segunda-feira, 31 de maio de 2010

Novo trailer de "Scott Pilgrim vs. The World"



Após chegar aos 100 mil fãs na sua página do Facebook e conforme prometido, foi divulgado um novo trailer de Scott Pilgrim vs. The World:



O filme é uma adaptação da banda desenhada de Bryan Lee O'Malley. Na história, Scott Pilgrim (Michael Cera) é um rapaz de 23 anos que precisar lutar e derrotar os sete ex-namorados de Ramona Flowers (Mary Elizabeth Winstead) para que conquiste o seu coração.

Com realização de Edgar Wright (Hot Fuzz), Scott Pilgrim vs. The World estreia a 13 de Agosto de 2010.

Aquário, por Carlos Antunes


Título original: Fish Tank
Realização: Andrea Arnold
Argumento: Andrea Arnold
Elenco: Katie Jarvis, Charlotte Collins, Kierston Wareing, Michael Fassbender

Fish Tank inscreve-se numa tradição de realismo dramático a que, sinceramente, não pertence.
Ao seu conteúdo que coloca em evidência a decadência suburbana inglesa, a forma procura uma poesia dessa mesma decadência que não se justapõe com coerência ao que o filme quer relatar.
Imageticamente o filme está, claramente, à procura de conquistar um público - de festivais sobretudo, diria - desligando-se da necessidade de relatar a decadência também através de um olhar impassível e até mesmo voyeurista sobre tal ambiente.


Há que reconhecer, no entanto, o mérito do filme ao trabalhar um complexo conjunto de relações sem cair no melodrama simplista.
Num núcleo muito restrito de filha-mãe-namorado ensaiam-se tanto as dinâmicas violentas das famílias encerradas num ambiente de confronto do qual não sabem escapar - por não saberem exprimir outras emoções -, como as complexidades das relações sexuais de duvidosa moral, seja pela traição ou pelo envolvimento de uma menor.


Mas os dois talentos maiores envolvidos no filme, um revelado pertencendo a Katie Jarvis e outro confirmado pertencendo a Michael Fassbender, mereciam que o filme fosse para lá de um mero reconhecimento de que evita o melodrama ao cingir este conjunto de relações.
Tais talentos mereciam que o filme arrancasse dessas relações um sentido muito maior de tragédia, de irreversível mudança do paradigma de cada uma destas vidas.
As vidas continuam como sempre, amedontradas por um momento, mas logo depois esquecidas do que acabou de ocorrer.


Os dois talentos mereciam, acima de tudo, que não houvesse tantas sugestões dentro da narrativa que enveredam para o esquecimento e que não houvesse esse sentido metafórico mal utilizado para o Aquário como o local onde a protagonista se fecha voluntariamente para daí tentar a sua fuga.
Fish Tank parece demasiado composto para uma audiência sequiosa de dar apreço público a um "pequeno" filme a elevar-se para lá da sua (humilde) origem.
O seu realismo está repleto de acessórios que o negam e, assim, lhe retiram a força do drama que é a sua essência.



Jack Bender irá realizar piloto de "Alphas"


Jack Bender, produtor executivo de LOST e realizador de mais de 30 episódios da série (incluindo todos os finais de temporadas), foi contratado pela SyFy para realizar um episódio piloto de 90 minutos para a série "Alphas". Previamente conhecida como "Section 8" e desenvolvida pela cadeia norte-americana ABC, esta será agora a nova aposta da SyFy e, caso obtenha a luz verde, terá Jack Bender como produtor executivo.

Os fãs de Heroes irão querer estar atentos a este projecto: visto que a série foi cancelada, Alphas poderá preencher o vazio criado, uma vez que também será centrada num grupo de pessoas comuns com poderes extraordinários. As capacidades psíquicas avançadas destas pessoas permitem-lhes resolver casos que o FBI, a CIA e o Pentágono são incapazes de decifrar, mas os protagonistas irão muitas vezes fazer justiça com as próprias mãos.

Alphas é da autoria de Zak Penn, escritor por trás de sucessos como "X-Men: The Last Stand", "Fantastic Four" e "The Incredible Hulk", em colaboração com Michael Karnow, e o início das gravações está previsto para o verão em Toronto.

Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, por Carlos Antunes


Título original: Prince of Persia: The Sands of Time
Realização: Mike Newell
Argumento: Boaz Yakin e Doug Miro

Eis o filme que contradiz Robin Hood!
Ainda é possível ver no ecrã uma aventura entretida e luminosa, desprendida e animada.
Sem grandes manipulações de personalidade ou tribulações sobre um reflexo do negrume realista do mundo, uma aventura colorida e de sorriso fácil.


Onde Robin Hood tentou ignorar e anular as anteriores encarnações do seu herói, Prince of Persia assume a memória de um Cinema que sabe não poder emular, mas que lhe está na genealogia. Qualquer outra forma de encarar as suas origens (no seio do Cinema) seria impossível e desonesta.
Prince of Persia, mais evidentemente através dos cenários, recorda as duas (magníficas) versões de The Thief of Bagdad.
Não tem, depois, o mesmo talento inato ou a mesma matéria-prima para igualá-los, por isso mantem-se tal como foi concebido, uma aventura com destino certo.


O filme não tinha como prosseguir por um caminho de complexidade, para o qual nem sequer tem narrativa suficiente.
Em vez disso aposta numa composição visual que se pode dizer ser quase sempre eficaz e, nem por isso, sem a ponta de exagero que os blockbusters hoje pedem.
Não nos reserva surpresas de incontestado deslumbramento, mas motiva emoções sem procurar o engano da montagem.


Tal como não reserva surpresas no que ao elenco diz respeito. Falo de surpresas como as de um Jack Sparrow no franchise que mais evidentemente tem comparação com este.
Ainda assim, Jake Gyllenhaal é um actor sólido e versátil que, mais do que estar à vontade, tem vontade de entrar neste papel, como que a cumprir um sonho de criança; Gemma Arterton é uma boa escolha para o acompanhar, provocante e irritante como uma princesa do calibre dela deve ser; e Ben Kingsley é um senhor de classe, ele sim a ter uma personagem de contornos mais complexos na trama.
O destaque, no entanto, fica com Alfred Molina, secundário divertidíssimo, essência maior de um filme deste género. Com algumas tiradas bem escritas e melhor executadas, ele é bem sucedido em arrancar risos a uma plateia já entretida mas não liberta de uma certa rigidez.


Prince of Persia foi planeado e executado com talento. O seu brilho é o possível para um objecto cinematográfico assim, mas não deixa de estar presente.
No fundo é um caso raro de um filme a cumprir o seu propósito de escapismo, se assim lhe quisermos chamar, sem atravessar a barreira de exagero que leva a que o tédio se instale.
Não é um novo The Thief of Bagdad, já o disse, mas não deixa de merecer uma lembrança.



The Hobbit já não será realizado por Guillermo del Toro


Ao fim de quase dois anos de envolvimento no projecto, Guillermo del Toro anunciou que se irá afastar do projecto "The Hobbit", largando assim o cargo de realizador das duas prequelas da trilogia "The Lord of the Rings". No entanto, irá continuar a colaborar com Peter Jackson até à revisão final dos guiões e garante que irá apoiar a transição para um novo realizador. Todos os problemas financeiros dos estúdios MGM (que têm constantemente adiado o arranque das filmagens e continuam sem solução à vista) fizeram com que este projecto se tornasse incompatível com os restantes projectos do realizador que, em declarações ao fan-site The One Ring, deseja o melhor à equipa de produção.

Peter Jackson, por sua vez, mostra-se compreensivo em relação à decisão de Guillermo del Toro, que sempre manteve a equipa a par das suas dificuldades. Ainda assim, Jackson não tenciona realizar os dois filmes, por incompatibilidade com os seus restantes projectos, estando agora à procura de um novo realizador à altura deste projecto. A transição não deverá afectar os trabalhos de pré-produção e os dois filmes continuam agendados para estrear em Dezembro de 2012 e Dezembro de 2013.

A carta de George Lucas aos produtores de LOST


Ainda antes da exibição do episódio final de LOST, George Lucas enviou publicamente uma carta aos produtores da série, Damon Lindelof e Carlton Cuse, revelando-se um grande admirador e congratulando-os pelo excelente trabalho. Seguem-se as palavras do realizador:


Congratulations on pulling off an amazing show. Don’t tell anyone… but when ‘Star Wars’ first came out, I didn’t know where it was going either. The trick is to pretend you’ve planned the whole thing out in advance. Throw in some father issues and references to other stories — let’s call them homages — and you’ve got a series.
In six seasons, you’ve managed to span both time and space, and I don’t think I’m alone in saying that I never saw what was around the corner. Now that it’s all coming to an end, it’s impressive to see how much was planned out in advance and how neatly you’ve wrapped up everything. You’ve created something really special. I’m sad that the series is ending, but I look forward to seeing what you two are going to do next.

Damon e Carlton, fãs assumidos da saga "Star Wars", incluíram diversas referências aos filmes ao longo da série, incluindo um episódio centrado num personagem que viaja no tempo até 1977 e tenta enviar a sua própria versão do "The Empire Strikes Back" para o realizador George Lucas, que teria acabado de estrear o primeiro filme. Em resposta imediata à carta recebida, Damon Lindelof pediu desculpa por tudo o que disse em relação às prequelas – o escritor criticou múltiplas vezes o facto destes filmes introduzirem uma explicação científica para a Força (quebrando a mística que sentia em relação aos Jedi), algo que o incentivou a deixar muitas coisas por explicar em LOST. 

domingo, 30 de maio de 2010

Passatempo Ouviste falar dos Morgans?


O ícone de comédias românticas Hugh Grant e Sarah Jessica Parker, que em breve voltará ao grande ecrã com O Sexo e a Cidade 2, finalmente juntos na comédia inesperada Ouviste Falar dos Morgans? da Sony Pictures Home Entertainment, lançada em DVD e Blu-Ray no passado dia 26 de Maio.
Do escritor e realizador de Música e Letra e Amor Sem Aviso, dois filmes que já contavam com Hugh Grant, trata-se de uma comédia romântica sobre um casal de Nova Iorque que assiste a um homicídio e entra num programa de protecção de testemunhas na pequena cidade de Wyoming. Estes dois citadinos vão ter de sobreviver à intempérie, a ursos, ar fresco, e a conviverem se quiserem sair desta situação com vida.
No filme entra também Sam Elliot (Ghost Rider) e Mary Steenburgen, vencedora de um Oscar de Melhor Actriz Secundária por Melvin e Howard, em 1980.



O DVD traz uma longa lista de extras em que se destacam os Comentários do realizador Marc Lawrence e dos protagonistas Hugh Grant e Sarah Jessica Parker, bem como o Making Of.
Além disso, também diversos documentários acompanham a edição: Cowboys e Cosmopolitas: um documentário sobre o casting; Park Avenue vs. A Pradaria: um documentário sobre a moda; Documentário: Uma cena de ursos; Cenas Adicionais; Apanhados; Documentário: Especial internacional.


Para se habilitarem a um dos três DVDs do filme que temos para oferecer, têm apenas de responder criativamente - e num máximo de 50 palavras - ao desafio que vos propomos inspirado pelo título do filme.
Não há limites para aquilo que podem responder, mas esperamos que impere o bom senso nas participações.



Regulamento:
- O passatempo decorre até às 16:00 do dia 6 de Junho, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de preencher o formulário aqui apresentado com todos os dados solicitados.
- Os premiados serão escolhidos por um júri constituído por elementos do Split Screen entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- O envio dos prémios ficará a cargo do Split Screen, não sendo este responsável por quaisquer danos ou extravios dos mesmos.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Entrevista a Hugh Grant

Temos hoje, com o inestimável apoio da Sony Pictures Home Entertainment, a possibilidade de apresentar uma entrevista a Hugh Grant em exclusivo para Portugal. A entrevista vem a propósito da sua participação no filme Ouviste Falar dos Morgans?, cujo lançamento em DVD acabou de acontecer no nosso país.

Aliás, a propósito desse lançamento, teremos uma outra iniciativa ainda durante o dia de hoje. Tanto o texto de introdução como a entrevista em si se encontram na sua versão original. Esperamos que os nossos leitores não se incomodem com isso, pois a nossa intenção foi proporcionar-lhes algo de novo aqui no blog! Esperamos que desfrutem!



Making Did You Hear About The Morgans? provided Hugh Grant with a host of memorable experiences. There was the majestic backdrop provided by filming in the wilds of New Mexico, the welcome chance to work alongside Sarah Jessica Parker and the opportunity to renew his successful collaboration with writer and director Marc Lawrence.

And then there was Bart the Grizzly Bear - one of the more colourful co-stars to share the screen alongside the urbane Englishman. Bart proved to be a rather demanding star, he jokes, as well as an impressive beast with a voracious appetite.

I’ve come across some Prima Donnas in my life but nothing like Bart the Bear,” he laughs. This was Bart’s 21st film or something – he works all the time – and he refused to come out of his trailer until he’d been showered from head to foot and given 20 cans of iced tea, which he eats.

“He puts them in his mouth, or his trainers does, he chomps them and swallows them, 20 in a row. And then he comes out and all the crew and actors are given a lecture about how to treat him.

“You’re not allowed to look in his eye and then if he hits his mark everyone has to cheer and applaud and say ‘yah, Bart, you’re amazing!’ And then he’s given a frying pan full of whipped cream and then his trainer wrestles him to the ground and they cuddle each other for twenty minutes.

“Actually it was fascinating and it made me quite jealous and I insisted that Marc do the wrestling thing to me after good takes from there on.”

Grant is bombarded with romantic comedy scripts. What, then, gets through on his radar? “I know it when I see it,” he says. “It really is just that simple - what I judge to be good writing, which means that, number one, you want to turn the page because you want to know what happens next - that’s vastly important - and then if it’s a comedy, it’s got to make me laugh. Those two things are surprisingly rare.”

Did You Hear About The Morgans? clearly met that exacting criteria. It is, says Grant, a romantic comedy with a compelling story and a lot of finely observed humour. And Grant’s self-deprecating charm made him the perfect foil for Sarah Jessica Parker as they play a husband and wife who have to flee their comfort zone in Manhattan after witnessing a murder, into the safety of a Witness Protection Programme.

The Morgans are whisked away to the rugged, rural charm of Wyoming where life for this ultra sophisticated pair of city dwellers is very different indeed. There are no chic restaurants, no BlackBerrys and their floundering relationship is put under even more strain than it was amidst the skyscrapers and luxury stores in the Big Apple.

We’re a high end New York couple, explains Grant – she’s a successful real estate person and I’m a successful lawyer – and very urban and then we witness a murder and get sent into the Witness Protection scheme in a tiny cowboy town in Wyoming.

“But the trick is that we’re actually a married couple who are having problems and we’ve been split up for three months when our story starts and so it’s not an ideal time to be sent away together. But, enchantingly, the experience gradually appears to be healing our marriage.”

The actor has clearly found a creative soul mate with Marc Lawrence and Did You Hear About The Morgans? is their third film together, following Two Weeks Notice and Music and Lyrics, which were both huge box office hits.

“This one has been cooking for years,” says Grant. “And in many different manifestations. It was originally called Faith Buffalo and it was about a New York girl who goes into the Witness Protection scheme and then – because he is incapable of making a film without me – he made it into a film about a couple who go into the Witness Protection scheme. So it’s been a long gestation period but it has evolved into the film we have now.”

The key to this successful teamwork starts with the writing. Quite simply, says Grant, Lawrence has a brilliant eye for a romantic comedy script and then knows instinctively how to translate that into compelling images on the screen. He also makes it look deceptively easy, says his star.

“I like his jokes,” he says. “I think he writes great jokes. I find his stuff charming and it has a kind of innocence.

“Marc is incredibly, generously, collaborative and not in a bullshit way, which you sometimes come across, where they’re having to sort of placate the tricky, the leading actor.

“I think he actually quite values my opinions, listens to them and we have a laugh - we have a laugh on the set and actually, we’re both deeply pessimistic human beings and rejoice in that together.

“And, oddly enough, I find him to be one of the most intelligent people I’ve ever met which is frightening to some in that his career has all been in mass entertainment rather than any arty farty stuff.

“But like a lot of those clever people I know they’re more interested in mass entertainment than they are in being arty – Richard Curtis another good example.”

Grant has worked with Curtis on no less than five occasions – Four Weddings and a Funeral, Notting Hill, Bridget Jones’s Diary and Bridget Jones: The Edge of Reason were all written by Curtis, and Love Actually, which Curtis wrote and directed

“Yes, they are similar in many ways,” he says. “They’re both highly intelligent and they’re both interested in entertaining enormous amounts of people instead of a few people in North London or wherever.”

Grant had worked with Sarah Jessica Parker once before on the thriller Extreme Measures. The actress, who plays the ultimate New York icon in Sex and the City, was perfect to play a dyed in the wool, ultra chic Manhattan girl about town in Did You Hear About The Morgans?

“I have to say she fitted in ridiculously well, because, although we couldn’t call her a miserablist, like us, she is the female equivalent of Marc Lawrence in that she’s deep, deep New York, every fibre of her,” says Grant.

“And you know, they can sit for hours and talk about where you can get the best pizza and where you can get the best bagels and what particular Yiddish swear word their grandparents used to use, and I actually started to feel left out, I felt like the elder child when a new child is born in the family. My nose was out of joint slightly.

“She was the ideal partner for me really because she was as terrified as I always am, before the film started - I mean really, properly terrified. And on our first day together we really couldn’t speak during the first take, just little noises came out of our mouths.

“But that was very bonding experience and we gradually got more and more comfortable with each other and it came to the point where we used to beg Marc to shoot us always in a two shot, because if we all felt that we were in the same frame together, we felt cosy and relaxed, and we hated doing close ups.

“We worked together when we did a thriller together, with her as my sort of love interest, back in 1997. And she was adorable then, but we didn’t bond then in quite the same way that we did on this film. And you know, I pretty much hate everyone, and I actually like Sarah Jessica Parker and I’m rather proud of that.”

The production filmed in and around Santa Fe in New Mexico for Wyoming and Grant loved spending time in a part of the United States that he’d never visited before. Although, he jokes, his director and co-star weren’t quite so enamoured with their separation from their natural habitat, New York.

“There are a lot of beasts in this film, including Bart the Bear, of course. And Sarah Jessica was very brave for a woman who had never set foot outside Manhattan,” he laughs.

“She was plucky but it wasn’t her cup of tea and it certainly wasn’t Marc Lawrence’s cup of tea. He just stood there, snot pouring out of his nose, unable to speak with the dust – he couldn’t cope at all.

“I quite liked it, I have to say. I’d never been to the Wild West before and I was thrilled actually by people having guns and cowboy hats – I didn’t know that they still did that.

“There was a notice outside one of our sets when we shot a big rodeo scene, a serious notice that said ‘no concealed weapons’ because a lot of our crew and extras, carried guns. You don’t really come across that at Shepperton Studios in London, you know..”

As well as sharing a memorable scene with that grizzly, Grant also had to spend a good deal of time on horseback. Parker claims that he is an accomplished rider – Grant, typically, won’t hear it.

“Well that’s not true. Basically I’m very frightened of horses, I don’t like it when it stops, he jokes. “And you never know when they are suddenly going to just lash out and knock all your teeth out, like they did to my poor cousin Rachel.”

But he was very impressed with the magnificent beauty of New Mexico. “The crew all stayed in Santa Fe and Sarah Jessica and I moved out to a sort of health resort out in the mountains and I have to say it was incredibly beautiful, sitting there in the evening with a big margarita in your hand, watching the sun go down while the local hippies – and every seems to be a hippy in Santa Fe –did fire dances and things like that.

“I love filming on location and right at the end of the New Mexico phase of the film we needed to shoot in a place that was so remote there was no hotel anywhere so we agreed, in a moment of drunkenness before the film started, that we would actually camp out and so we all lived in our trailers, like gypsies, and it was unbelievably good fun.”

Grant was born and raised in London and after leaving Oxford University, where he studied English, worked in several jobs – writing radio commercials, a spell as an assistant grounds man at his favourite football club, Fulham FC - before concentrating on acting.

His first leading role came with Merchant Ivory’s period drama Maurice and he quickly established himself as one of the most talented young actors on the UK scene working with the directors as diverse as Roman Polanski (Bitter Moon) and Ken Russell (The Lair of The White Worm).

Starring in Four Weddings and a Funeral brought Grant international recognition and he went on to star in several huge box office hits including Sense and Sensibility, Mickey Blue Eyes, Notting Hill, Bridget Jones’s Diary, About A Boy, Bridget Jones: The Edge of Reason and Music and Lyrics.

Q and A follows:

Q: How are things?

A: They’re excellent, thank you very much.

Q: Did Marc talk to you about Did You Hear About The Morgans? when you were working together before?

A: This one has been cooking for years. and in many different manifestations. It was originally called Faith Buffalo and it was about a New York girl who goes into the Witness Protection scheme and then – because he is incapable of making a film without me – he made it into a film about a couple who go into the Witness Protection scheme. So it’s been a long gestation period but it has evolved into the film we have now.

Q: Did You Hear About The Morgans? is your third film with Marc and you clearly like working with him. Why?

A: That’s hard to answer because in many ways it’s a nightmare. (laughs)

Q: Go on try…

A: I like his jokes. I think he writes great jokes I find his stuff charming and it has a kind of innocence.
Marc is incredibly, generously, collaborative and not in a bullshit way, which you sometimes come across, where they’re having to sort of placate the tricky, the leading actor.

Q: Do you like to have input into a script yourself?

A: I do and I think he actually quite values my opinions, listens to them and we have a laugh - we have a laugh on the set and actually, we’re both deeply pessimistic human beings and rejoice in that together. And, oddly enough, I find him to be one of the most intelligent people I’ve ever met which is frightening to some in that his career has all been in mass entertainment rather than any arty farty stuff. But like a lot of those clever people I know they’re more interested in mass entertainment than they are in being arty – Richard Curtis another good example.

Q: So in comes Sarah Jessica Parker into this mix, this well-oiled machine, how did she get on?

A: I have to say she fitted in ridiculously well, because, although we couldn’t call her a miserablist, like us, she is the female equivalent of Marc Lawrence in that she’s deep, deep New York, every fibre of her, and you know, they can sit for hours and talk about where you can get the best pizza and where you can get the best bagels and what particular Yiddish swear word their grandparents used to use, and I actually started to feel left out, I felt like the elder child when a new child is born in the family. My nose was out of joint slightly.

Q: You were usurped…

A: I was usurped (laughs)

Q: She’s very good at comedy as she’s proved with Sex and the City. Did you find her a good partner?

A: Actually, I really like Sex and the City. I’m a fan. And she was the ideal partner for me really because she was as terrified as I always am, before the film started - I mean really, properly terrified. And on our first day together we really couldn’t speak during the first take, just little noises came out of our mouths. But that was very bonding experience and we gradually got more and more comfortable with each other and it came to the point where we used to beg Marc to shoot us always in a two shot, because if we all felt that we were in the same frame together, we felt cosy and relaxed, and we hated doing close ups.

Q: Didn’t you work together before?

A: We worked together when we did a thriller (Extreme Measures) together, with her as my sort of love interest, back in 1997. And she was adorable then, but we didn’t bond then in quite the same way that we did on this film. And you know, I pretty much hate everyone, and I actually like Sarah Jessica Parker and I’m rather proud of that.

Q: I spoke to her a couple of weeks ago and she was very complimentary about you..

A: Oh good. Did she gush to you a bit?

Q: She gushed, not only suitably, but convincingly too.

A: Charming.

Q: For the benefit of people who haven’t seen Did You Hear About The Morgans? Describe the plot to me…

A: We’re a high end New York couple – she’s a successful real estate person and I’m a successful lawyer – and very urban and then we witness a murder and get sent into the Witness Protection scheme in a tiny town in Wyoming. But the trick is that we’re actually a married couple who are having problems and we’ve been split up for three months when our story starts and so it’s not an ideal time to be sent away together. But, enchantingly, the experience gradually appears to be healing our marriage.

Q: Sarah Jessica was saying that there are a lot of animals in this film…

A: Yes, there are a lot of beasts in this film, including Bart the Bear, of course. And Sarah Jessica was very brave for a woman who had never set foot outside Manhattan. She was plucky but it wasn’t her cup of tea and it certainly wasn’t Marc Lawrence’s cup of tea. He just stood there, snot pouring out of his nose, unable to speak with the dust – he couldn’t cope at all. I quite liked it, I have to say. I’d never been to the Wild West before and I was thrilled actually by people having guns and cowboy hats – I didn’t know that they still did that. There was a notice outside one of our sets when we shot a big rodeo scene, a serious notice that said ‘no concealed weapons’ because a lot of our crew and extras,carried guns. You don’t really come across that at Shepperton Studios in London, you know..

Q: Sarah Jessica seemed a little traumatized by a scene that she was talking about, about when she has to milk the cows…

A: Yes, she milks cows…

Q: Did you have to do that?

A: No, no milking for me, but I had to ride a bit and I had to be attacked by a bear…

Q: Ah, I heard about the bear. What was he like or she like, I have no idea what the sex of the bear was..

A: The bear was a gentleman. A gentleman bear and a massive Prima Donna. I’ve come across some Prima Donnas in my life, but nothing like Bart the bear. This was about Bart’s 21st film, he works all the time, refused to come out of his trailer until he’d been showered from head to foot, and given twenty cans of ice tea, which he eats, you put them in his mouth, or his trainer does, he chomps them and swallows them, 20 in a row, and then he comes out and all the crew and actors are given a lecture about how to treat him. You’re not allowed to look in his eye and then if he hits his mark, everyone has to cheer and applaud, and say, 'yay Bart, you’re amazing.' And then he’s given a frying pan full of whipped cream, and then his trainer wrestles him to the ground and they cuddle each other for twenty minutes. You do take two, and it was fascinating and actually it made me quite jealous and I insisted that Marc do the wrestling thing to me after good takes from there on after the rest of the film.

Q: But did you insist on the whipped cream?

A: Not in my mouth.

Q: Sarah Jessica also said that you are good with horses…

A: Well that’s not true. Basically I’m very frightened of horses, I don’t like it when it stops. You never know when they are suddenly going to just lash out and knock all your teeth out, like they did to my poor cousin Rachel.

Q: Did you enjoy filming in New Mexico? Out in the wilds…

A: Yes I did. The crew all stayed in Santa Fe and Sarah Jessica and I moved out to a sort of health resort out in the mountains and I have to say it was incredibly beautiful, sitting there in the evening with a big margarita in your hand, watching the sun go down while the local hippies – and every seems to be a hippy in Santa Fe –did fire dances and things like that. I love filming on location and right at the end of the New Mexico phase of the film we needed to shoot in a place that was so remote there was no hotel anywhere so we agreed, in a moment of drunkenness before the film started, that we would actually camp out and so we all lived in our trailers, like gypsies, and it was unbelievably good fun.

Q: Good films all start with a good script and a good romantic comedy has to have a good script. Does Marc let you have input into the script when you work together?

A: Yeah, very much so and that, we probably went through, I don’t know, fifteen drafts, maybe more, before we came up with one we started with. When he’s writing he’ll send pages and I’ll send him notes and there are other people giving notes as well, we’ve been a team with the people at Castle Rock for a long time, and so yeah, as I said before, it is incredibly collaborative. And then on the day as you’re shooting, we shoot a few takes absolutely as written, and then there will be several where I’ll start adding things, sometimes funny, sometimes embarrassingly unfunny, and one of the nice things about getting to trust someone like him or even Sarah Jessica, you know you trust someone when you dare to be unfunny, when you try something and you can both go off to go ‘fuck, that was lame..’ So yeah, it’s very collaborative like that, but he is the real genius.

Q: You’ve also had a very fruitful partnership with Richard Curtis over the years, are they similar?

A: Yeah they are in many ways, as I said, they’re both highly intelligent, they’re both interested in entertaining enormous amounts of people instead of a few people in North London or whatever. And I do send Richard notes, not in quite the same way that I do with Marc.

Q: How do you choose a film these days? I mean, you must get so many offers, but what gets your attention?

A: I know it when I see it. It really is just that simple - what I judge to be good writing, which means that, number one, you want to turn the page because you want to know what happens next, that’s vastly important, and then if it’s a comedy, it’s got to make me laugh. Those two things are surprisingly rare.

Q: Have you ever been tempted to do a script yourself?

A: Yes, very much so.

Q: And is that something that you might do, or you’ve been working on?

A: I do have a few ideas I must say. But I suffer a kind of paralysis or inertia where I don’t seem to get anything done, I don’t know why.

Q: Are you still following the fortunes of your favourite football club, Fulham FC, in the premiership in England?

A: Yes, but I’m not the fan I was when they were in the lower divisions. I’m slightly repulsed by the premiere league and the whole thing has lost it’s romance for me a bit.

Q: And I know you are still playing golf…

A: Yeah, I still have my golf problem. I’m trying to kick it because it’s not attractive. But yeah, I mean I can’t pass a mirror without trying a new swing move.

Q: What’s the handicap now Hugh?

A: It’s been the same for five or six years, it’s eight.

Q: Well that’s not bad…

A: Yeah well, it’s a very expensive eight.

Q: Well, you must have played some amazing courses.

A: I have and I’m very spoiled like that. My favourites are the Scottish ones – I love Scottish golf.

Q: And what’s on the horizon for work? Any new film projects you can tell me about?

A: Well, I’m flirting with a few things, but I probably am not ready to really share them yet, I’m afraid. I’ll keep you posted…

Split Screen Scenes (XIX)


When Harry Met Sally... (1989), de Rob Reiner | Sugerido por Pedro Ponte

Box Office Portugal - Robin Hood na liderança pela segunda semana consecutiva



Perdeu uma sala de cinema e bem mais de metade dos espectadores, mas mesmo assim, Robin Hood, continua a ser o filme mais visto da semana em Portugal.

Box Office Portugal - Top 10
Semana de 20 a 26 de Maio de 2010


Agora em 86 salas de cinema, Robin Hood perdeu mais de 60 mil espectadores em relação à semana de estreia, mas mesmo assim consegue manter-se no primeiro lugar do top português. Esta semana obteve 52.311 espectadores. Em segundo lugar, tivemos a surpreendente entrada do reboot de Pesadelo em Elm Street, que apesar das péssimas críticas e de ter estreado em apenas 35 salas de cinema, conseguiu ser visto por 18.676 pessoas.



Com esta entrada, Ex-Mulher Procura-se e Homem de Ferro 2 desceram uma posição cada, enquanto que o novo filme de Werner Herzog, Polícia Sem Lei, entra para o quinto lugar com 9.768 pessoas. Como Treinares o Teu Dragão e Confronto de Titãs ocupam a sexta e sétima posição, respectivamente, enquanto que a comédia Juventude em Revolta estreia com 3.310 espectadores, em oitavo lugar.

Já o filme italiano Eu Sou Amor ocupa o nono lugar, numa entrada directa com 2.619 espectadores em apenas 3 salas de cinema. Um Sonho Possível continua a finalizar a tabela dos filmes mais vistos da semana, tendo agora um total de 124.184 espectadores acumulados em 63 dias.

John Hurt fecha o elenco de "Melancholia", de Lars von Trier



John Hurt foi confirmado há já algum tempo como uma nova aquisição para o elenco de Melancholia, de Lars von Trier. Não é a primeira vez que o actor trabalha com o realizador dinamarquês: foi o narrador de Dogville (2003) e Manderlay (2005).

O actor completa assim o elenco do filme que foi considerado pelo produtor Peter Aalbæk Jensen como "um belo filme sobre o fim do mundo". As filmagens começam em Julho, na Suécia e o filme deve estrear em 2011.

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Clip de "The Special Relationship"

Estreou ontem na HBO, o telefilme com argumento de Peter Morgan: The Special Relationship. O filme narra o caso protagonizado pelo ex-presidente Bill Clinton e a estagiária Monica Lewinsky ocorrido em 1995, focando-se também na sua relação com o primeiro-ministro Tony Blair e George W. Bush.

Eis o clip de The Special Relationship:



Bill Clinton é interpretado pelo actor Dennis Quaid e Michael Sheen volta a interpretar Tony Blair. Hope Davis interpreta o papel de Hillary Clinton. Além das elogiadíssimas interpretações destes três actores, a crítica norte-americana indica também uma quase certa nomeação do telefilme para a categoria correspondente dos Emmys.

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A Era dos Ignorantes, por Carlos Antunes


Título original: L'âge des Ténèbres
Realização: Denys Arcand
Argumento: Denys Arcand
Elenco: Marc Labrèche, Diane Kruger, Sylvie Léonard e Caroline Néron

Não tenho ilusões sobre a invisibilidade de um filme como este, mas é caso de triste espanto ver que um filme do autor de O Declínio do Império Americano e As Invasões Bárbaras se estreia numa única sala do país.
Claro que, por outro lado, depois de ver o filme, nem mesmo essa única sala parece uma opção lógica.
Desde logo porque o filme chega com, pelo menos, três anos de atraso e, igualmente, porque no seu estilo muito particular não conseguirá um público.


Um Quebec tornado inócuo, onde a palavra "negro" está proibida por lei, onde é impossível fumar a menos de 1 km de qualquer edifício oficial - patrulhas dedicam-se somente a capturar os infractores - e onde os danos causados a propriedade pública em caso de acidente são divididos equitativamente entre todos os envolvidos - sejam vítimas ou culpados -, cai afinal no absurdo.
E nesse absurdo a vida de um funcionário público parece ainda mais caricata e sem sentido.
Por isso é que o protagonista se liberta da realidade e vive do escapismo sexual da sua imaginação, tornando submissa a sua chefe, salvando da homossexualidade a sua bela colega e proporcionando à estrela de cinema um universo faustoso onde Rufus Wainwright é o bardo.
Aliás, mesmo quando vive a realidade sujeita-se a uma que é perfeitamente irreal, levado pela sua nova namorada(?) para uma recriação da Idade Média onde deverá lutar por ela para que ela o recompense... apenas com um vislumbre dos seus seios!


Mas por mais que queiramos sentir o desafio do burlesco de uma vida assim decorrida, a verdade é que sentimos que o filme se está a perder.
Como se também o filme tivesse perdido o contacto com a realidade a ser caricaturada, seguindo por ali fora sem saber onde pretende chegar.
Nem o retrato da vida do protagonista nem da vida social se completam, ambas são hilariantes em determinado momento mas não ficam como imagem absoluta do absurdo particular ou global em que vivemos!


A Era dos Ignorantes poderia ter sido uma desgarrada crónica do absurdo do "sistema", sem concessões.
Uma mistura da alienação de Tati com o humor mais escandaloso e radical do continente americano.
Poderia ter sido mas não chegou lá por, na sua imaginação crescente, ter querido contemplar mais do que deveria.



sábado, 29 de maio de 2010

Obituário: Dennis Hopper


17 de Maio de 1936 - 29 de Maio de 2010

Faleceu, aos 74 anos de idade, o actor Dennis Hopper, vítima de um cancro na próstata com que lutava há já algum tempo. O actor tornou-se conhecido pela sua rebeldia e energia com que marcou o cinema. Chegou a ser nomeado para o Óscar de Melhor Argumento Original por Easy Rider (1969) e Melhor Actor Secundário em Hoosiers (1986).

LOST em DVD e Blu-Ray: 6ª temporada e colecção completa

Foram finalmente reveladas as caixas das edições em DVD e Blu-Ray da última temporada de LOST e da série completa, assim como os extras incluídos. A colecção completa irá incluir todos os extras já presentes em cada uma das temporadas, num total superior a 30 horas de material bónus. As diferentes edições serão lançadas nos EUA a 24 de Agosto.


Na caixa da sexta temporada, serão incluídas versões comentadas para os episódios "LA X", "Dr. Linus", "Ab Aeterno" e "Across the Sea". Além disso, estarão disponíveis os seguintes extras:
  • Bloopers e cenas cortadas;
  • "The End: Crafting a Final Season" – documentário que acompanha os principais desafios dos produtores no desfecho da série;
  • "A Hero's Journey" – uma análise dos sobreviventes do Oceanic 815;
  • "See You In Another Life, Brotha" – os mistérios dos flash-sideways;
  • "LOST on Location" – cenas dos bastidores, incluindo entrevistas aos actores e equipa de produção
  • Novo capítulo na história da Ilha, pelos produtores Damon Lindelof e Carlton Cuse.
Spoilers [seleccionar o texto para ler]: Acerca deste "novo capítulo", foi revelado que irá funcionar como uma cena perdida da série, com cerca de 14 minutos, sobre o tempo em que Hurley e Ben viveram como Número 1 e Número 2 na Ilha. [Mais informações aqui]
A caixa da colecção completa trará ainda os seguintes conteúdos, exclusivos desta edição:
  • Visitas guiadas à ilha de Oahu, onde a série foi criada, acompanhadas por actores e membros de produção;
  • Documentário sobre o fenómeno à escala global em que a série se tornou, incluindo eventos como a San Diego Comic-Con e festas organizadas por fãs;
  • Um olhar humorístico e emocional sobre todos os personagens que morreram na série;
  • Os 16 episódios de "LOST Slapdown", em que os produtores são confrontados por celebridades e os Marretas com questões acerca da temporada final.
Além dos conteúdos adicionais, a caixa irá incluir os seguintes objectos de colecção:
  • Uma réplica da Ilha;
  • Um jogo de Senet, incluindo tabuleiro com as pedras pretas e brancas, idêntico ao apresentado na sexta temporada de LOST;
  • Guia exclusivo dos episódios;
  • Uma Ankh, símbolo bastante presente ao longo da série;
  • Uma caneta de luz negra.
Embora não haja confirmação, é possível que a caneta de luz negra permita encontrar alguma mensagem escondida na caixa, que seja apenas visível quando exposta a esta luz.

Terceiro poster de "Eat, Pray, Love"

Eat, Pray, Love acabou de ganhar mais um poster:



Com Julia Roberts, Richard Jenkins, Javier Bardem, Billy Crudup e Viola Davis, o filme estreia a 13 de Agosto nos Estados Unidos.

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Andrea Riseborough e Oscar Isaac no novo filme de Madonna



Depois da saída de Ewan McGregor e Vera Farmiga do novo filme de Madonna e de alguns problemas na produção do mesmo, foram anunciadas duas novas entradas para o elenco de W.E..

Andrea Riseborough (Happy-Go-Lucky) irá interpretar o papel de Wallis Simpson, enquanto que Oscar Isaac (Robin Hood) será o homem pelo qual a personagem de Abbie Cornish (Bright Star) se irá apaixonar.

W.E. deverá estrear em 2011.

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«Good Morning, Aman» vence 3.ª edição da Festa do Cinema Italiano



Durante a sessão de encerramento, decorrida ontem à noite, no Cinema Monumental em Lisboa, o filme Good Morning, Aman foi distinguido como o vencedor da secção competitiva do certame. Esta foi a primeira vez em que houve tal distinção, visto que nas edições anteriores, o 8 1/2 Festa do Cinema Italiano funcionou apenas como uma mostra do mesmo e nunca tinha havido uma secção competitiva.

Esta foi ainda uma aposta ganha, visto que o festival registou mais do dobro dos espectadores do ano passado.

O Segredo dos Seus Olhos, por Tiago Ramos



Título original: El secreto de sus ojos (2009)
Realização: Juan José Campanella
Argumento:
Juan José Campanella e Eduardo Sacheri
Elenco: Soledad Villamil, Ricardo Darín, Carla Quevedo, Pablo Rago, Javier Godino e Guillermo Francella

Se no início do ano já tivesse estreado em Portugal, o filme argentino vencedor do Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, a reacção teria sido diferente. Num ano em que competia, entre outros, com filmes como Um Profeta ou O Laço Branco, o sentimento de desconforto quando o vencedor foi anunciado foi grande. Agora que finalmente O Segredo dos Seus Olhos estreou no nosso país, compreendemos o porquê do seu prémio.



Juan José Campanella não é propriamente desconhecido da Academia e do movimentado meio de Hollywood. O seu ambicioso e bem-disposto O Filho da Noiva foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2002 e realizou alguns episódios de séries como Law & Order e Dr. House. E esse factor simpatia que inspira ajudou em grande parte ao seu sucesso junto da Academia. Entre cinema de autor e cinema de Hollywood, obviamente que a Academia optou pelo segundo. Mas O Segredo dos Seus Olhos obteve um prémio justo, se levarmos em conta diversos factores e mesmo não sendo o preferido, não deixamos de nos sentir satisfeitos por vermos que o prémio foi realmente bem entregue.

O segredo dos olhos é desvendado quase logo na primeira meia hora. E embora seja a partir daí que descortinamos todo o mistério, não limita em nada a visualização do filme. Mais que uma revisitação de um crime sucedido há 25 anos atrás, O Segredo dos Seus Olhos é um thriller convencional, com grande peso no melodrama e na história das personagens. O argentino segue a linha de um cinema maduro que já se fez em Hollywood há muitos anos e que deixaram de saber fazer. É um filme elegante, inteligente, de uma grande simplicidade, mas escrito e realizado de uma forma isenta e sem falhas, mesmo quando oscila entre géneros, que vão desde o thriller, passando pelo melodrama, comédia, filme de acção, até ao filme noir.



A acção passa-se no passado e no presente, acabando por se fundir numa perfeição absoluta, onde cada nível narrativo se reflecte no outro, onde a inteligência e o espírito sóbrio primam. A composição das imagens, subtil e fluida, complementa-se com os movimentos de câmara e planos descentrados de Juan José Campanella (a sua pequena marca de autor) e a fotografia acolhedora de Félix Monti (La Niña Santa).

Mas é sobretudo a nível de elenco que o filme atinge um competência raras vezes inigualável. Ricardo Darín, um dos mais competentes actores argentinos, é soberbo na forma melancólica e apaixonada com que dá vida à sua personagem, um detective já reformado e que se decide dedicar à escrita. Soledad Villamil, cantora e actriz argentina, abrilhanta o filme com a sua beleza e expressividade, que lhe valeu o Prémio Goya para Actriz Revelação. De destacar ainda a prestação de Javier Godino (Deception) e de Guillermo Francella (Rudo y Cursi).



O Segredo dos Seus Olhos é um dos melhores filmes que teremos oportunidade de ver em Portugal este ano. Um regresso à velha escola do cinema, de grande competência e elegância. É o olhar que mais interessa nesta película. O olhar apaixonado do filme, o olhar doentio, o olhar dorido, o olhar de um filme que tem muito para dar e que conta uma bela e subtil história de amor. É pelo segredo que os seus olhos transportam que viajamos para o melhor e curiosamente, mais simples, do cinema actual.

Classificação:

Obituário: Gary Coleman


8 de Fevereiro de 1968 - 28 de Maio 2010

Faleceu, aos 42 anos de idade, o actor Gary Coleman, consequência de uma queda que lhe provocou uma hemorragia cerebral, tendo estado internado em estado de coma. O actor tornou-se conhecido por uma disfunção renal que lhe prejudicou o crescimento, dando-lhe aparência de jovem, tendo ainda participado na conhecida série Diff'rent Strokes.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Inscrições abertas para Fantasporto 2011


Depois da comemoração dos 30 anos do Fantasporto, a 31.ª edição decorrerá entre 21 de Fevereiro e 6 de Março de 2011. A direcção do festival abriu agora as inscrições para apresentação de curtas ou longas-metragem para a próxima edição, abertas a produtores, realizadores, distribuidores e agentes de vendas.

Mais informações podem ser obtidas no sítio oficial do festival.

"Sangue do Meu Sangue", de João Canijo, já começou a ser filmado



A produtora/distribuidora Midas Filmes anunciou que já começou a rodagem do próximo filme de João Canijo: Sangue do Meu Sangue. O filme será filmado em oito semanas e foi pensado num processo conjunto criativo entre realizador e elenco.

Numa breve conversa que tivemos oportunidade de ter com João Canijo, a propósito da estreia de Fantasia Lusitana, o realizador já nos havia revelado que o filme poderia vir a chamar-se «Sangue do Meu Sangue, Sangue da Minha Alma» e que conta a história de uma família num bairro social dos subúrbios da Amadora.

O filme contará com vários nomes ilustres entre os quais Rafael Morais (Como Desenhar um Círculo Perfeito), Nuno Lopes (Alice), Fernando Luís (Mal Nascida), Rita Blanco (Ganhar a Vida), Anabela Moreira (Mal Nascida), entre outros. A produção do filme pode ser acompanhada pelo blogue oficial: filmesanguedomeusangue.blogs.sapo.pt.