantendo o ritmo constante de um filme por ano, Woody Allen quer agora Cate Blanchett (The Aviator) como protagonista feminina do seu próximo filme, ao qual quer juntar também o actor Bradley Cooper (The Hangover).

A dúvida permanece no local das filmagens. Depois de ter terminado de filmar na cidade de Roma, o seu próximo filme poderá ser filmado em Copenhaga, na Dinamarca, já que a produtora (e irmã) Letty Aronson esteve reunida com o produtor dinamarquês Per Holst, de forma a poderem filmar na cidade já em 2013. Contudo e segundo anteriores notícias, também a cidade de Munique, na Alemanha, encontra-se no lote de cidades a poderem servir de fundo a uma história do cineasta norte-americano. Recorde-se que há três anos atrás alguns rumores indicavam que os produtores de Woody Allen se encontravam também a estudar possíveis locais para filmar no Rio de Janeiro, Brasil. A decisão final poderá ser influenciada pela proposta com maior incentivo financeiro.

Leia também:

Aprovada união entre os sindicatos norte-americanos SAG e AFTRA


Decorreu há instantes a divulgação dos votos acerca da união entre os sindicatos norte-americanos SAG (Screen Actors Guild) e AFTRA (American Federation of Television and Radio Artist) que culminou na sua aprovação. Durante a cerimónia dos SAG Awards 2012 foi anunciada esta intenção, mas que nos últimos meses não tem sido pacífica. Alguns dos sindicalizados manifestaram-se contra a união, considerando que esta diminuiria a importância do SAG e criaria problemas com as pensões e planos de saúde. Vários membros, entre os quais Martin Sheen, abriram um processo judicial contra o SAG de forma a impedir que este convocasse os seus membros para votar pela fusão, sob a alegação que esta acordo violava as leis trabalhistas

Contudo, 82% dos membros do SAG e 86% dos membros da AFTRA votaram a favor desta fusão, com Ken Howard e Roberta Reardon a tornarem-se co-presidentes do recém-formado sindicato SAG-AFTRA, como único representante dos actores, jornalistas e artistas sindicalizados da indústria cinematográfica, televisiva e rádio.

GfK e a polémica das audiências - A novela continua


Depois do nosso artigo que contextualizava a polémica da nova medição de audiências televisivas pela GfK há quase um mês atrás, parece que a novela está para continuar. Tal como no início, o Conselho de Redacção da RTP tem exigido durante semanas uma «clarificação imediata das audiências», algo a que o CAEM parece continuar a desconsiderar, mesmo que tente transmitir sempre um parecer idóneo e que não ponha em causa a sua escolha.

A RTP tem insistido, já que parece ser o canal português mais "prejudicado" pelos recentes dados estatísticos. Entre os já anunciados no início do mês mais casos altamente improváveis se seguiram, juntamente com uma sucessiva série de atrasos na publicação das audiências por parte da GfK que têm contribuído para descredibilizar a empresa. O director de informação da RTP, Nuno Santos, entre vários outros elementos do canal, tem encetado uma jornada visivelmente irritada perante estes acontecimentos, onde esporadicamente destaca alguns casos mais flagrantes dos potenciais "erros" no registo de audiências e até têm sido divulgadas várias peças durante o Telejornal, relacionadas com o tema. Alguns dos casos mais flagrantes registados por Nuno Santos, remontam a "apagões" nas audiências: por exemplo, a 7 de Março, segundo dados da GfK, a RTP1 não foi vista por qualquer português entre as 17h24 e as 17h54; num jogo de futebol e também no programa "Portugal no Coração", de um minuto para outro passou-se de 200 mil espectadores para zero. O mesmo tem acontecido no canal por cabo, RTP Informação ou em outros como a RTP África ou Canal Hollywood. Ainda no plano dos exemplos, o programa Cuidado com Elas, na SIC, às 02:44 regista mais audiência que a Praça da Alegria; num fim-de-semana, o programa Domingo Espectacular da TV Record conseguiu, segundo a GfK, a liderança dos canais por cabo, com mais de 60 mil espectadores: o jogo Sporting-Manchester City, exibido na SIC a 15 de Março, teve mais espectadores que o jogo do Benfica-Zenit, para a Champions League, emitido pela RTP1 duas antes antes (normalmente o Benfica é lider de audiências, desta vez registou 1,8 milhões de espectadores contra os 2,2 milhões do Sporting).

Embora a SIC não se tenha manifestado contra este novo sistema de medições (já que parece ser dos canais mais "beneficiados"), houve também alguns casos estranhos. Por exemplo, o Jornal das Nove na SIC Notícias tem num determinado dia 5.500 espectadores, quando duas semanas antes registou 42 mil, colocando o canal em valores mínimos. Em casos mais inusitados, temos por exemplo o canal angolano TPA a liderar audiências por cabo no Algarve ou cerca de 90% da amostragem de maiores de 75 anos a serem registadas no item Outros, que corresponde a outra utilização do aparelho televisivo, como jogos, gravações ou canais espanhóis na fronteira.

Curiosamente, depois de ter aparentemente ter ignorado parte desta polémica, ontem a TVI surpreende ao lançar em comunicado que iria iniciar contactos com a Marktest, antigo provedor de audiências, para a medição de audiências, já que considera que este novo sistema de medições da GfK constitui uma fonte de instabilidade, visto que labora há um mês sem funcionar correctamente. A Media Capital confirmou que ainda não assinou novo contrato com a Marktest, mas que estará para breve, já que pretende um painel mais fiável - uma das críticas da RTP tem sido a sub-representatividade da classe idosa. Do lado da TVI coloca-se a RTP que já exigiu uma auditoria externa ao novo sistema - que entretanto a CAEM já validou. Mediante estes novos dados, a Markest retirou do seu site os dados de audiências que continuamente publicava mesmo após a GfK ter vencido o concurso da CAEM. Embora a Marktest diga que esta decisão seja para evitar comparações e polémicas, não deixa de ser curiosa esta decisão que poderá reflectir um puro jogo comercial, agora que tem a Media Capital do seu lado.

Este anúncio da TVI veio gerar tomadas públicas de decisão, colocando o canal de Queluz lado a lado com a RTP1 e do lado oposto a APAN (Associação Portuguesa de Anunciantes), a SIC e agora a APAME (Associação Portuguesa de Agências e Meios) que defendem a GfK, salientado que não é aceitável a existência de dois sistemas de medição de audiências de um mesmo meio no mercado e que respeitarão o sistema aprovado pela CAEM (Comissão de Análise de Estudos e Meio), entidade que representa o sector. A ZON e a PT têm permanecido em silêncio.


De recordar que, segundo um artigo do jornal SOL, neste mês primeiro mês, a RTP1 perdeu 29% de share e a TVI 11%. Também a SIC apresenta menos 1% de share médio mensal do que tinha nos dados da Marktest. Esperam-se novidades.

Leia também:

Três novos posters das personagens de "On the Road"

A página oficial de Facebook de On the Road continua a divulgar posters das personagens do filme. Hoje foram divulgados mais três de onde se destacam as personagens de Amy Adams (The Fighter), Alice Braga (Blindness) e Elisabeth Moss (Mad Men):




Em On the Road, Amy Adams será Jane (um alter-ego de Joan Vollmer), Alice Braga será Terry (um alter-ego da mexicana Bea Franco) e Elisabeth Moss será Galatea Dunkel (como alter-ego de Helen Hinkle).

On the Road é adaptado do romance homónimo de Jack Kerouac e estreia em Portugal a 31 de Maio.

Guilty of Romance, por Tiago Ramos



Título original: Guilty of Romance (2011)
Realização: Shion Sono

O cinema de Shion Sono é tão pertubador, conturbado e sangrento quanto hipnotizante. Cineasta peculiar, o japonês assume a sua veia poética e reflecte-a sempre de uma forma ponderada nos seus filmes. Veja-se por exemplo a atenção aos detalhes com que filma em Guilty of Romance: a repetição constante de cenas, os belos planos, a relação visceral entre as personagens e o ambiente que os rodeia. Autor transgressivo, há tanto aqui de satírico como cruel, especialmente na forma como é abordada de uma forma quase obsessiva a forma como três diferentes melhores encaram e se relacionam com a sua própria sexualidade. O sexo e a morte sempre em sintonia como um bailado sangrento que só Shion Sono sabe criar. Em Guilty of Romance assume-se a forma de um thriller psicossexual poderosamente guiado pelas excelentes interpretações das actrizes protagonistas (Miki Mizuno, Makoto Togashi e Megumi Kagurazaka) que se entregam literalmente de corpo e alma a uma história negra como esta.

Uma história selvagem sobre desejo sexual, auto-descoberta e descontrolo que completa a Saga do Ódio do cineasta japonês, composta pelos igualmente bons Love Exposure (2008) e Cold Fish (2010). Funde-se entre a exuberância da fotografia de Sôhei Tanikawa (Love Exposure) e a poesia da banda sonora de Yasuhiro Morinaga, para dar um tom extremo a uma história que assume alguns contornos do cinema noir. Admitimos que no meio desta experiência, que também é visual, Shion Sono se perde um pouco na sua intenção. Mas culmina de uma modo tão pungente, confuso e perturbador numa história tão bem liderada que, de facto, há muito por onde perdoar.


Classificação:

Um Amor de Juventude, por Carlos Antunes


Título original: Un amour de jeunesse
Realização: Mia Hansen-Løve
Argumento: Mia Hansen-Løve
Elenco: Lola Créton, Sebastian Urzendowsky e Magne-Håvard Brekke

O amor é um tema imenso que serve por si só de tema a uma obra. Quando vem da adolescência, em que tudo se vive mais intensamente, acaba mesmo por preencher tal obra sem deixar espaço a muito mais.
Esse é o problema de Un amour de jeunesse, filme em que o amor está sempre em foco para uma protagonista que vive um primeiro amor tão intensamente que, quando se vê abandonada, só muitos anos depois conseguirá recuperar à custa de um outro amor com um homem mais velho e que é também seu mentor.
Um segundo amor tão real e forte como o primeiro mas tão diferente desse que quando ele ressurge nem a nova identidade encontrada impede que ela se envolva com o rapaz que a tinha deixado.
É amor a mais para uma mulher que evolui mas que parece sempre sujeita aos caprichos do amor. A sua identidade é sempre consequência da sua submissão aos sentimentos.
Como personagem, Camille é pobre porque está afogada em amor. A sua afirmação como mulher independente não acontece.
A sua formação em arquitectura, a obra de que se encarrega e o casamento que está em marcha, nenhum desses elementos que deveriam servir para a tornar
Isso dá cabo da interpretação de Lola Créton que tem mostra intuição para sugerir um pouco mais do que o é pouco sensível no argumento.
A actriz tem, certamente, um promissor futuro (e que já trabalhou com Catherine Breillat sem que tenhamos tido oportunidade de ver essa colaboração), mas não lhe fazem justiça neste filme.
Afinal - e é a mesma ideia a voltar sempre - tudo o que o filme tem para lá do amor parecem acrescentos pouco substanciais que quase nem servem de contexto à história.
Como o périplo pela beleza arquitectónica que não tem figuração simbólica de nenhum traço de personalidade da protagonista ou do progresso narrativo que ela enfrenta.
Trata-se apenas de um prolongamento da construção visual do filme - que, com isso, se torna um pouco longo demais - que assim tem mais atenção à execução do que à substância.
Ainda que, no final, um significado maior para a história seja sugerido pela metáfora do rio que corre levando um chapéu com importância para a protagonista. Mas também isso a destrói mais um pouco como personagem pois nega-lhe a oportunidade final de se afirmar como mulher forte e, finalmente, independente.


Novas imagens de "Cosmopolis", de David Cronenberg

Por esta altura estamos convictos que Cosmopolis marcará o regresso ao fantástico universo de David Cronenberg. Depois do poster e teaser trailer, foram agora divulgadas novas imagens que destacam Juliette Binoche (Copie conforme), Paul Giamatti (Sideways), Sarah Gadon (A Dangerous Method) e Robert Pattinson (Twilight):





O filme tem co-produção do português Paulo Branco e estreia em Portugal a 31 de Maio.

Leia também:

quinta-feira, 29 de março de 2012

Passatempo Na Terra de Sangue e Mel



Tendo como pano de fundo a Guerra da Bósnia, que dilacerou a região dos Balcãs nos anos 90, In the Land of Blood and Honey conta a história de Danijel (Goran Kostić) e Ajla (Zana Marjanović), dois bósnios de diferentes lados de um brutal conflito étnico. Danijel, um agente da polícia Bósnio Sérvio e Ajla, uma artista Bósnia Muçulmana, estão juntos antes da Guerra, mas a sua relação vai alterar-se, à medida que a violência irrompe no território. Meses mais tarde, Danijel está às ordens do seu pai, o General Nebojsa Vukojevich (Rade Šerbedžija), como oficial no Exército Bósnio Sérvio. Ele e Ajla encontram-se face a face quando ela é retirada pelas tropas sobre o comando de Danijel do apartamento que partilha com a irmã, Lejla (Vanesa Glodjo) e o bebé desta. À medida que o conflito vai tomando conta das suas vidas, a relação entre eles muda, os motivos e a conexão entre ambos tornam-se ambíguos e deixam de saber a quem devem lealdade. In the Land of Blood and Honey retrata o incrível preço emocional, moral e físico que a Guerra exige ao ser humano, bem como as consequências que derivam da falta de vontade política para intervir numa sociedade abalada pelo conflito.




O Split Screen e a Pris Audiovisuais vão levar os leitores do blogue à sessão de antestreia do filme que, para todos os efeitos, marca a estreia de Angelina Jolie como argumentista e realizadora.
As sessões irão decorrer pelas 21h30 do dia 3 de Abril nos cinemas UCI El Corte Inglés em Lisboa e UCI Arrábida Shopping em Gaia.
São dez convites por cinema que estão a ser sorteados entre os participantes que preencham devidamente o formulário abaixo.




Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 2 de Abril, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante.
- Antes de participarem certifiquem-se que poderão comparecer no dia indicado. Em casos de força maior, deverão comunicar atempadamente a vossa ausência através do e-mail acima indicado. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não cumprirem estas regras.
- Os convites estão limitados à lotação da sala. O Split Screen não se responsabiliza por eventuais lotações esgotadas que possam ocorrer na data indicada.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Paul Feig e Colin Firth deverão fazer parte do remake do filme francês "Intouchables"


Bem sabemos como Hollywood é bastante rápido nas suas decisões. Ao que parece já existem planos para a realização de um remake do recente filme francês Intouchables. O filme, que estreia esta semana nos cinemas portugueses (e com três cópias dobradas) é já um grande sucesso, sendo a melhor bilheteira do ano em França e a segunda melhor do ano em todo mundo, com 291 milhões de dólares feitos em bilheteira, sem sequer ainda ter estreado nos Estados Unidos.

Curioso que é a própria distribuidora da versão francesa em solo americano, a The Weinstein Company, que está a ponderar a realização deste remake (acreditamos porém que caso este seja um sucesso nos EUA, que não necessitarão de um remake). Contudo, a Variety anunciou que os planos para este remake passam por Paul Feig (Bridesmaids) como realizador e argumentista e o actor Colin Firth (The King's Speech) no papel principal que na versão original pertence a François Cluzet.

O produtor de Intouchables, Nicolas Duval-Adassovsky, deverá sê-lo também no remake cuja produção poderá ter início no próximo Outono.

"Bones" é renovada para uma oitava temporada


O canal FOX anunciou hoje a esperada renovação de Bones para uma oitava temporada, ainda sem número de episódios revelado. Mas ao contrário do esperado, conforme havia sido falado pelo director do canal Kevin Reilly, a série foi só renovada por uma temporada e não por duas.

A sétima temporada da série tem registado uma média de 8,84 milhões de espectadores.

Poster italiano de "To Rome with Love", de Woody Allen

Foi hoje lançado o primeiro poster do mais recente filme de Woody Allen. Como não podia deixar de ser é a versão destinada ao mercado italiano de To Rome with Love.


Com um elenco composto pelo próprio Woody Allen, Alec Baldwin (30 Rock), Roberto Benigni (La vita è bella), Penélope Cruz (Vicky Cristina Barcelona), Judy Davis (Husbands and Wives), Jesse Eisenberg (The Social Network) e Ellen Page (Juno), To Rome with Love estreia a 20 de Abril em Itália.

Leia também:

Trailer de "Safety Not Guaranteed", com Aubrey Plaza


Foi uma das sensações do Festival de Sundance 2012 onde venceu o prémio Waldo Salt Screenwriting. Safety Not Guaranteed é inspirado num anúncio originalmente publicado no The Copenhangen Post e que reproduzimos abaixo (a imagem não é a do anúncio original).


O filme já recebeu um trailer:


Safety Not Guaranteed segue um trio de jornalistas que investigam um anúncio onde alguém procurava um parceiro para uma experiência envolvendo viagens no tempo. Realizado por Colin Trevorrow e adaptado por Derek Connolly, o filme é protagonizado por Aubrey Plaza (Parks and Recreation), Jake M. Johnson (New Girl) e Karan Soni.

O filme estreia comercialmente nos Estados Unidos a 8 de Junho.

"The Hunger Games" já foi visto por cerca de 49 mil portugueses


Segundo os dados mais recentes do Instituto do Cinema e do Audiovisual, a exibição de The Hunger Games - Os Jogos da Fome em Portugal já fez cerca de 49 mil espectadores. Não é um valor extraordinário, mas que segue a linha dos resultados alcançados pelo filme fora dos Estados Unidos. Em Portugal nos primeiros sete dias de exibição, o filme de Gary Ross ficou abaixo dos valores alcançados pela animação Lorax (que fez 49.706 espectadores e 305 mil euros em receitas). Um valor aceitável, tendo em conta a sua exibição em 3D (o que aumenta as receitas) e ao facto de estar a ser exibido em 90 salas, contra as 67 de Os Jogos da Fome.

Enquanto que na América do Norte, o filme já fez mais de 173 milhões de dólares em bilheteira, a nível internacional, apenas alcançou 59 milhões de dólares. Os mercados australianos (9,5 milhões de dólares) e britânicos (7,8 milhões) são os mais fortes. A nível mundial, o filme estreou com 211,8 milhões de dólares, colocando no 21.º lugar no ranking de melhores bilheteiras de sempre e no 4.º lugar das não-sequelas, apenas atrás de Avatar, The Da Vinci Code e 2012.

A Vingança de Uma Mulher, por Tiago Ramos



Título original: A Vingança de Uma Mulher (2011)
Realização: Rita Azevedo Gomes
Argumento: Rita Azevedo Gomes

É uma obra curiosa esta. Objecto intransigente na sua estrutura e concepção, bastante literal na sua interpretação que funde várias artes numa só. Entre cinema, teatro, bailado e pintura, Rita Azevedo Gomes assume essa estrutura teatral e não a larga. Faz-se assim A Vingança de Uma Mulher literalmente adaptado de um conto homónimo de Barbey D'Aurevilly, uma história poderosa sobre vingança e de uma mulher que se deixa consumir por ela. Na sua apreciação consegue deixar o espectador com sentimentos ambíguos. É sim uma obra dotada de uma mise-en-scène excepcional, onde nada é por acaso, onde a câmara e os seus planos longos assoberbam o ecrã com a sua imponência, num estilo muito equiparável e acreditamos, inspirado, numa estética de cinema próxima à de Manoel de Oliveira. O ritmo lento que empresta à narrativa juntamente com o seu artificialismo contribui para uma ambiguidade da sua apreciação, onde não sabemos muito bem o que é cinema, o que é teatro ou se ambos podem ser o mesmo.

De uma estética bastante cuidada, desdobra-se entre um forte texto, uma boa banda sonora e excelentes trabalhos a nível de guarda-roupa, fotografia (do sempre fantástico Acácio de Almeida) e cenografia. Cenário esse de estúdio que contribui para a atmosfera lírica e trágica da narrativa.  O artificialismo da forma declamatória como os actores interpretam o texto é simultaneamente o ponto forte do filme, como também o seu calcanhar de Aquiles. É sobretudo uma interpretação forte de Rita Durão, actriz com grande experiência em teatro que empresta a esta personagem toda a insanidade e monstruosidade necessárias.

A Vingança de Uma Mulher é de difícil digestão. Não que seja negativo, mas despoleta sentimentos ambíguos num espectador talvez já não tão acostumado com um cinema assim.


Classificação:

Posters e trailer de "Rise Of The Guardians"


A DreamWorks revelou hoje um trailer de Rise Of The Guardians, a aposta do estúdio para o final do ano e que tentará competir com Brave, da Pixar, na conquista dos grandes prémios. Curiosidade: o filme é adaptado de uma série de livros co-escritos e ilustrados por William Joyce, que venceu este ano o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação por The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore.


Na história, seguiremos um grupo de elite de personagens fantásticas da infância (Pai Natal, Coelho da Páscoa, Fada dos Dentes e Jack Frost) que tentam salvar o mundo, a esperança e a imaginação de todas as crianças. A história é baseada numa saga co-escrita entre William Joyce e Laura Geringer (já foram publicados Nicholas St. North and the Battle of the Nightmare King e E. Aster Bunnymund and the Warrior Eggs at the Earth's Core).

Rise Of The Guardians terá as vozes de Chris Pine como Jack Frost, Isla Fisher como Fada dos Dentes, Hugh Jackman como Coelho da Páscoa e Alec Baldwin como Pai Natal. Jude Law será o vilão, o Rei Pesadelo, numa adaptação ao conhecido Papão.

O filme será realizado pelo estreante Peter Ramsey e estreia em Portugal a 6 de Dezembro.

Novos posters das personagens de "Dark Shadows", de Tim Burton


Depois dos posters das personagens com um aspecto muitos anos 70, foram divulgados novos posters de Dark Shadows, de Tim Burton:








O filme é um conto de terror gótico a que Tim Burton lhe inseriu um tom de comédia centrado na vida do vampiro Barnabas Collins e os seus encontros com personagens sobrenaturais e míticas como monstros, bruxas, lobisomens e fantasmas. A história é centrada em duas épocas diferentes: passado e presente (sendo que este passa-se em 1972).

Dark Shadows estreia em Portugal a 10 de Maio.

Leia também:

quarta-feira, 28 de março de 2012

É na Terra não é na Lua, por Tiago Ramos



Título original: É na Terra não é na Lua (2011)
Realização: Gonçalo Tocha

É na Terra não é na Lua é um desses ovnis cinematográficos que por vezes ganham distribuição comercial nas salas portuguesas. Vencedor do grande prémio no doclisboa 2011 e uma menção especial do júri no Festival de Locarno 2011, o documentário do jovem Gonçalo Tocha propõe ao espectador uma intensa e prolongada viagem à ilha do Corvo, nos Açores. Embora insista em compor, em muitas das cenas do filme, um postal da ilha, com planos prolongados do mar, vegetação e das falésias, há muito mais em É na Terra não é na Lua que um mero retrato geológico do Corvo. Especialmente porque aqui observamos, em lume brando, os rostos e as vidas de quem vive nesta ilha, alguns porque foram ficando, desvanecendo a esperança em poderem um dia sair dali, mas também outros que deliberadamente decidiram instalar-se ali, como uma fuga à civilização. Como aquele habitante que viveu na Alemanha durante uns anos, para depois se queixar do incessante crescendo de regras, escolhendo então instalar-se no Corvo com intenção de usufruir da liberdade que ali se permite. Escolher o local mais distante da Europa. «A Europa está podre», diz outro algures.

A lente de Gonçalo Tocha tão realista e natural, capta os rostos dos corvinos focando-se naquele sotaque cerrado e naquela identidade própria tão enraizada. O Corvo está ali nas mãos daquela mulher que tricota o típico gorro azul e branco da ilha, daquele homem que trabalhava no posto de vigia da baleia e que agora, passados tantos anos, já não reconhece a decadência que lhe atingiu, está ali naqueles homens que tentam trazer alguma modernidade e conforto a uma ilha por vezes tão menosprezada perante Portugal continental, mas também perante o restante arquipélago dos Açores. O Corvo está ali naquelas pessoas, naqueles retratos, naquelas histórias, naquele povo que se funde com o local onde vive. E o jovem realizador nota-se genuinamente interessado em captar essa essência, mesmo que por vezes para isso se esqueça do espectador e se foque apenas naquela beleza isolada da ilha.

Dividido em quatorze capítulos, É na Terra não é na Lua é um belo retrato poético (mesmo que excessivamente longo) do isolamento, do senso de comunidade e da passagem do tempo. Um daqueles ovnis raros que merecem um visionamento mais atento.



Classificação:

Estreias 29 Março'12: É na Terra não é na Lua, Intouchables, We Bought a Zoo, A Vingança de Uma Mulher e Wrath of the Titans

Dia 29 de Março, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si: 

Destaques:
  É na Terra não é na Lua (É na Terra não é na Lua)
Ano: 2011
Realização: Gonçalo Tocha
Género: Documentário
A ilha do Corvo é a mais pequena ilha do Arquipélago dos Açores. Localiza-se no Grupo Ocidental, a norte da Ilha das Flores. Ocupa uma superfície total de 17,13 km², com 6,5 km de comprimento por 4 km de largura. É formada por uma única montanha vulcânica extinta, o Monte Gordo, coroado com uma ampla cratera com 3,7 km de perímetro e 300 metros de profundidade e onde se aloja a Lagoa do Caldeirão. Tem uma única vila habitada por 450 pessoas, uma estrada, uma câmara municipal, um avião três vezes por semana, um posto médico, um infantário, uma escola, uma igreja, um restaurante... Em 2007, um operador de câmara e um técnico de som chegam à ilha dispostos a filmar tudo o que ali se passa. Ao pouco são tratados como família pelos seus habitantes e, com eles, vão contar a sua História e as suas histórias. Segunda longa-metragem de Gonçalo Tocha depois de "Balaou" em 2007, é um documentário/diário/filme-ensaio e foi o vencedor DocLisboa 2011, com a atribuição do Grande Prémio Cidade de Lisboa para melhor longa ou média-metragem.

Outras sugestões:

  Amigos Improváveis (Intouchables)
Ano: 2011
Género: Comédia, Drama
Elenco: François Cluzet, Omar Sy e Anne Le Ny
Na sequência de um acidente de parapente que o deixou tetraplégico, Philippe (François Cluzet), um aristocrata francês de meia-idade, decide contratar alguém que o apoie nas suas rotinas diárias. É então que conhece Driss (Omar Sy), um jovem senegalês de um bairro problemático, recém-saído da prisão. Driss é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função, porém Philippe, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Assim, com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão díspares vão encontrar coisas em comum que ninguém julgaria possíveis, nascendo entre eles uma amizade que, apesar de improvável, se tornará mais profunda a cada dia. Realizado por Olivier Nakache e Eric Toledano, uma comédia dramática baseada no livro autobiográfico "Le Second Soufflé", escrito por Philippe Pozzo di Borgo. O filme, o mais visto em França em 2011, é já a película francesa mais rentável de sempre. O dinheiro arrecadado com a venda dos direitos da adaptação do livro foram doados a uma associação de ajuda a portadores de deficiência motora.

  Comprámos um Zoo! (We Bought a Zoo)
Ano: 2011
Realização: Cameron Crowe
Género: Drama, Comédia
Benjamin (Matt Damon) vive o luto da mulher recém-falecida ao mesmo tempo que tenta dar sentido à vida de Dylan e Rosie, os seus dois filhos. Determinado a não se deixar abater pela amargura, resolve dar uma volta à sua vida. Assim, demite-se do seu emprego como jornalista, vende tudo o que tem e compra um jardim zoológico à beira da falência. Ali, ele vai conseguir não apenas ensinar aos filhos a força necessária para superar a perda e lutar pelos seus sonhos, como também reencontrar a serenidade do amor em Kelly (Scarlett Johansson), uma mulher que, tal como ele, acredita nos "20 segundos de coragem" fundamentais para que algo de transformador possa acontecer... Um filme de Cameron Crowe ("Quase Famosos", "Vanilla Sky", "Elizabethtown"), é baseado na história real de Benjamin Mee, ex-jornalista do The Guardian, relatada no livro We Bought a Zoo: The Amazing True Story of a Young Family, a Broken Down Zoo, and the 200 Wild Animals That Change Their Lives.

  A Vingança de Uma Mulher (A Vingança de Uma Mulher)
Ano: 2012
Realização: Rita Azevedo Gomes
Argumento: Rita Azevedo Gomes
Género: Drama
Um lugar na Europa, séc. XIX. Roberto (Fernando Rodrigues) é um "bon vivant". A sua vida é levada entre o aborrecimento e as tentativas frustradas de fugir dele. Um dia, enquanto procurava os prazeres da carne e julgava que nada o poderia surpreender, conhece uma cortesã (Rita Durão) que lhe revela algo absolutamente inesperado: ela foi, em tempos, a esposa do duque de Sierra Leone. Depois de o seu marido assassinar o grande amor da sua vida, mergulhada em desespero e revolta, jurou a maior e mais cruel vingança de uma mulher: atacando a sua honra, torna-se prostituta. Aquele momento vai mudar Roberto, que reconhece o vazio de toda a sua existência por nunca ter conhecido o verdadeiro amor. Um filme de Rita Azevedo Gomes ("O Som da Terra a Tremer", "Frágil como o Mundo"), é uma adaptação livre de um dos mais famosos contos do francês Barbey d'Aurevilly (1808 - 1889), publicada na obra "Les Diaboliques" em 1874.
Fúria de Titãs (Wrath of the Titans)
Ano: 2012
Realização: Jonathan Liebesman
Argumento:  Dan Mazeau e David Johnson
Género: Acção, Aventura
Dez anos volvidos sobre a vitória contra Kraken, o colossal monstro marinho, Perseu (Sam Worthington), filho de Zeus (Liam Neeson) e de uma humana, leva uma vida tranquila numa pequena aldeia de pescadores educando e vendo crescer o seu filho pequeno. Porém, na dimensão divina, os deuses, enfraquecidos pela falta de fé dos humanos, estão perigosamente perto de perder o domínio sobre os cruéis Titãs e seu líder temível, Cronos, pai de Zeus, Hades e Poseidon. Há muito dominado por eles e aprisionado no mundo subterrâneo do Tártaro, Cronos prepara vingança. É então que Hades (Ralph Fiennes) e Ares (Édgar Ramírez), unindo forças com ele, concordam em raptar Zeus. Perseu torna-se então na última esperança dos que querem derrotar o mal. E assim, com a ajuda de Andromeda (Rosamund Pike), Agenor (Toby Kebbell) e Hephaestus (Bill Nighy), ele faz uma longa viagem pelo interior da terra em busca de Zeus, o único capaz de trazer de novo a paz e a ordem ao Olimpo e ao mundo dos homens. Realizado por Jonathan Liebesman ("Terror na Escuridão", "Invasão Mundial: Batalha Los Angeles"), é a sequela do filme "Confronto de Titãs" de 2010.
Sinopses: Cinecartaz Público