terça-feira, 31 de maio de 2011

Jesse Plemons, David Warshofsky e Laura Dern juntam-se ao elenco de "The Master", de Paul Thomas Anderson


Agora com as questões de financiamento resolvidas, o próximo filme de Paul Thomas Anderson, as novidades sobre The Master (ainda título provisório) começam a surgir.

Segundo a Variety, os actores Jesse Plemons (Friday Night Lights) e David Warshofsky (There Will Be Blood) juntaram-se ao elenco já composto por Joaquin Phoenix (Walk the Line) e Philip Seymour Hoffman (Magnolia). Também parece que a actriz Laura Dern (Blue Velvet) juntar-se-á ao elenco do filme num papel ainda não revelado, mas que se suspeita ser o da esposa de Lancaster Dodd, fundador da Igreja Cientologista.

As filmagens do filme começam já dia 13 de Junho.

Leia também:

Snape surge em poster individual de "Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2"

Alan Rickman e a sua personagem Snape têm hoje direito a um poster individual de Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2, capítulo final da saga Harry Potter.



O filme estreia em Portugal a 14 de Julho deste ano.

Leia também:

Vencedores do Passatempo Trust - Perigo online


Aqui ficam os vencedores deste passatempo que poderão assistir ao filme ainda hoje. Relembramos que as sessões começam às 21.30 nos cinema UCI do Arrábida Shopping e do El Corte Inglés.
O levantamento dos bilhetes deverá acontecer até meia-hora antes da sessão, com apresentação do documento de identificação respectivo.

GAIA - UCI, ARRÁBIDA SHOPPING
Ricardo Filipe de Castro Bastos
Mafalda Rocha Silva Freitas Calisto
Andrea Isabel Pinto Coelho
João Carlos Morais
Fernando Jorge Monteiro Ribeiro

LISBOA - UCI, EL CORTE INGLÉS
Tânia Andreia Anjos Martins
Lília João Talhinhas Alexandre
Tânia Micaela Barros Fernandes
Marina de Carvalho Pinho
Ricardo Miguel Pinheiro Martins

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Meek's Cutoff, por Carlos Antunes


Título original: Meek's Cutoff
Realização: Kelly Reichardt
Argumento: Jonathan Raymond
Elenco: Michelle Williams, Bruce Greenwood, Paul Dano e Will Patton

Comecemos desta vez ao contrário, destacando as interpretações. E logo três num único filme que não deverá chegar aos lugares que as premeiam.
Michelle Williams, Bruce Greenwood e Will Patton destacam-se no que é uma forte interpretação de grupo. Não por serem os actores mais conhecidos mas por aplicarem o seu talento na elevação da qualidade que se uniformiza entre os restantes. A interpretação de Greenwood rivaliza mesmo com a de Jeff Bridges em True Grit, se alguém se lembrar de comparar.
Interpretações individuais a servirem o grupo a servir o olhar sobre a dureza do percurso que leva estes colonos ao Oeste prometido mas nunca aparecido.
O grupo de descobridores em busca do Oeste Americano tem tantas mulheres quantos homens, além de algumas crianças.
Kelly Reichardt foca-se mais nas mulheres, por se esperar que sejam os seres mais fracos. Mas olhando-se para como elas surgem, caminhando enquanto os homens conduzem as carroças ou montam os cavalos, percebemos que não é assim.
As mulheres têm mais determinação e mais certezas mas a pouco e pouco deixam de ser um grupo para se destacar entre elas a individualidade de Emily Tetherow (Williams) que é a única a enfrentar o guia que os perde e que é a única a ajudar o índio que capturaram.
Ela começa a tomar decisões mesmo sem as pronunciar, porque o seu carácter é o único a elevar-se quando o dos outros socumbe às dificuldades.
Mesmo essas decisões não são sinónimo de sucesso e o filme leva-nos pelas paisagens vazias até onde o olhar alcança no meio de caravanas sem o encanto das canções à luz da fogueira.
Um percurso de perigos verdadeiros, que eram a falta de água e de perspectivas, enquanto os ataques dos inídios são histórias contadas, possivelmente, para dar emprego aos homens de temperamento irritável e gatilho sempre pronto, como Stephen Meek.
O filme não termina com um destino para as suas personagens. Nem com a chegada ao local que procuram nem a chegada da morte.
Nada é resolvido porque aqui interessa a dureza do percurso e a incerteza da própria travessia. Isso é aquilo com que o filme nos deixa pois como diz Stephen Meek, os seus destinos já estão traçados, resta-lhes cumpri-los e continuar andando.
Como nós que entramos nesta experiência. Meek's Cutoff não é um filme para se olhar de longe.


Les Amours Imaginaires, por Carlos Antunes



Título original: Les Amours Imaginaires
Realização: Xavier Dolan
Argumento: Xavier Dolan
Elenco: Xavier Dolan, Monia Chokri e Niels Schneider

Les Amours Imaginaires esteve, durante bastantes dias, perto de ganhar o prémio do público no festival e eu consigo dizer exactamente porquê.
Por ser um filme de uma juventude cool e de tendências (sexuais mais evidentes, mas não exclusivas) soltas e envolventes. Por ser um agradável filme à conta de escolhas musicais inteligentes, filtros de cor aplicados a contento e câmara lenta a aproximar-se do abuso. Por ser um filme belo, ao fim e ao cabo, mesmo que a espaços.
Dito isto, Les Amours Imaginaires não tem nada de tão singular como isso. Trata-se de um triângulo amoroso de um casal de amigos atraídos pelo mesmo rapaz. Casal que se afasta à medida que a inveja toma conta do tratamento que empregam um com o outro. E casal que se transforma, sem critério, na imagem dos ídolos datados da sua nova paixão, sem que isso contribua para que ele os olhe mais de forma acesa.
Quando a história se torna interessante, já Nicolas recusou tanto Francis como Marie, acaba tudo. Com Nicolas a tentar recuperar as amizades (que o preenchiam ou que eram o seu verdadeiro amor, ficamos sem saber) e com a promessa do mesmo círculo de vício para Francis e Marie que olham um novo Nicolas ao longe.
As verdadeiras dores dos três personagens tão vagos começariam a ver-se aí. As suas transformações, acidental a de Nicolas e intencionais dos restantes, em objectos de desejo ao gosto do outro são mera introdução mas acabam a ocupar o filme todo.
Ou quase, já que de permeio com o seu triângulo amoroso inconcretizável, o filme lança uma série de testemunhos filmados ao jeito de confissão a um psicólogo.
Alguns dos testemunhos - ou daquilo que conseguimos retirar dos seus fragmentos - são mais interessantes do que a história central. Outros são banais. Mas todos eles são estranhos à narrativa e a sua presença é uma forma fácil de acumular experiências que comprovem a epígrafe, "A única verdade é o amor para lá da razão.".
Só que nenhuma personagem no filme, apesar do seu comportamento tonto, está para lá de um comportamento razoável que passasse despercebido em sociedade.
Xavier Dolan tem talento para realizador mas ainda não tem um critério para o que fazer com esse talento - a citação da Nouvelle Vague chega a ser exagerada. Já como argumentista beneficiaria de uma ajuda externa.
Será um nome a seguir, mas a semi-apoteose precoce que vai recebendo parece exagerada e contraproducente.



Confirmados subtítulos e datas de estreia dos dois filmes de "The Hobbit"



A New Line Cinema, Warner Bros. Pictures e a MGM confirmaram hoje os títulos oficiais dos dois filmes de The Hobbit, bem como as suas datas de estreia. Conforme já anunciado neste blogue, mas agora com confirmação oficial, o primeiro filme receberá o título The Hobbit: An Unexpected Journey e estreará a 14 de Dezembro de 2012, enquanto o segundo chamar-se-á The Hobbit: There and Back Again e terá honras de estreia a 13 de Dezembro de 2013.

Revelamos ainda as últimas novidades em relação aos filmes de Peter Jackson e que ainda não tínhamos tido oportunidade de divulgar aqui no blogue. O actor britânico Benedict Cumberbatch, que interpretou o papel de Sherlock Holmes na série da BBC de nome Sherlock, juntou-se ao elenco de The Hobbit, voltando a contracenar com Martin Freeman que também trabalhou na série, neste caso como Dr. Watson. Também Stephen Fry (Gosford Park) entrará no filme, no papel de The Master of Laketown. Este é um governante ganancioso, mas benevolente, de uma cidade que vive atormentada pelos ataques do dragão Smaug. A ele junta-se Ryan Gage (Outlaw), como o seu assistente Alfrid e Conan Stevens (Game of Thrones) no papel do orc Azog (na foto acima surge com Peter Jackson). Confirmado ainda está o regresso de Orlando Bloom no papel de Legolas e Hugo Weaving como Elrond.

Grande parte destas informações tem sido revelados pelo próprio Peter Jackson na sua página oficial de Facebook, onde revelou até, há cerca de um mês atrás, que o filme estaria a ser filmado a 48 fps contra os habituais 24 fps, o que marcará numa grande evolução do cinema actual, com uma enorme melhoria de imagem e um 3D que não causará fadiga ocular.

Draco Malfoy em poster individual de "Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2"

Depois do hiato do fim-de-semana, regressaram os posters das personagens de Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 2. O destaque de hoje é Draco Malfoy, personagem interpretada pelo jovem actor britânico Tom Felton.



Embora estes posters não tenham inovado nada em relação aos dos filmes anteriores, a verdade é que não deixa de ser curioso observar e comparar a transformação física dos actores, já que se passaram dez anos desde Harry Potter and the Sorcerer's Stone (2001). O capítulo final da saga Harry Potter chegará a Portugal a 14 de Julho deste ano.

Leia também:

Ariel Awards 2011: Os nomeados



Foram anunciados os nomeados aos Ariel Awards 2011, os prémios cinematográficos da Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas. O filme El infierno é o que mais nomeações obteve: catorze no total. Chicogrande teve oito nomeações, enquanto que Abel e Biutiful, ficaram empatados com sete nomeações cada. Os vencedores serão anunciados já dia 7 de Maio, na Cidade do México.

Melhor Filme
Abel
Chicogrande
El infierno

Melhor Realizador
Felipe Cazals por Chicogrande
Luis Estrada por El infierno
Diego Luna por Abel

Melhor Actriz
Karina Gidi por Abel
Mónica del Carmen por Año bisiesto
Maricel Álvarez por Biutiful
Úrsula Pruneda por Las buenas hierbas

Melhor Actor
Javier Bardem em Biutiful
Damián Alcázar em El infierno
Demián Bichir em Hidalgo, la historia jamás contada
Hansel Ramírez em La mitad del mundo

Melhor Actriz Secundária
María Rojo em El infierno
Carolina Politti em Hidalgo, la historia jamás contada
Luisa Huertas em La mitad del mundo
Ofelia Medina em Las buenas hierbas

Melhor Actor Secundário
Daniel Martínez em Chicogrande
Ernesto Gómez Cruz em El infierno
Joaquín Cosio em El infierno
Juan Ignacio Aranda em Hidalgo, la historia jamás contada

Melhor Revelação
Cristopher Ruiz-Esparza em Abel
Gerardo Ruiz-Esparza em Abel
Natan Machado Palombini em Alamar
Iván Rafael González em Chicogrande

Melhor Argumento Original
Agusto Mendoza e Diego Luna por Abel
Michael Rowe e Lucía Carreras por Año bisiesto
Luis Estrada e Jaime Sampietro por El infierno

Melhor Fotografia
Rodrigo Prieto por Biutiful
Damián García por Chicogrande
Guillermo Granillo por El atentado
Damián García por El infierno

Melhor Montagem
Miguel Schverdfinger por Abel
Stephen Mirrione por Biutiful
Mariana Rodríguez por El infierno
Mario Sandoval e Antonio Serrano por Hidalgo, la historia jamás contada

Melhor Banda Sonora Original
Gustavo Santaolalla por Biutiful
Alejandro Giacomán por Hidalgo, la historia jamás contada
Enrico Chapela por Somos lo que hay
Rodrigo Garibay e Matías Barberis por Vaho

Melhor Som
Rodolfo Romero e Manuel Carranza por Alamar
Samuel Larson e Santiago Núñez por Chicogrande
Pablo Lach e Santiago Núñez por El infierno

Melhor Direcção Artística
Lorenza Manrique por Chicogrande
Sandra Cabriada e Ezra Buenrostro por El atentado
Salvador Parra e María José Pizarro por El infierno
Lorenza Manrique por Las buenas hierbas

Melhor Guarda-Roupa
Paco Delgado por Biutiful
Gilda Navarro e Adolfo Ramírez por El atentado
Mariestela Fernández por El infierno
Josefina Echeverría por La mitad del mundo

Melhor Maquilhagem
Alessandro Bertolazzi por Biutiful
Carlos Sanchez por Chicogrande
Eduardo Gómez por El atentado
Roberto Ortiz por El infierno

Melhores Efeitos Visuais
Sergio García Francia e Raúl Luna por De día y de noche
Alejandro Valle por Las buenas hierbas
Ángel M. Huerta e Armando Guajardo por Seres génesis

Melhores Efeitos Especiais
Daniel Cordero por El atentado
Alejandro Vázquez por El infierno
Sergio Jara por Hidalgo, la historia jamás contada
Alejandro Vázquez e Efeccine Mobile por Somos lo que hay

Melhor Primeira Obra
Alamar, de Pedro González Rubio
Año bisiesto, de Michael Rowe
La mitad del mundo, de Jaime Ruiz Ibáñez

Melhor Documentário
El árbol olvidado, de Luis Rincón
La cuerda floja, de Nuria Ibáñez
La historia en la mirada, de José Ramón Mikelajáuregui
La vida loca, de Christian Poveda
Un día menos, de Dariela Ludlow

Melhor Curta-Metragem de Ficção
Busco empleo, de Francisco Valle
El último canto del pájaro Cú, de Alonso Ruiz Palacios
La mina de oro, de Jacques Bonnavent
En aguas quietas, de Astrid Rondero

Melhor Curta-Metragem Documental
Casa Cuna, de Alicia Segovia Juárez
Extravíos, de Adriá Campmany Buisán
Hasta la punta de los dedos, de Alejandro Murillo Martínez
Río Lerma, de Esteban Arrangoiz

Melhor Curta-Metragem de Animação
Luna, de Raúl Cárdenas e Rafael Cárdenas
Martyris, de Luis Felipe Hernández
Moyana, de Emiliano González
Xochimilco 1914, de Colectivo Viumasters

Melhor Filme Latino-Americano
El hombre de al lado, de Mariano Cohn (Argentina)
José Martí: el ojo del canario, de Fernando Pérez (Cuba)
También la lluvia, de Iciar Bollaín (Espanha)

Maricel Álvarez, actriz de Biutiful, junta-se ao elenco de "Bop Decameron", de Woody Allen



Depois de revelar o seu talento a todo mundo, interpretando o papel de Marambra, uma mulher bipolar e alcóolica, no filme Biutiful, a actriz argentina Maricel Álvarez juntar-se-á ao elenco do novo filme Woody Allen.

A actriz ainda não tem papel definido, mas esta participação poderá ditar a sua internacionalização definitiva. Maricel Álvarez junta-se assim ao elenco composto por grandes nomes como Penélope Cruz, Alec Baldwin, Jesse Eisenberg, Ellen Page e Roberto Benigni.

De nome Bop Decameron, o filme consistirá em quatro histórias distintas. Duas delas serão com personagens americanas em Roma, enquanto as restantes terão personagens italianas também na capital de Itália. Nenhuma destas histórias se cruzará. Estreia em 2012.

Leia também:

domingo, 29 de maio de 2011

Trailer internacional de "One Day"



Depois do trailer destinado ao mercado norte-americano, chegou um novo trailer do filme One Day, a fim de promovê-lo no Reino Unido.

<a href="http://video.msn.com/?mkt=en-gb&brand=v5%5E800x450&from=sp&vid=cf47846b-85fe-4960-9bba-341020638de0&src=FLCP:sharebar:embed:null" target="_new" title="Exclusive Movie Trailer: One Day">Video: Exclusive Movie Trailer: One Day</a>

O trailer inclui novas imagens e uma visão mais interessante da história adaptada do livro homónimo que se tornou um bestseller internacional. Protagonizado por Anne Hathaway (Rachel Getting Married) e Jim Sturgess (Across the Universe), One Day centra-se em Dexter e Emma, que se conhecem na faculdade, no ano de 1988, um dia antes da formatura, onde acabam por seguir caminhos diferentes. Há medida que os anos passam e mesmo a viverem vidas separadas - completamente distintas das expectativas que tinham - continuam a encontrar-se nesse mesmo dia, 15 de Julho, todos os anos.

O filme é realizado por Lone Scherfig, realizadora de An Education (2009) e estreia a 8 de Julho nos Estados Unidos.

Leia também:

XVI Globos de Ouro portugueses: Vencedores na categoria de Cinema



Decorreram hoje os XVI Globos de Ouro portugueses, que homenagearam o que de melhor se fez na Moda, Desporto, Música, Teatro e Cinema. Na secção de cinema, o grande vencedor foi Mistérios de Lisboa, que venceu nas três categorias para as quais estava nomeado.

Melhor Actriz
  • Maria João Bastos em "Mistérios de Lisboa"

Melhor Actor
  • Adriano Luz em "Mistérios de Lisboa"

Melhor Filme
  • Mistérios de Lisboa, de Raúl Ruiz

Leia também:

Passatempo 72 Horas


Realizado por Paul Haggis, realizador vencedor de um Oscar e duplamente nomeado enquanto argumentista ao serviço de Clint Eastwood, 72 Horas é um thriller que se diferencia dos que habitualmente costumam chegar às salas.
Está agora em DVD e o Split Screen vai oferecer três exemplares aos seus leitores



Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 3 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Post Mortem, por Carlos Antunes


Título original: Post Mortem
Realização: Pablo Larraín
Argumento: Pablo Larraín
Elenco: Marcelo Alonso, Alfredo Castro e Amparo Noguera

Post Mortem baseia-se no confronto entre a individualidade e os acontecimentos globais que são, neste caso, os que levam à morte de Salvador Allende.
A individualidade é a de Víctor, escriturário da morgue que um dia é chamado a assistir à autópsia do próprio presidente.
Mas o mais importante na vida de Víctor continuará a ser uma relação com uma corista envelhecida e anorectica. Uma relação na qual ele permanece iludido, já que ela mal lhe responde.
Estática, frígida e insensibilizada, assim é a mulher que ele ajuda a sobreviver à revolução só para a ver acabar na cama com outro.
Mas é o seu próprio estado de paralisia emocional que o leva a optar por tal mulher.
A sua vida esvaziada, supomos que preenchida somente pela burocracia e pelos mortos, leva-o a esse comportamento de cavaleiro andante de boas intenções mal direccionados, que falha sempre a recompensa que lhe é devida.
O problema é que a história está desequilibrada. O trabalho de Víctor não contribui para acentuar a sua caracterização e nem os eventos do Chile parecem algo mais do que um pormenor.
O filme é enfraquecido pelos eventos que o suplantam e que, com isso, desviam as atenções da sua história, essa sim singular.


Matou a família e foi ao cinema, por Carlos Antunes



Título original: Matou a Família e foi ao Cinema
Realização: Júlio Bressane
Argumento: Júlio Bressane
Elenco: Márcia Rodrigues, Renata Sorrah e Antero de Oliveira

De Bressane apenas conhecia dois dos seus filmes mais recentes e, possivelmente, dos mais visíveis e evidentes, Dias de Nietzsche em Turim e Cleópatra.
Fui ver este, um dos seus primeiros, exactamente a propósito do seu título, um dos mais sugestivos e intrigantes para qualquer cinéfilo.
O que se vê é a efusividade da violência em pequenos casos de crimes passionais embora cada um com uma vertente diferente.
Os segmentos não se cruzam, não se ligam, a não ser por culpa de um segundo plano narrativo que se intromete e vem confundir as contas do que o espectador julga esta a seguir.
Um filme dentro do filme, intitulado Perdidas de Amor, que acaba por ser citado por outras personagens que se revêm no filme mas que parecem ser as do próprio filme.
É a metalinguagem da metalinguagem e o desafio maior à expectativa da narrativa fácil. A aceitação de quais os planos que formam a parte central de Perdidas de Amor e quais os que nos encaminham para esse outro filme não é fácil.
Mas Bressane vai mais longe, pois com o filme dentro do filme está a filmar cenas que abordam o espectador, que são interpretadas apontando ao plano que está de fora da tela.
Só há uma comparação possível para Bressane neste filme, mesmo que o seu método de "filmagem em caos" seja de uma estética inigualável por qualquer outro cineasta que me recorde. Essa comparação é com Michael Haneke e o seu Funny Games, um exercício tão radical como este.
Uns chamavam-lhe confuso, outros chamavam-lhe desafiante. Todos se lembrariam dele muito depois da saída da sala.




sábado, 28 de maio de 2011

Versão bootleg do trailer de "The Girl With Dragon Tattoo", de David Fincher



Foi reportado durante esta semana que um red band trailer do remake The Girl with the Dragon Tattoo, de David Fincher, estaria a ser exibido em alguns cinemas europeus. Entretanto foi confirmado que o trailer destinado ao mercado norte-americano seria divulgado ainda durante a próxima semana. Contudo, uma versão bootleg do red band trailer foi colocada online, divulgando assim as primeiras imagens do filme:



No filme conseguimos ouvir uma versão da música "Immigrant Song", dos Led Zeppelin, interpretada por Karen O. e Trent Reznor (este último responsável pela banda sonora do filme, após ter ganho o Óscar com The Social Network, também de David Fincher).

The Girl with the Dragon Tattoo será protagonizado por Rooney Mara (The Social Network) e Daniel Craig (Casino Royale). O filme estreia a 21 de Dezembro de 2011 e é anunciado no trailer como o «feel bad movie of Christmas».

Leia também:

Passatempo Gomorra


Queremos continuar a dar boas oportunidades aos nossos leitores, por isso temos hoje cinco exemplares da edição (simples) de Gomorra para oferecer.



Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 3 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Finisterrae, por Carlos Antunes


Título original: Finisterrae
Realização: Sergio Caballero Lecha
Argumento: Sergio Caballero Lecha
Elenco: Pau Nubiola, Santi Serra e Pavel Lukiyanov


O Fantástico como elemento de estranheza no seio do naturalismo. Um elemento de estranheza que se tornará, finalmente, familiar e acolhedor.
Assim é Finisterrae, um filme que está disposto a dar uma história a sentir, a de dois fantasmas no Caminho de Santiago para recuperarem a vida.
Sem efeitos, há uma abertura de possibilidades ao que o espectador pode percepcionar. É o percurso que importa, com cada uma das etapas a constituir um belo quadro para o qual se olha e nele se projecta o entendimento e o sentimento próprio mais do que se retira algo que o realizador tenha querido tornar evidente.
Cada paragem é a nossa realidade transformada num evocativo lugar de mistério, transformador da nossa crença sensorial.
Há aqui traços de ironia para com a religiosidade e há, até, uma espécie de confronto de um dos fantasmas com outros elementos fantásticos com quem se cruzam.
No entanto, não há convencionalidade que ajude os espectadores menos aptos para este filme que é memorável ou não fosse este, também, um dos filmes mais brilhantemente fotogrados que vão poder ver.




Rubber, por Carlos Antunes



Título original: Rubber
Realização: Quentin Dupieux
Argumento: Quentin Dupieux
Elenco: Stephen Spinella, Roxane Mesquida e Wings Hauser

Um pneu, dolorosamente só olhando os seus irmãos pneus sendo queimados, stalker de uma mulher por quem se apaixona e o causador de uma série de assassinatos numa cidade do interior americano.
A série B que o filme usa como ponto de partida serve como forma de chamar o público que tem de aceitar, ao entrar na sala, a mais bizarra premissa de cinema.
Ou seja, o jogo de atracção e aceitação já foi jogado com o público antes da sessão e, a partir daí, conta-se com um público disposto a submeter-se à experiência.
Uma experiência sobre si mesmo, pois este é um filme que olha para o que é o espectador, a meio caminho entre a metáfora e a tradução física limite.
As perguntas que ficam no ar são sobre a resiliência do público perante o que o filme (não) lhe dá, sobre tudo o que aceita ver porque tal lhe é oferecido, a sua submissão ao que se vê, sobre a justiça sua exigência de uma narrativa linear.
Ver Rubber é o público a olhar para si mesmo e a ter de interrogar-se se estará em condições de continuar a ser público. Mas, nessa perspectiva, é também um filme cujo público, na maioria, será o errado, pois aqueles que vão ver o filme são já capazes de operarem como críticos (e críticos de si mesmos).
Aí regressamos à premissa,tão absurda que poderá levar um público sedento de novidades e estranhezas a ver algo inesperado.


 

O Meu Bom Inimigo, por Carlos Antunes



Título original: Min bedste fjende
Realização:
Oliver Ussing
Argumento: Oliver Ussing e Søren Grinderslev Hansen
Elenco: Nikolaj Støvring Hansen, Rasmus Lind Rubin e Clara Bruun Sandbye

O Meu Bom Inimigo foi para mim a repercussão de A Onda ao abordar a facilidade da transformação ideológica grupal.
Mas baixando a um nível etário ainda menor, o filme tem um poder de choque maior, mostrando como o comportamento grupal é uniforme no seu interior anónimo, mas igualmente como é altamente mutável nos extremos onde a violência é predominante, favoravel ou desfavoravelmente.
Um poder de choque que passa, igualmente, por uma criatividade da violência que parece demasiado natural na imaginação ainda demasiada aberta destas crianças.
Em que outra idade poderia parecer tão natural e tão versátil o sadismo de utilizar as fagulhas de um foguete como substituto de um chicote?
O filme usa bem o próprio universo infantil - um Mangá como manual de comportamento, por exemplo - para nos mostrar personagens maduras, capazes de iniciarem padrões de comportamento que deveriam estar adiados mais 3 ou 4 anos.
Mas é essa reacção que se tem de esperar quando a percepção de violência e perda de inocência são adiantadas elas próprias diversos anos no processo de crescimento destes miúdos.
A sua reacção depois, é a de cerrar fileiras dentro de si mesmos, subir os degraus de comportamento para que cheguem de vítimas a bullies.
E mesmo quem começou como vítima, desde que assuma o comando, terá seguidores: cobardes submissos ao poder, independetemente de quem o tenha.
Já agora, Rasmus Rubin, se for bem cuidado, poderá ser um óptimo actor. Neste momento conjuga o melhor da criança-actor e do adolescente irado. Tem momentos em que é assustador e as suas feições são memoráveis.




Trailer britânico de "Don't Be Afraid of Dark"



A produção apadrinhada por Guillermo del Toro, o thriller de terror Don't Be Afraid of the Dark ganhou um interessante e atmosférico trailer com destino ao mercado britânico, revelado pela revista Empire:



Don't Be Afraid of the Dark é baseado num filme homónimo produzido para a televisão, em 1973, sobre uma jovem que vai viver com o pai e a sua namorada e que descobre criaturas demoníacas debaixo das escadas. Bailee Madison (Brothers), Guy Pearce (Memento) e Katie Holmes (Dawson's Creek) fazem parte do elenco.

Com realização de Troy Nixey e argumento de Guillermo del Toro e Matthew Robbins, o filme estreia a 18 de Agosto deste ano.

Leia também:

Obituário: Jeff Conaway


05 de Outubro de 1950 - 27 de Maio de 2011

Faleceu, aos 60 anos de idade, o actor Jeff Conaway, após ter passado uma semana em coma. Os aparelhos que o mantinham ligado à vida foram desligados por decisão da sua família. A causa do coma não está ainda definida, mas suspeita-se de overdose de medicamentos. Tornou-se especialmente conhecido por Grease (1978) onde interpretou o papel de Kenickie. Foi nomeado a dois Globos de Ouro de Melhor Actor Secundário pelo seu desempenho na série Taxi (1978-1983). Actualmente existem quatro trabalhos do actor em pós-produção a estrear este ano e em 2012.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Split Screen Scenes (XLVII)


Parks and Recreation (2009) | Sugerido por Pedro Ponte

Vencedores do passatempo "Pele"



O DVD de Pele, realizado por Fernando Vendrell, faz parte de uma edição limitada de 500 exemplares à venda nas lojas FNAC, distribuída pelo Bosque Secreto. Os vencedores do passatempo que receberão um exemplar em casa são:

Daniela Sofia Martins Caetano
Nuno Miguel Nunes Magarreiro

Parabéns!


Passatempo Bright Star


Bright Star - Estrela Cintilante foi um filme apreciado por quem o viu aqui no blogue.
Temos, por isso, cinco exemplares desta edição DVD para oferecer aos nossos leitores para que possam descobrir se concordam ou não connosco.
Os prémios estão a uma pergunta de distância.



Regulamento:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 2 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos aleatoriamente entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Filme de Ace Attorney oficialmente confirmado



Começou como um rumor, após o cineasta japonês Takashi Miike ter dito em entrevista que se encontrava a adaptar ao cinema um videojogo da Nintendo DS. Foi agora oficialmente confirmado que esse filme será uma adaptação de Ace Attorney: Phoenix Wright.

O filme será protagonizado por Hiroki Narimiya (Azumi) no papel de Phoenix Wright, um advogado de defesa famoso por dar a volta a casos dados como perdidos. Já Takumi Saitô (RoboGeisha) será o rival Miles Edgeworth e Mirei Kiritani como a assistente de Wright, Maya Fey.

O filme estreará no Japão na Primavera de 2012.

Leia também: